8 – Kurt Angle (343 dias)
Dá para julgar por aí que… Ainda bem que ele se sentiu tão ofendido com o conteúdo da ECW quando foi lá visitar, com a possibilidade de assinar com a empresa e fazer a sua transição do wrestling olímpico para o profissional. Podia ter tido um trajecto completamente diferente. Na verdade, até na WWE dava para se antever um trajecto muito diferente, a partir do seu início.
É que Angle não foi imediatamente bem recebido. Isso de vir de ser um lutador “Olímpico” era algo que, à partida, não agradaria tanto os fãs, especialmente na Attitude Era, em que não queriam mais um menino sorridente patriota a ser muito técnico no ringue, em tempos em que queriam mais pancadaria e javardeira. Ainda por cima talvez já corresse a palavra de que Angle estava reticente com este passo na sua carreira, já que nem sempre foi grande fã deste “wrestling profissional.” Mas mudou de ideias. E os fãs também. Ainda bem. Saímos todos a ganhar.
Ao longo do início do seu percurso, lá foi juntando vaias. À maneira do colega The Rock, isso originou uma Heel Turn onde realmente pôde mostrar o carisma que realmente tinha. A sua intensidade e piada viriam a ser cada vez mais descobertas ao longo dos meses e, no ano 2000, com o povo já convencido, viria a ter um ano de luxo: vencer o torneio King of the Ring no Verão e começar uma caça ao WWE Championship, que conquistaria a The Rock, menos de um ano depois da sua conturbada estreia. O seu reinado desfrutaria de vitórias com estrelas do calibre de Undertaker ou Triple H e teria aquele tal Hell in a Cell com seis tipos. Estrela feita.
A sua conquista deu-se 343 dias depois da sua estreia, pouco menos de um ano. Dificilmente olha-se para trás e pensa-se, “Mas ele ainda era tão verde!” se vemos Angle muito pronto, logo de imediato. Como o colega e rival, Triple H, disse: nunca viu ninguém que aprendesse tudo em relação àquele negócio tão depressa. Também foi rápido a colher os bons frutos disso.
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