10 Momentos Esquecidos de 2018 – Top Ten #256

1 – Um pesadote no 205

Isto foi mesmo a começar o ano portanto já lá vai. E acho mesmo que é daquelas coisas a necessitar de lembrança para voltar à memória. E tanto um partido como o outro estão sujeitos a ter disto. O programa 205 Live já comprovou a sua qualidade e mantém-se de muito boa saúde, mas nem sempre dá para um gajo se lembrar de tudo o que aconteceu nos programas principais, quanto mais num mais secundário, mesmo que eu defenda que se deva ter bastante em conta.

E o outro partido? Ora Goldust não teve o seu ano mais activo, foi aparecendo e até fez algumas coisas que muito talvez não recordem. Como quando atacou John Cena e o enfrentou, muito simplesmente porque lá atrás aperceberam-se que isso… Realmente nunca tinha acontecido antes. Mas enumerei dois partidos que não parecem ter alguma coisa a ver. Goldust e o 205? Pois, mas isso já aconteceu, o mais bizarro da família Rhodes já levou os seus 232lb de cu ao ringue das cordas roxas e chegou mesmo a competir no 205 no início deste ano. Não como um integrante e membro dos cruiserweights, mas como mentor de Cedric Alexander para uma breve história em que simpatizou com os jovens atléticos. Até nem foi mau e foi passageiro, como devia ser, mostrou que o 205 não precisa de ser uma porta assim tão fechada, tanto para entrar como para sair.

Mas que, agora por esta altura, já deve passar ao lado de muitos menos atentos e com memórias menos vivas, isso é capaz. Mas vale sempre recordar. E a cena com o Cena também, já agora. E, como aguentei isto até ao fim e devo agora fechar com a mesma chave, qual é a minha previsão para 2019? Para quem? Bom, para o 205, que venha um óptimo ano, o programa é bom, mesmo não sendo dos mais vistos, é bastante sólido e tem excelente wrestling e é uma boa hora de programação, prevejo-lhe um bom ano com caras novas surpreendentes, subidas, aproveitamentos, algum resgate ali ao NXT UK e até um Kushida assim a trocar estouros com Itami. Também gostaria de ver mais da tal abertura de portas, não os deixar tão presos e exclusivos ao seu limite de peso e que existam mais Lucha House Party e Mustafa Ali a competir nos outros programas, mesmo que Ali pareça mesmo uma transferência em vez de um empréstimo. Para Goldust? Vai recuperando de lesão mas não precisa de já vir, a tempo inteiro, entrar na corrida a algo. Que vá aparecendo e transitando para um papel mais interno na companhia. Não, também não precisa de ir a correr ter com o irmão, eles continuam a dar-se lindamente mesmo à distância…


E com estas dez memórias fecho o Top Ten que continua igual ao ano anterior, com a mesma conversa de chegar aqui e passar para vocês, para comentarem estes dez casos, o que se lembram deles, reagir com surpresa àquele que já nem sabiam onde ia e para acrescentarem algum que não me lembrei porque, de facto, é esse o conceito, muito propício a acontecer. Sim, está tudo como sempre.

E, mantendo a treta ao longo do artigo, a minha previsão para o 2019 do Top Ten? Peço-vos imensa desculpa mas são bem capazes de ter que levar com isto por mais um ano. Olha pronto, vai das sortes! Na próxima semana, é mesmo para a banhada, vamos recordar os dez piores segmentos de 2018. Há material suficiente? Até parece… Fiquem bem, estejam cá na próxima semana, comentem e participem sem se atropelarem como foi no anterior artigo de Natal, mais uma vez um óptimo 2019 a todos e… Até à próxima!

2 Comentários

  1. Vale sempre a pena ler este artigo, quanto mais não seja pelo humor da escrita.
    O título é muito bom, de facto já me tinha esquecido de muitos destes tesourinhos.
    Também vejo o fim da streak do Curt Hawkings acontecer dessa maneira.
    Se pudesse acrescentar alguma coisa, talvez a “invasão” do Enzo Amore no survivor series.

  2. Juro que não fazia ideia que os Titus Worldwide se tinham separado ahah

    Bom artigo, welcome back 😉