3 – Robocop à salvação!
Mas nem é preciso ir aos seus últimos anos para encontrar loucura, bem sabemos que no berço da WCW já havia disso. Talvez haja muito louvor a tirar daí: loucuras e riscos fizeram-nos singrar, sem medo de ir mais longe e fazer boa face à sua concorrência. Mesmo com todos os tiros ao lado que possam dar. Como este.
Foi em 1990, no pay-per-view “Capital Combat,” com o seu bizarro main event que viu Ric Flair a reter o título perante Lex Luger, por desqualificação, numa jaula. Não seria essa a única bizarria num evento quando ainda tinham o selo da NWA. Sting era a vítima, sempre a combater contra números, viu-se numa alhada e foi atacado e preso pelos Four Horsemen, acabando preso numa jaula, indefeso e sem ajuda. Ah mas vinha ajuda. Ah pois vinha. Quem era o velho parceiro da carreira de Sting? Lá vinha ele! Era… o RoboCop?
Sim, esse mesmo. Em promoção do novo filme, “RoboCop 2,” a sequela de sucesso mas de recepção mais pobre, do clássico “RoboCop.” O personagem vinha acudir Sting e dar uso à sua força sobrenatural para libertar Sting, forçando a abertura nas grades. Devemos ter em conta em que isto foi num tempo de kayfabe ainda vivo, tínhamos que acreditar que o RoboCop era real, aquela força sobrehumana era possível, e que ele era amigo do Sting. É, deu para umas piadolas e é um dos mais eternos memes da história do wrestling. Ou como alguém veio a apontar e muito bem: mantém-se como o único parceiro da carreira de Sting que nunca o traiu. Ainda. Está é uma abertura para o regresso, Turn e feud. E aí não haverá grades ou Darby Allin que valham ao “Icon”!
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