10 Membros esquecidos de stables – Top Ten #342

4 – Daniel Bryan, The Nexus

Pronto, todos sabem bem desta. Mas Daniel Bryan não é nenhuma cara que vejamos ali sempre que temos a imagem nas nossas cabeças dos “rookies” destructivos em fila. Bryan nunca chegou a usar a camisola, a braçadeira, nada. Nunca associaremos uma coisa à outra e quando listamos os feitos notáveis de Bryan, em momento nenhum aparecem os Nexus, mais depressa salta o seu pouco memorável reinado como United States Champion e estranho relacionamento com Gail Kim.

Mas ele estava lá na origem de tudo e, sem querer, se calhar até era ele quem mais representava o espírito do que deviam mesmo ser os Nexus, mas que eles não podiam fazer. Foi o que o tramou. O grupo liderado por Wade Barrett, de rookies concorrentes na primeira temporada do NXT, no seu antigo formato, foi uma lufada de ar fresco. Uma stable repleta de sangue novo e que se estrearam, literalmente, partindo tudo. Digno de se esfregar mãos! Porém isto aconteceu na altura mais restrita da companhia, aquela era pós-controvérsias-que-não-querem-falar e em fase de convencer patrocinadores que são um produto familiar. A classificação “TV-PG,” que por si já tem algumas liberdades, realmente pesava naquela altura. E havia ainda mais proibições.

Num segmento que devia ser violento, havia restrições. E Bryan Danielson era um doido das independentes que gosatava de pontapear cabeças e não tinha medo de nada, sequer de sangrar e tornar as coisas um pouco mais violentas. Orientado por esses instintos, lá estrangulou Justin Roberts. E isso não estava certo. Ouviu. Acima dele também terão ouvido. E foi despedido. Sempre com o propósito de ser contratado de volta e apenas para dar exemplo e mostrar aos senhores sponsors que eles tomavam medidas, acabou por voltar uns meses depois, precisamente como membro da equipa anti-Nexus. Mas que estivera lá no nascimento deles. Só não pôde ficar para o resto da festa. Não é que tenha perdido muito, se tivermos em conta o futuro deles e o seu…