10 Momentos Vergonhosos na História do Wrestling Feminino – Top Ten #248

https://youtu.be/3UqQU8-lbDE

4 – HLA

Talvez as letras não vos digam nada e até seja um segmento algo esquecido, que pudesse constar no Top Ten da semana passada, mas voltado para o Raw. No entanto, também é daqueles que dá para esquecer e que até convém. Mas não é varrer para debaixo do tapete como se nunca tivesse esquecido. Isto aconteceu, não servirá de muito fazer de conta que não. E eu sei que este Top Ten é direccionado para o wrestling feminino, lutadoras e acção em ringue, sem que seja apenas sobre mulheres na WWE no geral, aí dava para um Top 100. Este não é propriamente isso, mas é suficientemente asqueroso para não passar em branco.

Eric Bischoff é, incontornavelmente, uma personagem controversa. A mandar na WCW, todo o seu percurso é um mar de más decisões misturado com grandes momentos de inovação. Pensava fora da caixa, sem medo, o que era bom, mas também tinha que trazer algo podre. A sua passagem para a WWE, só por si, foi um momento genial, terá que ser uma das integrações mais chocantes na história da companhia. E enquanto lá esteve, inovou muita coisa boa como a Elimination Chamber. Também fez umas porcarias. Um exemplo disso é quando andava à caça de audiências. Para o boost, prometeu ao público na arena e em casa: HLA. O que são essas letras? “Hot Lesbian Action.” Ah bom. Realmente não há mais onde ver isso, é para isso que se liga a TV no Monday Night Raw.

De facto, não recorreu às lutadoras. Eram duas raparigas vistosas cuja ocupação desconheço, de facto não sei se elas já tivessem feito daquilo. Não sei o quão bem terão sido pagas mas lá foram dar a cara, ao ringue, para o momento de HLA prometido. Que claro que não ia acontecer. Uma lição de moral que o Bischoff tinha a ensinar ao perverso público? Nada disso. Ele estava era aborrecido e mandou os seus capangas, os 3-Minute Warning, para acabar com a brincadeira. Fizeram-no protegendo-as dos olhares sádicos do público? Nada disso, estamos a falar do quê? Claro que o fizeram dando-lhes um enxerto de porrada desconfortável de se assistir. Como disse, desconheço as miúdas logo não sei que treino tinham no que fosse. Treinadas ou não, não torna menos doloroso aquele que terá sido dos splashes – e já agora o resto – mais stiff que eu já vi, da corda superior ainda por cima. Um segmento degradante, que acabou em humilhação e violência daquele nível. Bem-vindos!