7 – Ela não é tola!
AJ Lee, actualmente retirada dos ringues, é hoje uma porta-voz defensora da saúde mental e contra o bullying de pessoas renegadas da sociedade e vistas como “loucas” apesar dos seus problemas. Tal activismo vem da sua própria vida pessoal difícil, na qual teve que lidar com os seus problemas com bipolaridade. Um caso sério e hoje ela escreve, faz aparições e fala em defesa de quem padece de problemas com que ela se identifique. Parece algo óptimo para se explorar em TV.
Por um breve período, AJ Lee foi General Manager do Raw, como Face e… Não se pode dizer que fosse muito competente ou exemplar. Era vingativa para com aqueles que a incomodavam – mesmo que fossem Heels – e abusava do seu poder. Quando as coisas não corriam à maneira dela, desatava em perturbadores berreiros e comportava-se como… Pronto, como louca. E tinha um gatilho sempre que alguém utilizasse o palavrão “crazy”, quer intencionalmente ou apenas uma implicação. Chegou mesmo ao ponto de ser reconhecido, na história em kayfabe, que ela não estava a ter um bom desempenho como General Manager.
Levou maneirismos semelhantes para após a sua viragem, mas também não posso deixar de pensar na sua posição nos bastidores. “Ora muito bem, AJ, como tens alguns problemas de saúde mental, vamos só subtilmente explorar isso. Vão-te chamar tola a torto e a direito e de vez em quando vais ao ringue armar um toco como se fosses mesmo doida varrida, pode ser?” Preocupa-me mais isso do que qualquer má acção da parte dela quando era suposto ser boazinha…
5 Comentários
Faltou aqui o Eddie Guerrero, a música de entrada dele diz tudo.
Could you go back to the former way, having to load the page all the time just sucks, a long list of items is much better
Bom artigo. Acrescentava o Eddie Guerrero.
Ótimo top ten. Acho que estas situações comprovam que não adianta a wwe tentar manipular as ações do personagem, para tentar favorecer um atleta ou outro. Acho que seria muito mais fácil escutar e apoiar quem o público pedisse.
Dos 10 momentos o que mais me ficou a memória foi mesmo o do Christian, é que foi algo que não se faz… o homem estava com um grande pop e tinha ganho o título principal em nome do melhor amigo que se tinha reformado, era a melhor altura para construir um herói nesta história, porque o ato do Christian foi nobre e o público viu e respeitou muito isso, e retirar-lhe assim o título para um Orton ainda por cima face não teve o mínimo de respeito por ele nem por o Edge.
Merecia ter tido um reinado muito melhor do que lhe deram.