2 – Oh, Stephanie…
O episódio em questão vão querer recordá-lo para sempre, sim. E vão gabar-se muito disso e têm a sua razão. Numa altura em que a nação abalou, com uma catástrofe decorrida a 11 de Setembro de 2001, foi a WWE que decidiu apertá-los bem e seguir em frente. Dois dias depois do acontecimento foi para o ar.
Foi a primeira grande reunião de pessoas no espectáculo ao vivo, foi a primeira transmissão em directo de algo de grande dimensão, de entretenimento, no meio do clima de terror e depressão. Foi o SmackDown a dar o passo em frente e a achar que pode fazer-se o luto sem se ceder ao medo e parar, como era a intenção do horrendo acto. E foram altamente aclamados por isso. Foi uma boa acção e qualquer um pode estar de acordo. Uma história transmissão do SmackDown. ?Isto até vir a Stephanie McMahon, abrir a boca, tentar ser muito sentimental, tentar também ser esperta… E fazer borrada.
Ela, ou quem quer que lhe tenha dado a ideia, assumimos nós que se tenha mantido no seio familiar, achou que era boa ideia comparar um atentado terrorista que custou milhares de vidas civis ao julgamento feito a Vince McMahon com o escândalo dos esteróides no início da década de 90. Na sua balança, o que fizeram ao país, ou ao local, ou às vítimas, é comparável e aparentemente equivalente a um julgamento por algo que se calhar ate era verdade. Mais lhe valia ser a Stephanie que hoje conhecemos e ameaçar os terroristas de lhe cair à lapada e emasculá-los, que hoje em dia faria ranger menos dentes do que a declaração que realmente deu…
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