3 – Politiquices do JBL
Se há coisa que realmente dá que falar e nunca origina boa conversa é este belíssimo tabu, que nem podia ser mais actual. E por acaso até nem calha mexer directamente apenas com o clima político actual. Quando este artigo sai e foi escrito, ainda estava muito recente mais uma atrocidade causada por armas de fogo , movida a ódio, na fronteira sul dos Estados Unidos.
E então que tinha o nosso amigo JBL que fazer para agitar águas? Qualquer coisa, muitas vezes basta-lhe abrir a boca, é só de vez em quando que ele se esmera mesmo e desata a marchar, de braço em riste, na Alemanha. Aqui teve que ser “aquele” Texano. E rivalizava com Eddie Guerrero, logo “aquele” Texano não ia gostar de ver as suas puras terras a ser invadidas por esses mandriões que vêm lá de baixo, ah pois não. Terá montes que apoiarão, isso já se sabe, isto é um tal de aumentar um QI a navegar-se pela internet, mas como olhar para este segmento?
É que, para mandar uma mensagem a Eddie e entrar em jogos mentais com ele, foi para a fronteira escorraçar malta a tentar passar. E já sabemos como são as coisas hoje em dia em relação a isso, já sabemos o falatório que causa hoje em dia, mesmo que já seja velho. E bem sabemos que um espertalhão foi fazer algo parecido, foi sujar as próprias mãos à fronteira, só que com sangue mesmo e armado. JBL não chegou a esse ponto, mas o paralelismo não consegue deixar de ser inevitável. Logo, não se fala disto. Não consta que JBL se identifica – muito, pelo menos – com a personagem que aqui interpretava. Mas estará muito importado com isso?
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