10 Membros de grandes famílias sem grande sucesso – Top Ten #332

3 – David Sammartino

Usado regularmente por JBL, no seu posto de comentador em painéis do Kickoff, quando quer defender a ideia deste mesmo Top Ten: nem sempre ter um sangue de realeza indica que se tenha a mesma vocação. Utiliza Charlotte Flair como bom exemplo de alguém a seguir as passadas do nome e David Sammartino como exemplo daquele que não chega lá.

O seu nome é gigante, sozinho já traz de imediato a noção da sua importância. O nome “Sammartino” remonta-nos logo a Bruno, um dos grandes de todos os tempos, para algumas gerações mais antigas, o melhor de todos os tempos. Recordista como WWE Champion, foi de enorme importância a fazer do wrestling aquilo que nós conhecemos e para definir o conceito de babyface. O que falha à memória de muitos, e talvez até do conhecimento, é que o nome Sammartino também pertenceu a David, também ele wrestler. Que fez parte da WWE, por um só ano, o que já prova a sua notoriedade. Competiu na primeira Wrestlemania de sempre, contra Brutus Beefcake. Daí já podem calcular o quão memorável foi o combate.

Tal como toda a sua passagem, a constante necessidade de se associar ao pai provava que não dava para David Sammartino descolar e convencer o público. Tinha que ter o pai como manager, e até o fizeram sair da reforma por um tempo para ser mesmo parceiro de equipa do filho. Era da maneira que chegava a main events. Fora isso, sozinho, o nome não era suficiente para fazer mais por ele. Pode dizer-se mesmo que era o único que tinha do pai que o levasse ali, porque o talento e o carisma… Não era tão hereditário quanto isso!