10 Previsões Completamente Loucas para 2022 – Top Ten #393

1 – O pico, mas não é da pandemia

Ainda estávamos nós naquela estranha e temorosa fase inicial da pandemia, todos fechados em casa a ponderar como as coisas se iam desenrolar no futuro e a assistir, por exemplo, aos espectáculos de wrestling a prosseguir mas sem público, quando um comentador disse a seguinte frase em TV nacional: “as coisas vão melhorar, mas vão piorar antes de melhorar.” E adaptamos essa citação também aqui a estes campos. Ou melhor, estes ringues. Sem especificar de onde vem a citação, que não quero a malta a comentar que ando para aqui a citar o Dr. Portas.

Adaptemos ao estado estranho em que se encontra a WWE. É, não está lá grande coisa, pois não? Assistimos com a regularidade que nos é possível e há sempre algo que tenhamos gosto em ver e o que não falta são performers que valem a pena acompanhar. O problema até nem está nos performers ou nos seus dotes. Mas sabemos que há muito problema por trás, sites de notícias como este já mal têm mãos para realmente segurar toda a intriga nova que apareça. Ele é despedimentos, atitudes ditatoriais, desorganização criativa total, inconsistência, patrões e responsáveis completamente out of touch, ele é um aglomerado de muita coisa. Fãs chatos também não fogem da equação. Então as coisas vão finalmente melhorar? Eventualmente, mas voltem a atentar à citação. Ainda não. A previsão é de um mergulho ainda mais fundo.

A WWE ainda está naquele frustrante conforto de que são os maiores porque ainda lucram, a não reconhecer outras coisas que se passem lá fora. Nada os assusta e talvez ainda se riam das manobras mais notáveis e mediáticas da concorrência ou quasi-concorrência. Mas se calhar era altura de se porem a pau. Talvez olhem para as recentes grandes contratações da AEW como a TNA a contratar o Hulk Hogan em 2009, quando deviam olhar mais como a WCW a contratar o Hulk Hogan em 1994. Prevê-se muita notícia de nos fazer doer os braços de tanto levar as mãos à cabeça, mas também se prevê que finalmente os comece a apanhar e também eles comecem a sentir alguma diferença na circulação sanguínea dos ditos membros. Ainda se vão encostar à espera que sejam os outros a cometer erros, o que também poderá acontecer muitas mais vezes, mas não vão anular os deles. O gatilho que vire realmente as coisas ainda só virá mais tarde, por enquanto continuarão a fazer muita parvoíce. Se calhar essa é a previsão mais fácil.

A previsão segura: Uma desordem, com altos e baixos, coisas boas que dêem para defender e muitos suspiros de procura de paciência. Semelhante à WWE de agora ou até mesmo de há uma década atrás, quando se andava a estabelecer como entretenimento familiar.

A previsão de cabeça perdida: Uma WWE a assemelhar-se a 1995, mais ou menos, fora a parte financeira.

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Bom, podemos voltar à terra. E a ver se não me tramam os planos, parvos que fossem, tão cedo como já fizeram com este, sem esperarem que eu o concluísse sequer. A palavra passa para vocês, que espero que não tenham ficado muito desagradados com este Top Ten tão fora de qualquer molde. Devo reforçar que não é para levar nada daqui muito a sério, apenas abrir uma janelinha para espreitar a sua possibilidade para a realidade. E também não transmite o verdadeiro cinismo que pessoalmente sinta quando, acima de tudo, ainda sou fã desta modalidade, assisto às companhias todas, entretenho-me e não é propriamente aqui que deposito a minha maior preocupação. Mas de vez em quando também é divertido ventilar, destilar e até tentar prever, mesmo que seja mais na brincadeira. Agora façam-no vocês!

Com o Top Ten já de vossa mão e enquanto espero que a participação seja mais positiva, que tem custado a pegar, já dá para largar o assunto que seja de retrospectivas ou previsões e retomar os temas mais normais. Mas olhamos para algo que abalou o mundo do wrestling recentemente. Que foi a demolição da parede – para não estar sempre a falar em portas – entre a WWE e aquela que chegou a ser a sua rival: Impact Wrestling, anteriormente conhecido como TNA. Há fãs por aí? É que os próximos Top Ten vão ser dedicados a essa companhia e à sua história! A ver se é do agrado, para começar, será tudo muito positivo: vamos só recordar dez coisas grandes e influentes que a companhia deixou no seu legado!

Venham cá recordar, bem dispostos e de boa saúde, ergam lá um braço comigo aqueles que, até agora, ainda se têm safado de alguma forma de apanhar o bicharoco. Vamos manter a missão! Fiquem bem e até à próxima!