1 – Rick Rude, D-Generation X
Este pode ser dos mais lembrados mas é por isto mesmo. Como o mais lembrado entre aqueles que não se lembram. Confuso? Pronto, forma de dizer que é frequente que a esbelta figura de bigode de Rick Rude é membro original dos DX. Muitos gostam de o recordar como algo a não subvalorizar, para quem quiser reduzir o núcleo a dois. Porque, no geral, é algo que passa ao lado de muitos.
Na sua fundação, eram realmente Triple H e Shawn Michaels, membros dos infames Kliq a trabalhar juntos em ringue – algo que se consta que eles queriam evitar mas naquele caso, ou era excepção ou era inevitável – e a receber ajudas. De Chyna que, só por si, já dava uma tremenda guarda-costas que chegava e sobrava para muitos. E de Rick Rude, ele a oficial “insurance policy,” o guarda-costas. Foi esse quarteto que se apresentou ao mundo e se baptizou, publicamente, como D-Generation X e começaram a adoptar as suas atitudes anti-sistema, com uma rebeldia maléfica até que a popularidade os tornasse mais anti-heróicos e de um humor colegial mais juvenil. A duração da estadia de Rude no grupo? Muito curta, três meses depois aconteceu o Montreal Screwjob, que o deixou completamente ultrajado e o fez mudar novamente de casa – a sua inserção nos DX era o seu regresso à WWE após sete anos.
A indignação com o tratamento a Bret fê-lo ligar imediatamente a Eric Bischoff – ali mesmo no balneário quente com a cólera de Bret – e a começar a tratar de um regresso à WCW, facilitado por nunca ter chegado a assinar a full time com a WWE. Transitou e reduziu a barba que lhe mudava o visual – adequado ao seu papel nos DX – ao seu bigode de marca, aparecendo com ele no Monday Nitro após gravações dias antes… Para ser transmitido e aparecer uma hora depois, com uma barba repentinamente completa no Raw. Fez história com esse grande momento feito de propósito para achincalhar, mas não se regista tanto que ele era membro dos DX imediatamente antes disso. Mais fácil associarmos Rude à sua antiga imagem narcisista e obcecada com o corpo estrutural da segunda metade da década de 80, do que com um da Attitude Era, mesmo que constasse entre os fundadores de uma das maiores entidades dessa mesma era.
Dez tipos… Que se calhar até se lembram mesmo, mas dá para perceber o tema e dá para reconhecer que estes não são os membros mais notáveis dos grupos dos quais constaram. Um tema bem mais ameno que não origine dos comentários mais acesos ou os debates da semana anterior. Que, felizmente, nunca descambaram, eram comentários, na sua maioria, de jeito e comprovaram o artigo como um sucesso. Mas não deixem de comentar este também, os que vos surpreendem, os que já sabem bem, os acréscimos.
Entretanto, este é o último Top Ten referente às stables, assim como o último de 2020. Agora para as festas, este mui célebre espaço faz uma pausa e volta em 2021, veremos como estarão já os ares nesse novo ano. É no regresso e já com um muito ansiado novo ano em vista, que começaremos a olhar para trás e a recordar essa riqueza de ano de categoria que foi 2020, com vários Top Ten dedicados ao rescaldo do ano, sempre com os temas menos usuais.
Estejam cá, portanto é manter a força, o ânimo, a segurança… E pode ser que as coisas realmente comecem agora a dar a volta por cima e, quando regressarmos, a luz já esteja mais próxima. Até lá um feliz Natal, passado da melhor forma, dadas as circunstâncias, com aquilo que necessitam e um feliz 2021, aliás, um excelente 2021, já se sente a necessidade de compensar a banhada. Boas Festas e um Feliz Ano Novo!
2 Comentários
Excelente artigo Chris, boas festas para você.
Bom artigo!