3 – Gotinhas de óleo para desenferrujar a “forbidden door”
Tem que ser assim, para abrir uma nesga. Não é despejar logo tudo para ficar tão solto que se escancara, bate e volta para bater no nariz de quem for a entrar. Perdi-me um pouco na analogia, é normal acontecer, mas acho que não naquilo onde queria chegar. Não pode ser à toa.
Vimos Mickie James na Royal Rumble, ao som da “Hardcore Country” e com o título de Knockouts à cintura, isso já depois de semanas de hype. Parece que houve conversas e lá mandaram fazer uma cópia da chave para ir entrando na tal porta proibida, ao que parece. Mas agora como é que se faz? Entra tudo à toa, troca todas as semanas ou um angle de invasão? Nem dá para fazer isso, não vão colocar malta no Raw, a contar que toda aquela plateia mais casual saiba quem eles são, mesmo que seja malta de topo como Eddie Edwards, Chris Sabin, Moose ou então ameaçar com ex-estrelas como… um ex-Cruiserweight Champion Rich Swann ou o antigo jobber residente Eric Young. Mickie pôde entrar à vontade porque é a Mickie, teria pop de qualquer maneira e era a indicada para o hype inter-promotoras, mas seria possível a mesma coisa se fosse, por exemplo, a Jordynne Grace? Mesmo com o conhecimento das suas qualidades? Não ia dar, nem que abrissem mais portas como as rumoradas à NWA, onde podem ir buscar a Melina, mas também não podiam sacar de uma reacção enorme com qualquer plateia, se apresentassem alguém já com a dimensão de Nick Aldis. Ou então, um conflito de legados, Campeão vs Campeão, o WWE Championship na balança com o “Ten Pounds of Gold” a colocar o WWE Champion frente ao… ex-World Tag Team Champion Trevor Murdoch? Não é fácil fazer as coisas por aí. Mas onde podem realmente aproveitar?
No NXT. Onde querem usar alguns veteranos, seria o sítio certo para também colocar os seus “rookies” a trabalhar com malta bem viajada fora da companhia. E aí as opções são intermináveis. E boas! Ora imaginem lá o Carmello Hayes a defender o North American Championship contra Chris Bey ou Ace Austin. Imaginem um ex-NXT crítico do novo formato e a querer o cinto que nunca teve. Todos quereriam Jonah mas, na falta de melhor, era bem capaz de servir para o W. Morrissey. As Iiconics/Iinspiration a voltar, por uma noite, para enfrentar as Toxic Attraction, ou então Tenille “Emma” Dashwood a tentar nova sorte e a assegurar à Mandy Rose que ela é muito melhor a sensualizar nas redes sociais e aquele cinto ficar-lhe-ia melhor. Sem pensar na cena do ex-NXT, quão “mau” seria um combate entre Bron Breakker e Josh Alexander? Ou uma reunião temporária dos Rascalz ou uma troca, meia por igual, a mandar malta como Kushida ou Dante Chen lutar pelo título da X-Division. Até mesmo um ex-Campeão como Joaquin Wilde! Existe todo um mar de possibilidades. Boas e mais acessíveis. É começar por baixo, que talvez seja um pouco mais realista.
A previsão segura: Acredito que o acordo seja algo mínimo, na base de reconhecer a existência e com um “se a gente precisar de alguma coisa, liga.” E é assim que pode ir aparecendo alguém, não veria que houvesse mesmo um plano em concreto. Fiquemos contentes com isso, pelo menos.
A previsão de cabeça perdida: Um evento especialíssimo, de duas noites apenas, que junte plantéis do NXT 2.0, Impact Wrestling, Ring of Honor, NWA e New Japan Pro Wrestling. Muito bonito menos a parte de estar subententido um dedo do meio estendido e apontado a outra grande que ficou de fora, por parte da grande que foi surpreendentemente incluída.
3 Comentários
Ótimo artigo. Sempre dou risada das introduções do Chris JRM😂… Não acho que essas previsões são tão loucas assim, acredito que todas elas estão dentro da realidade e podem sim acontecer!
Ótimo artigo.
Admito que eu cheguei a especular que poderíamos ter Roman vs Shane pelo titulo universal.
Para a semana que vem pode Colocar uma posição dedicada apenas para o AJ Styles, ele é um patrimônio do Wrestling onde quer que vá