5 – Kurt Angle vs Jeff Jarrett, 2011
Parece que há muita coisa neste ano, nesta altura da TNA e até muita coisa com Kurt Angle. Ou então é só a partir do que a minha memória consegue listar. Mas também se pode justificar que tenha sido um ano difícil, a TNA sempre foi um pouco propícia a isso e Kurt Angle é capaz de salvar quase qualquer coisa. Mas com certeza ainda se lembram destes dois às turras, a partir de assuntos pessoais, e até se devem lembrar logo de uma coisa imediatamente: isto foi demasiado longo.
Começou com um discurso de reforma de Kurt Angle, onde realmente se iniciou a feud, o que obrigou a um combate de “MMA” para manter a reforma de Angle. Que não ia ficar, claro. A coisa tornou-se pessoal envolvendo Karen Angle, agora já Karen Jarrett, trazendo à baila o divórcio entre ela e o medalhista olímpico. Também já envolvia Immortal e Fortune, porque tinham que estar metidos em tudo. Envolvia estipulações que obrigavam Angle a levar a ex-mulher ao altar numa renovação de votos de casamento com Jarrett. Envolvia mais teasers de reforma por parte de Angle. De forma bizarra, até envolveu Chyna, algo que até nem nos importaríamos e teve o seu quê de bem-vindo, se não fosse por também fazer com que Karen subisse ao ringue e originasse o único combate mau nesta confusão toda. E envolveu muitos meses a andar para trás e para a frente, quase com uma ex-mulher em jogo, que estava a ocupar muito tempo de antena, ou lá o que fosse e já era só frustrante.
Turraram durante mais de meio ano e só acabou com uma rixa no exterior, ou seja num segmento. Os combates que tiveram, até podem ter sido demasiados, mas os pelintras eram muito bons a fazê-los. Claro que Kurt Angle ainda tinha muito clássico dentro dele para sacar e Jarrett, que muitos assumem que era apenas um midcarder overpushed na WCW e que apenas fundou a sua própria companhia para continuar essa vertente, provou – mais uma vez, sinceramente – que afinal é gajo que sabe bem o que faz. Recordem o Lockdown de 2011. Ignorem aquela estipulação de “Ultra Male Rules,” lá que raio isso seja, que o combate tinha. Vale muito a pena. Porque quão recompensadora foi a feud posteriormente? Ora então, Angle avançou para o main event e para a cena do World Heavyweight Championship. Virou Heel para ganhar o título e aliou-se aos Immortal. Onde era aliado… de Jarrett. Ah… OK.
5 Comentários
Excelente artigo
No #2 star power realmente era coisa que não faltava
Realmente aquele elimination match do suvivor series de 2001 foi o melhor de todos mesmo, eu acrescentaria Roman vs Lesnar da WM 31, com o lado ruim da storyline sendo o publico extremamente contra o Roman, e no fim o combate sendo muito bom e com um final que entrou pra historia.
Faltou Daniel Bryan vs Big Show, quando o Big Show tirou o Heavyweigh do Mark Henry e o Daniel Bryan fez crash in nele após o combate, foi mais forçado que Kofi e Seth juntos agora, os combates eram bons mais o Daniel Bryan vencia da forma mais forçada possivel e só foi perde o cinturão na WM contra o Sheamus na derrota histórica de 18seg
Não concordo com a número 1. Gostei imenso da história quando a vi. Tudo aquilo fazia-me sentido pelo lado latino que o Eddie representava e nada como ouvir um “eu ando a fazer filhos pelo mundo” do Eddie para ajudar à festa.