10 Momentos mais assustadores pelo realismo – Top Ten #515

6 – Pillman’s got a gun

Um ponto importantíssimo para marcar um ponto de viragem no tipo de conteúdo televisivo. Começaram a brincar com brinquedos novos aqui. O segmento em si tem recepção mista, mas o certo é que já é incontornável.

Ventos de mudança começavam a soprar sobre a WWE, simplesmente porque estava tudo a mudar e eles não eram diferentes. Aliás, ainda insistiram muito e demoraram um tempo. Com os edgy 90s aí, impunha-se a necessidade da tal Attitude Era para sobreviverem e até para dominarem. E, contudo, tudo isto antecede esses tempos.

É um momento protagonizado por uma das principais caras dessa era e por outra que foi uma grande precursora sua. Mas olhando oficialmente aos livros de história, isto ainda se situa na tal New Generation, o que torna tudo mais surpreendente ainda.

Um bom adjectivo para descrever o próprio Pillman. Que é tão representativo disto do realismo e do que é credível. E não só para os marks ainda inocentes. Os mais avispados, que já conheciam a natureza pré-meditada desta forma de entretenimento, também estavam fascinados por isso mesmo: a forma como ele andava sobre a linha que separava a realidade do “a brincar.”

E então começa a brincar com coisas muito sérias e, apesar de não ter sido apreciado por todos, – e ainda hoje em dia muitos vêem o exagero do segmento como descabido – o certo é que todos ficaram pasmados e afectados, de alguma forma, com o momento em que o Raw sai do ar e a última coisa que se ouve é… Um tiro.

Imagem para sempre marcante, a de Brian Pillman a levar a sua personagem do “Loose Cannon” a distâncias muito mais inimagináveis. Não se assumiria que uma pistola fosse objecto chamado para o wrestling. Vá lá que não foi para o ringue. Foi em casa e foi sinal de que já estávamos a lidar com segmentos muito diferentes da habitual entrevista muito enérgica ao Mean Gene…

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