2 – Despedimentos… Mas não aí
Outro acontecimento que abalou aqui a malta seguidora da modalidade dos apalpanços violentos foi quando ainda estávamos de cabeça cheia com uma pandemia a assustar-nos e o medo que causava das suas represálias nas vidas das pessoas, no que diz respeito à saúde e emprego. Bem nos tentávamos distrair a assistir ao wrestling, nosso habitual escape, que já estava estranho para caramba com uma “arena” vazia. E ainda levámos aquele balde de água gelada: uma onda de despedimentos numa altura como esta.
Um enorme nome da equipa da produção, veteranos nossos conhecidos que até já lá estavam há bastante tempo como produtores, aqueles lowcarders que iriam mais cedo ou mais tarde, e até alguns nomes nossos queridos de quem queríamos ver mais. Tudo no olho da rua em plena pandemia, quando também eles têm as suas vidas e famílias para sustentar. E sem indys a funcionar para terem bookings. Não caiu bem aos fãs. Consta que nenhum foi feito em maus termos, foram bem recompensados para aguentarem a sua saída, a porta ficou aberta para muitos, outros rapidamente encontraram novo lar. Mas continuou a cair mal só porque, vendo no final, a WWE só lucrou em 2020 e assim teria sido na mesma, essa “necessidade” não passou, na verdade, de um capricho. Mas despedimentos acontecem sempre. As coisas retomarão o normal, esperemos que não muito tarde, e a nossa programação de wrestling voltará ao que era antes. Talvez aí novos ajustes sejam necessários e haja despedimentos. O twist aqui: Não vai ser aí. A nova terra da oportunidade, a apelativa nova casa, a AEW, que ainda anda a contratar nomes grandes e atrás da nova chocante inquisição… Pode finalmente olhar para o plantel e ver-se de mãos demasiado cheias e reconhecer que está sobrelotado e não dá para terem sempre o que fazer com todos. Mesmo alguns dos próprios, com mais opções, procurarão fazer mais do que o Dark e alguns combates de equipas de dez homens no Dynamite, até darem a chance a outros.
É possível, mas lá está, nenhuma garantia. Eles talvez podem procurar aquilo que já se vai rumorando por aí: mais programas para inserir mais malta. Aí o obstáculo será o sucesso e audiências de todos os programas e então, depois disso, aqui voltaremos para especular mais um pouquinho. Que, até aí, é fácil de se fazer. Mas gente sai e entra de todos os plantéis, a AEW não vai ser só de entrada. Eventualmente começa a acontecer. Menos com o Joey Janela, a esse vão sempre dizer-lhe que ele ainda é uma das estrelas de topo quando ele entra na sala.
3 Comentários
Concordo totalmente na parte dos fãs chatos, especialmente os que comentam os tweets da WWE, nunca estão contentes com nada dá até vontade de pregar dois estalos a cada um
Algumas opções são tão absurdas que seria legal dar certo. A primeira não é absurda. A crowd vai voltar bem quente e depois vai voltar ao seu estado normal
Muito bom.