7 – Billy & Chuck
Leiam o início da entrada 9. Semelhante. Também ja chegou aqui a estas páginas recentemente, já fez parte de um tema que girou à volta de romantismos insólitos que só no improvável sítio que é um ringue de wrestling é que eles andam lá qualquer coisa perto de fazer sentido. E também fará parte de um tema como este, as vergonhas do passado.
Billy Gunn e Chuck Palumbo serão sempre recordados pelos fãs mais antigos. Mas parte dessa recordação também nos recorda que eram eternos midcarders e que nunca arranjavam maneira de os elevar verdadeiramente. E houve esta tentativa de fazer uma tag team vilã com eles. Qual a gimmick a atribuir-lhes para fazer deles os Heels tão desprezíveis? Homossexuais, pois claro. Haverá algo mais nojento – infelizmente, para muita plateia era mesmo, estava a bater certinho – do que um casal gay? Pronto, andaram com isso até ao casamento, onde revelaram que era tudo mentira. Pronto, já eram boa gente outra vez.
Os tempos mudaram em relação a isso e ainda bem. A WWE ainda tem que apanhar os tempos em algumas coisas e aqui convém que corram, com os passos atrás que deram com isto, até porque isto aconteceu em 2001, não era um tempo assim tão arcaico já. Vão correndo para passar a boa mensagem e ter representantes dedicados, mesmo não se identificando com outra orientação – como Finn Bálor, porta-voz da causa – ou alguém mesmo integrante da comunidade LGBT – como Sonya Deville, a quem acredito que eventualmente dêem um push para aproveitar. Não será altura para recordar a história mais homofóbica de que haja memória.
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