5 – “Tough Enough” ou “Too Tough” para PG
Em 2011 resgataram um programa de formação e recruta de jovens talentos, independentemente de qualquer proximidade com o NXT da altura. Voltou para a quinta temporada, mas emancipada das anteriores, logo considerada e anunciada como a primeira, na versão da USA Network. Do que se lembram dessa edição?
Infelizmente, talvez não se recordem de estrelas de maior dimensão, já que não fez muito por formar assim tantas. Reconhecerão algumas caras como as de Cameron, – e a sua histórica selecção de combate favorito – Ivelisse Vélez, Matt Cross ou Marty “The Moth” Martinez. Oh seja, estrelas de sucesso moderado e que saberão que foram atingi-lo fora dali. De resto, não ficou muito para contar… Especialmente com o vencedor Andy Leavine. Por muita promessa que vissem nele, nunca chegou a estrear num ringue da WWE, acabou despedido e até se retirou de forma definitiva passado aí uns três anitos. E então o que é aqui destacado como assim tão anti-PG? Não foi o enterro do pobre Andy, que foi muito violento para TV familiar, não. Foi a final e o seu planeamento que encontrou ali um percalço hilariante. Ora, o programa era transmitido antes do Monday Night Raw. E a final seria lá mesmo, o Raw começaria logo de imediato, com os concorrentes finalistas em ringue à espera de saber quem era o vencedor, já com o “flagship show” no ar.
Óptimo. Mas havia um problema. Um “problema,” vá, que a nós não nos afectou minimamente. O anfitrião era Stone Cold Steve Austin. Stone Cold Steve Austin com um microfone na mão. Stone Cold Steve Austin com um microfone na mão em directo. Minutos, aliás, segundos do programa estar no ar e já tinham sido expelidos uns vernáculos que não seriam muito costume, sem que a censura os apanhasse a tempo. Foi logo abrir o Raw com caralhadas. Porque o homem que fez carreira com o dedo do meio em riste está mesmo importadíssimo com isso. E servia de muito que Vince estivesse em ringue – também ele é menino de fazer pior, que já anos mais tarde quando se estava mais à vontade, foi ele que foi mais longe além da linha e a obrigar a edições na transmissão ao prometer uma “fucking beating” ao próprio filho. Um incidente que divertiu e que deu as boas-vindas para o primeiro – e último – momento de Andy Leavine naquele grande palco.
1 Comentário
Bom artigo para se ler