2 – Chamber pelo título Intercontinental: o improviso
Depois tem que se emendar a coisa e então aí é que o constrangimento começa a fazer ranger dentes de embaraço. Nem conseguíamos propriamente gozar com a situação, sentíamos mesmo pelos performers envolvidos a tentar o seu melhor. É que eles lá iam improvisando e começava a notar-se a dificuldade em retomar os planos.
Dolph Ziggler, mesmo tendo alguns mais veteranos do que ele como Mark Henry, tomou as rédeas e tornou-se ele o veterano a orientar aquilo. Lá tentou organizar os colegas. Sim, se acham que o Cena é descarado a chamar spots, há sempre Ziggler neste combate. Não o podemos culpar, ele já nem queria saber, apenas queria voltar a colocar as coisas no sítio. E então deu-se aquele infame momento que constará nas memórias de todos e quando todos se aperceberam que aquilo estava mesmo difícil: quando os lutadores se colocaram em roda, em andamento, a andar em círculo, numa pequena dança de “o que fazemos agora?”
E com aquela magnífica roda em mente, o combate acabou por seguir, assim aos solavancos, mas concretizou-se. Ryback venceu e ganhou o seu primeiro título na WWE, como toda a gente esperava. Daniel Bryan presenteou-o com o título e colocou-o over e lá avançámos para um main event pelo WWE Championship entre Seth Rollins e Dean Ambrose. A Chamber ficou na memória pelo seu estranho desenvolvimento e pelas consequências de um botch, ao ponto de até deixar muitos a pensar se seria essa a razão para não haver Chamber no ano seguinte. Mas não, retomou-se um ano depois, com a nova já aqui discutida, e esta Chamber fica recordada, talvez, como a mais estranha… Nem sequer perto de uma das melhores…
4 Comentários
Muito bom o artigo, Chris! Muitas coisas foram legais de relembrar e outras eu realmente desconhecia.
Overboking que o braun strowman tinha me deixava com muita raiva, fizeram ele sobreviver a 5 finisher naquela chamber, muito desnecessário.
Realmente foi muito bom!
A pior chamber foi a que a shayna venceu.