7 – The New Day
Mais um caso que vem um pouco contra a minha ideia inicial por não ser exactamente uma história, mas sim toda uma personagem, ou grupo delas, que acabou por se ver resgatada. Até tinham uma história inicial que não ia a lado nenhum. E quando tentaram outra vez, tentaram mal. Mas caramba, que valeu a pena não terem desistido!
A primeira tentativa viu Xavier Woods, bom orador, a chamar a atenção a Kofi Kingston e Big E, a alertá-los que se tinham tornado midcarders irrelevantes e/ou piadas. E que esse grupo de Afro-Americanos revoltados devia era juntar-se e dar a volta àquilo. Como se fosse uma mini-Nation of Domination, mas com menos intensidade. Tão pouca intensidade que acabaram por largar o angle e os três foram afastados dos ecrãs até começarem a dar vinhetas que apresentavam esses mesmos três perante um coro de gospel e a chamar-se “The New Day.” Estávamos curiosos, qual era o conceito? Praticamente nenhum. Três indivíduos sorridentes a promover o “Power of Positivity.” Eram muito positivos! E… Era isso. Não tinha ainda nada do que hoje conhecemos dos New Day. E a malta reagiu mal a eles, apupava-os e aproveitava as palmas ritmadas para criar o cântico de “New Day Sucks” que hoje persiste com “Rocks” a trocar a palavra insultuosa e até adaptado a outras situações. Havia push para eles? Parecia que sim, apesar do nada que tinham na sua gimmick. Logo algo tinha que mudar.
Foram espertos. Souberam aproveitar o heat que já tinham e deixaram-nos ser intencionalmente irritantes com toda a sua alegria. Tínhamos um grupo Heel – concretizou-se o surrealismo de vermos Kofi Kingston Heel. E não é que aqueles caraças eram hilariantes quando tinham asas para serem simplesmente mais doidos? De repente toda a malta que os apupava adorava-os, rebentava uma arena à sua chegada, já tinha trocado os cânticos e basicamente… Tinham-nos em consideração como a melhor cena na divisão de equipas. A nova Face Turn deu-se sozinha porque a popularidade era imensa e mantém-se até hoje quando um deles até já chegou a WWE Champion – não posso, no momento em que escrevo, garantir que ainda o seja. Começou muito mal e deu numas das maiores estrelas actuais e com certeza recordados para sempre. Uma história em concreto? Talvez não, mas é a história dos New Day!
4 Comentários
Ainda não li esse mas quero dar uma ressalva… seus artigos aqui no site são uns dos melhores.
Excelente artigo, os Brokens foram uma grata surpresa.
Bom artigo como sempre, assim de repente podia acrescentar os The Bar que começou com uma série à melhor de 7(!!!) e acabou numa boa tag team.
Mas um que eu acho que tinha mesmo de estar na lista era o Miz, de gajo irritante de reality show até aquilo que é hoje, uma espécie de The Rock com as devidas distâncias.
Realmente o New Day tinha tudo para dar errado e foi um mega sucesso.
Saudade da storyline dos Aces & Eights. Parecia que seria péssimo e foi bem legal