3 – Sin Cara
Este é um no brainer. Explica-se sozinho, o nome dele já quase que entra para o dicionário como sinónimo de vários tipos de desastre. Com uma fotografia dele ao lado. Possivelmente virada de pernas para o ar, para realmente seguirmos o tema daquilo que é o Sin Cara que adoramos. Que é um que ninguém adorava.
Pode dizer-se que a maior parte da sua popularidade vinha de fora e a sua perda foi quase imediata com a sua chegada. Porque viram-se logo ali as falhas. Mas vinha com um hype estonteante. Uma das maiores – a maior? – estrela da lucha libre no México, com direito à sua própria banda desenhada! As vinhetas anunciavam a grande contratação e era difícil não ficar entusiasmado. Quando finalmente chegou, o público estava realmente rendido ao luchador e a toda a sua mística – no pun intended – mesmo que… Tivesse havido ali um tombo ou outro. Levantava-se a questão daquela maldita luz ter que ser obrigatória… E o gajo continuava aos tombos. Já era tema corrente. O popularíssimo e realmente talentoso lutador… Era uma máquina de botches. Mas era suficientemente popular para que tivesse as suas defesas: muitas vezes era culpa de quem trabalhava com ele, a luz e a sua máscara não ajudam ninguém… Que até têm a sua razão, mas culpe-se quem tinha que lhe acrescentar esses pormenores e o tenha lançado tão à pressa sem o deixar adaptar-se a um estilo mais WWE e à forma como os novos colegas trabalham.
Era popular, ainda assim. Mesmo que as suas reacções começassem a silenciar-se. Depois começou a tornar-se cada vez mais difícil defendê-lo. O gajo começava a botchar sozinho, a mandar parar combates porque se aleijou num ou dois dedos, a ser suspenso por violação da Wellness Policy que nem sabia porquê. A sua popularidade já era outra: era um meme. Ninguém o levava a sério e a feud entre os dois Sin Caras foi mesmo só para a risota, mesmo que não fosse essa a intenção – algum crédito também vai para Booker T, comentador, que tem uma bela colecção de êxitos nos disparates que disse ao longo desta feud. Mas aquele superastro internacional já era um jobber pelo qual ninguém torcia e qualquer remodelação – de performer, de brand, o que fosse – não salvariam o desastre que foi Sin Cara.
7 Comentários
Se o Enzo Amore e Big Cass voltassem em um nxt takeover a arena iria explodir
Mais um grande Top.
Sobre Enzo e Cass foi um grande erro a WWE tê-los separado e talvez erro maior nunca tê-los tornado campeões, acho que poderia ter sido bem diferente, quanto ao Dallas e o Rose talvez se tivessem mantido os Social Outcasts a situação poderia ter sido diferente também, era um grupo interessante, quanto ao Fandango acho que fizeram muito certo em colocá-lo nos Breezango e ter acabado com as dancinhas dele e sobre o Sin Cara é a clara desvalorização de talentos latinos que a WWE vem praticando há um certo tempo!
Hello ladies!!! O Val Venis brilhou na atittude era, foi mal utilizado na ruthless agression, o seubregresso foi fraco, mas a verdade é que ele era um wrestler completo, gostava muito de o voltar a ver na wwe se nao tiver apto a combater podia ser manager e claro é um nome que merece o HOF
Sobre o Sin Cara tem de se falar de quem está por de trás da mascara, pois quando foi o antigo Unico a se tornar Sin Cara a coisa podia ter resultado, só nao resultou porque a wwe o tratou como muitos outros nomes e acabou por sair… nos lucha dragons com kalisto ao lado dominaram a tag division, ainda tiveram combates memoraveis no main roster no lader contra usos e new day, para alem disso o Sin Cara vendia merchandise a cima da maioria… Sin Cara Unico merecia ter tido mais destaque, mas separaram uma equipa de qualidade (mais uma na lista) e depois passou apenas a jobber… triste
Sin Cara sempre será eternamente lembrado como “O Novo Rey Mysterio”
Eugene era bom no ringue. Gostei da sua feud com o Kurt Angle.
A melhor feud dele foi contra o hhh para mim com o william regal a seu auxilio