10 Oportunidades desperdiçadas de aumentarem a violência – Top Ten #429

1 – Extreme Elimination Chamber, December to Dismember 2006

Vá, se não pensaram neste é porque no momento nem se lembraram de isto ter acontecido. Ou então realmente são dos que ficaram agradados com este polémico combate do final de 2006 que mandou Paul Heyman embora e serviu de último prego no caixão da ECW – o Vince ganhar o título foi um extra que lá puseram só para reforço.

Não vamos dizer que tenha sido uma Elimination Chamber sem violência ou sem momentos de maior agressividade, mas não devem vender uma “Extreme Elimination Chamber” e esconder nela, além das armas que tinham distribuídas pelas cabines de espera, um enorme fiasco. Vamos começar pelo primeiro fiasco da marca Vince. Sabu fazia parte dos integrantes originais. Óptimo! Mas alguém afirmou que ninguém queria ver um doido a atirar-se de coisas e para coisas dentro de uma Elimination Chamber e então retirou-o. Sim, era aí que estávamos em noção. E tudo isto era um plano para colocar over Bobby Lashley, longe de estar tão over como hoje em dia, e aqui completamente arruinado. CM Punk e Rob Van Dam a ir para casa mais cedo, um final óbvio, e Bobby Lashley e Big Show como finalistas. Já dá para ter uma ideia do gosto e prazer que era cantado pelos fãs naquela arena.

Mas isso das decisões e da qualidade do combate é uma coisa e aqui o tema é a violência. Que se promete em fartura quando decidem vender uma “Extreme Elimination Chamber” e nos fazem especular o cenário em que teria existido a Elimination Chamber no tempo da ECW e o que poderia ter saído daí. Sem ser nula nisso… Recordem lá um spot memorável dessa Chamber. Listem o que vos impressionou e o que aquelas armas todas e aquele prefixo acrescentou a um combate que morreria tão cedo na praia? E agora pensem na anterior a esta. A acabar com um Cena esgotado e totalmente ensanguentado à espera de um histórico cash-in inaugural. Pois… Se calhar essa até foi mais violenta!

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Pronto, chamemos-lhe decepcionantes, ou isso foi o Top Ten, que chegou agora ao final? Se calhar também se aplica, eu aqui a prometer muita violência e depois venho aqui falar da falta dela. Se calhar aplica-se perfeitamente este conceito! Que tenha dado para extrair alguma coisa e que tenha sido a gosto. A ver se não preciso de avaliar a recepção pelos comentários, já que vos pareço ter perdido outra vez, após vos ter recuperado. Só me resta voltar a convidar-vos! Está aí o espaço habitual para comentarem o que quiserem. Defender alguns destes momentos, reforçar, acrescentar uma ou outra coisa!

E para a semana há mais, que isto da pancadaria dá para muita coisa. E na próxima semana será um dos temas mais simples e directos, no que a uma listagem diga respeito. E sangrento. Querem sangue? Então haja sangue! Tragamos à baila a tal Muta Scale, aquela que “mede” o nível de sangue deixado em ringue. Terá sido marcado por Great Muta mas entretanto já muito se sangrou ao ponto de se debater que já muitos a romperam. Tipo quem? Venham cá ver para a semana já que vamos olhar a possíveis dez casos de lutadores que já tenham rompido a Muta Scale! Muita “crimson mask” por aqui! Até lá não vos quero nesse estado e quero tudo encima e animação nestes tão necessários dias chuvosos. Haja um Outono que se veja! Passem-no bem e até à próxima!