10 Lutadores que romperam a “Muta Scale” – Top Ten #430

1 – Eddie Guerrero

Se a tal escala fosse mesmo uma coisa oficial, existisse mesmo alguma espécie de “sangrómetro” e equipas de especialistas a medir as hemorragias e a ordená-las num ranking, bem que se podia também oficializar que este era mesmo o derradeiro momento em que a escala era rompida. Mas como só tolos é que perdem tempo a listar coisas e a ordená-las numéricamente, ficamos com uma coisa abstracta.

Mas acaba por vir sempre à baila quando este momento é recordado. Sempre que se vê a forma descontrolada como o sangue jorra pela face de Eddie Guerrero abaixo, somos lembrados que esse é bem capaz de ser o combate mais sangrento que já vimos e que bem sabemos que não é para o estômago de qualquer um. E foi no Judgement Day de 2004, novamente com JBL no main event e o WWE Championship à baila. Daí a interrogação no final da entrada anterior. Em 2006, foi semelhante, foi o World Heavyweight Championhip e o mesmo JBL fez Rey Mysterio sangrar. Mas não tanto. Esta lenda aqui, sua referência, fez um blade mal feito, mais fundo que o pretendido, atingiu uma artéria e não havia forma como parar todo aquele sangramento.

A opção seria parar o combate assim que a coisa se pusesse feia. Mas já estava feia, logo de imediato. E Eddie ia acabar o combate… Quando o combate acabasse. E pintou todo aquele ringue, deixando-o num cenário a lembrar um matadouro. E fez o que tinha que fazer. A perder aquele sangue todo. Fez a sua dancinha perante um JBL legitimamente perplexo. O seu queixo devia estar tão caído como o do público em choque. Aquele homem estava de pé, mesmo com aquela perda de sangue. Foi buscar aquela força sabe-se lá onde, mas colapsou após o seu final, entrou em choque nos bastidores e sofreu com complicações deste momento por meses após o incidente. Até uma lenda falha, mesmo em questões milimétricas e esta já é complicada por si. Todos sabem os riscos. Evitemos mais casos destes, lá porque muitos adoram ver sangue, poupemos saúde, dá para sacar de uma cor sem chegar a este ponto. Capa de um manual de instruções para cuidados e riscos verdadeiros no ringue, enquanto fazem tanta coisa “falsa” é a imagem de Eddie quase a afogar no próprio sangue.

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Bom, que ricas imagens com que levaram ao longo deste ranking. Se o viram à hora do seu lançamento, a ver se calhou ser logo ali depois do jantar, para ver se ele caiu bem. Se são mais de cá vir no dia seguinte, talvez pensem duas vezes antes de vir cá logo a seguir ao almoço, ou durante, na horinha que têm livre. As devidas desculpas a quem seja mais sensível a isto. Mas palpita-me que a malta queria mesmo violência e aí está ela. Este Top Ten chega agora ao fim, sem mais imagens horrendas para vos mostrar, mas é entregue a vós para prosseguirem com a carnificina. Acrescentem outro caso de sangue aos baldes que se lembrem, que vos tenha marcado, que têm ideia que talvez tenha sido mais do que aquela famosíssima vez do Great Muta.

E para a semana há mais. Estamos nos últimos dias de Novembro, o que indica que na próxima semana, quando chegar a vós, já será Dezembro. Já entramos mesmo no espírito natalício – nego qualquer antecipação da época antes do mês chegar – e num clima de paz e amor. Sendo assim, com essa disposição, o que é que trazemos para este Top Ten? Por acaso, mais violência, o tema ainda não acabou e ainda tenho mais qualquer coisa para vos trazer, é bem capaz de ser como feche o ano! E vocês gostam pouco de pancadaria velha! Na próxima semana estaremos de volta de surpresas. Uma coisa são aqueles veteranos do hardcore de quem já esperamos loucura. Outra é quando um que não esperamos se impõe nisso e até causa alguma surpresa. Até é fixe! Então vamos recordar aí alguns. Dez lutadores que nos surpreenderam ao tornar-se mais violentos.

Já a pensar em alguns? Então vão-se preparando para cá estar na próxima semana. Até lá fiquem bem e… Pronto, agora talvez já vos possa desejar umas boas entradas ne época natalícia. Um bom começo para culminar em grande, assim é que é! Até à próxima!