10 Más Feuds com Bons Combates – Top Ten #286

1 – Rey Mysterio vs Eddie Guerrero, 2005

Esta é que era. Ainda utilizado como exemplo de como as coisas no wrestling às vezes tomavam proporções descontroladas. E hilariantes. Não é por aqui que mostrarão isto a alguém com o intuito de fazer levar a sério. Mas são daquelas coisas tão parvas que se tornam as nossas favoritas por isso mesmo. Permanecerá, para sempre, como a nossa estipulação favorita de um Ladder match.

Acontece que Rey Mysterio e Eddie Guerrero eram parceiros mas Eddie fartou-se de ser o bonzinho sorridente cujos maneirismos de vilão toda a gente gostava e virou-se ao seu parceiro, com novos maneirismos de vilão muito mais dark, intensos e até arrepiantes quando ele carregava na intensidade. Precisava de uma razão além daquela de “andar a carregar o pequenote” e foram ao campo pessoal. Olha e não é que ele dizia que afinal ele é que era o verdadeiro “papi” do Dominick, o filho de Rey? Um segredo, um esqueleto no armário, era que Rey não conseguia ter filhos e então Eddie lhe cedeu o seu bebé para o criar como seu. E pronto, o homem chateou-se e agora que queria destruir a vida do ex-amigo mascarado, até queria o catraio de volta.

Tudo isto foi feito com o verdadeiro Dominick a vir à baila e em jogo em TV. Esperemos que isso não tenha causado qualquer confusão ao miúdo. Qualquer coisa, perguntemos ao psiquiatra dele que esse deve saber qualquer coisa. E sim, esse pequenino era o mesmo matulão que anda lá agora a convencer o pai a não se reformar e a carregá-lo às costas. É, o tempo passa. E claro que uma situação destas e custódias e mais isso tudo requer longos processos judiciais, muita papelada, enfim, umas complicações legais chatas como tudo. Nada disso. Aqui penduram-se os papéis da custódia por cima do ringue e eles que andem à porrada para subir o escadote para ir lá buscá-las. Assim sim. Acho que todos os problemas legais têm essa solução entre as opções, a malta é que não investiga o suficiente. É a tal nossa estipulação favorita de sempre. E que deu um combataço clássico. Afinal de contas, quem eram os dois em competição? Uns amadores quaisquer? Claro que não. Mesmo com Vickie a falhar a sua deixa, está aqui um para os livros. Já estaria só por aquela estipulação e história estrambólica por trás. Mas até que nos fez esquecer o assunto todo.


Mais um Top Ten que aqui deixei feito, espero que tenha sido a gosto, já estariam preparados e até, espero eu, já sabendo de antecedência o assunto, com os vossos exemplos na ponta da língua. Então força, é agora tempo de depositar. Comentem estes casos, aqueles com que se identificam, os que discordam e mais algum que acham que deva constar aqui, já gostei de vos ver mais participativos no anterior, não há que ter vergonha aqui.

E espero mesmo que o tema se consiga manter interessante porque, como disse, é uma série de temas inter-relacionados. Já não um oposto deste para o seguir, mas há mais dentro do mesmo género. Vamos olhar só para as histórias, sem ter em conta os combates. Vamos recordar dez histórias que começaram muito bem… mas acabaram mal. Comecem já a pensar em casos, que eu também já tenho que o fazer. Até à próxima semana, tudo de bom mesmo que estejam já a precisar de férias outra vez! Fiquem bem!

5 Comentários

  1. Oswaldinho5 anos

    Excelente artigo

  2. No #2 star power realmente era coisa que não faltava

  3. Becky Lynch5 anos

    Realmente aquele elimination match do suvivor series de 2001 foi o melhor de todos mesmo, eu acrescentaria Roman vs Lesnar da WM 31, com o lado ruim da storyline sendo o publico extremamente contra o Roman, e no fim o combate sendo muito bom e com um final que entrou pra historia.

  4. Edge5 anos

    Faltou Daniel Bryan vs Big Show, quando o Big Show tirou o Heavyweigh do Mark Henry e o Daniel Bryan fez crash in nele após o combate, foi mais forçado que Kofi e Seth juntos agora, os combates eram bons mais o Daniel Bryan vencia da forma mais forçada possivel e só foi perde o cinturão na WM contra o Sheamus na derrota histórica de 18seg

  5. JOAO PEDROOOOO5 anos

    Não concordo com a número 1. Gostei imenso da história quando a vi. Tudo aquilo fazia-me sentido pelo lado latino que o Eddie representava e nada como ouvir um “eu ando a fazer filhos pelo mundo” do Eddie para ajudar à festa.