9 – NXT Redemption
O NXT também já passou por muita coisa. Foi em inícios de 2010 que lá exintinguiram a ECW como brand e trocaram-na por um híbrido de reality show com programa de wrestling normal, dedicado a estrelas ascendentes e/ou em desenvolvimento. Podiamos dizer que era uma espécie de “WWECW meets Tough Enough” e, diga-se, até nem era mau. Mas também era estranha com aquelas bizarras provas que nos deram promos hilariantes – o bom Eli Cottonwood e os bigodes – e coisas inexplicáveis como a maior contratação que a WWE fazia em anos, daquele que talvez seria o melhor wrestler do mundo naquele momento, ali de nome adaptado mas familiar, Daniel Bryan a… Ter dificuldades em beber um refrigerante.
E passada a estranheza com alguma graça, ficou a estranheza com perda de graça, com temporadas seguintes que já não reproduziam a grandeza da primeira. Passando por uma terrível temporada feminina, o programa passou de compensar o vencedor com uma chance pelo WWE Championship – da qual saiu Wade Barrett, que fundou um grupo dominante que rivalizou com estrelas de topo – a compensar o vencedor com uma chance pelos títulos Tag Team com um midcarder que nunca chegou a cobrar – e se o R-Truth se lembrar agora, de repente, que ainda tem isso com o Johnny Curtis? Depois dessas todas, tentaram uma quinta temporada de seu subtítulo “Redemption” na qual resgatavam concorrentes de temporadas passadas para uma nova oportunidade. Estrelas esquecidas – Jacob Novak – a improváveis – Byron Saxton!! – passaram por lá e o programa… Perdeu-se. Começou a engonhar e o concurso deixou de ser concurso e criou-se ali um mini-plantel de lowcarders que não tinham espaço nos programas principais e iam para lá fazer umas coisas. Conceito inicial? Foi-se sem ninguém dizer nada.
Ficou uma estranha terceira brand mais pequena que, como espécie de programa de culto visto por cinco pessoas, escondia umas gemas como combates fantásticos entre Tyson Kidd e Yoshi Tatsu – numa rivalidade à volta de Kidd roubar a perna de um boneco de Tatsu que ele mantinha num templo… Isto trata-se de coisas estranhas, afinal de contas! – à hilariante química entre Fandango, – então Johnny Curtis – EC3 – então Derrick Bateman – e a Catrina do Lucha Underground – então Maxine – em segmentos hilariantes. Acabou sem conclusão ou precedente, dando lugar ao novo NXT e, lá está… A uma nova era e a um dos melhores programas a sair da WWE em muito tempo. Ficou o registo deste estranho programa de culto atrás da própria cauda e desencantando umas coisas que… Quase ninguém viu. Ah, foi lá que a AJ Lee teve um relacionamento com… o Hornswoggle!
4 Comentários
Santino Marrela é uma lenda, sabe fazer humor em cima do ringue como poucos. A dupla Ricardo Rodrigues e Alberto del Rio também funcionava muito bem. No mais, foram anos tediosos em que John Cena era o Super Homem.
Nossa, teve um período em que a Natalya teve uma gimmick onde ela aleatoriamente soltava puns nos segmentos. Isso foi tão cringe que até hoje custo a acreditar que isso aconteceu de verdade.
Soltar puns…que raio de expressão
Ia falar dessa gimmick dela… coitada