7 – Nia Jax
Parece uma entrada algo cruel, simplesmente incluía-la aqui de forma tão geral. Mas o certo é que não foi grande ano para Nia Jax, no que diz respeito a consideração e respeito por parte dos fãs. Porque até conseguiu cumprir algumas coisas, manteve sempre tempo de antena, andou no topo e foi Raw Women’s Champion. E também ganhou o heat de uma vida. Que por acaso não é aqui o que está em questão. Partir a cara, literalmente, a Becky Lynch não se classifica como todo um segmento ou história e foi um acidente que até deu para um visual fixe de deixar Becky parecer uma badass e até conseguir ficar mais popular ainda quando já o estava a conseguir por conta própria.
Fora isso, não se pode dizer que tenha sido um ano estupendo no que diz respeito a Nia Jax com um microfone nas mãos. A sua rivalidade com Ronda Rousey nem foi má, mas nas promos dirigidas a ela, não saiu daí promo muito boa. Pouco depois de vencer o título e ser uma babyface inspiradora, deu uma promo emocional ao estilo “don’t be a bully, be a star” que não convenceu ninguém e que ninguém levou a sério, dada a personagem em questão. Essa foi uma má promo. E quando, no Starrcade, lá decidiu juntar-se a Elias a cantar com uma berraria desenfreada que devia ser para efeito cómico, isso foi uma terrível… Qualquer coisa.
E depois há aquele momento. A bizarra decisão de a recompensar e dar-lhe uma alcunha em vez de a castigar – e não digo nada severo, nem suspensões, despedimentos ou enterro definitivo no card, bastava um só angle a deixá-la por baixo – por lesionar seriamente uma colega por descuido e alterar planos enormes e lucrativos que já tinham preparado. A promo que deu a gabar-se… Essa é que não foi nadinha boa. E, se tiverem alguma dúvida, coloquem o excerto dela a gritar “MY TITLE!” como despertador, a ver se não ficam com uma ideia claríssima.
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