10 Piores Segmentos e Momentos de 2018 – Top Ten #257

9 – Lucha House Party rules

Gosto dos moços, ora essa, três tremendos atletas e uma boa combinação, mesmo que extremamente conveniente e ajeitada, que eles não podiam deixar passar a ideia de serem todos luchadores sem serem todos amigos e terem uma obsessão por piñatas, como todos os Mexicanos têm, com certeza. E fiquei muito contente quando foram incluídos na divisão de equipas do Raw.

Fico sempre contente com a ideia de que realmente não há uma porta fechada no 205 Live e que ninguém pode sair dali, porque não tem peso para isso. É certo que o caso destes não foi propriamente igual ao de um Mustafa Ali no SmackDown, mas foi uma boa adição para uma divisão tag team que andava a levar uma abada da mesma divisão da marca azul concorrente – a tal que recebeu melhor Ali do 205. Portanto até aí está tudo bem e ainda sou adepto. Portanto claro que tinham que fazer algo estúpido.

O que entra aqui não é um segmento mas sim um conceito, um angle que se prolongou durante semanas em combates. As “Lucha House Party rules” que eram regras impostas por… eles? que consistia numa espécie de “Freebird Rule” ao extremo, em que todos os três membros são legais, fazendo de qualquer combate seu um handicap. E sim, isso incluía combates singulares. É um conceito aparvalhado que até dá para um gajo soltar umas risadas e virar-se aos pequenotes, mas a questão é mesmo essa: era suposto serem babyfaces o tempo todo. As vítimas eram os Revival – os tais que eu apontei, na anterior semana, que foram quase todo o ano bookados como Faces – que tinham toda a razão em reclamar. Mas parece que não era essa a ideia. E era agonizante ouvir os comentadores a aceitar aquilo como correcto e Graves, o tal irritante com os lábios cirurgicamente implantados no posterior de Baron Corbin, ser o gajo com razão na sua extrema indignação. Foi abruptamente cancelado. Pergunto-me porquê.

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