2 – Ric Flair
Pois claro. O senhor que lutou até aos 200 anos e que tem quase tantos títulos mundiais. Por acaso até nem foi gajo de andar a brincar a isso do “vou-me embora e desfrutar da reforma” por muitas vezes. Ele até prolongou bem a carreira seguido. Continuou a subir aos ringues da WWE mesmo até quase ser sexagenário. E foi ali o menino quebra-corações recém-integrado no clube dos carecas que o retirou, declarando o seu amor por ele antes disso.
Que cerimónia. Ric Flair, prestes a entrar na casa dos 60, um feito impressionante, retirava-se finalmente após uma tremenda carreira como ninguém alguma vez a terá. Fê-lo com dignidade, já estava um velhote acabado mas que ainda aguentava a sua dose de porrada e sacava de um combate como esse mesmo final clássico com Shawn Michaels. A despedida dos restantes Superstars amigos e influenciados por ele foi um momento emocionante. Flair chorava como só ele e o Big Show sabem. Foi espectacular. Mas há três pormenores em relação a Flair: ele não é de confiança; é gajo habituado às dezenas de milhares de dólares mas em dívidas; ele não é de confiança e sim, sinto necessidade de dizer essa duas vezes.
O regresso de Ric Flair sim foi aquele que realmente se sentiu como mais “chunga” no meio destes todos. Aquela cerimónia e aquela choradeira toda, todo um plantel a despedir-se, um final em grande… Assim que pôde saltou para a TNA, onde retomou as suas actividades como lutador activo e aí sim já demonstrava ser uma triste sombra do que já tivera sido. Era simplesmente um velho aos tombos e a sangrar, algo que chegou mesmo a valer chamadas de atenção da Spike TV que não via grande conteúdo televisivo em ver idosos banhados em sangue. Há que saber quando parar…. E saber também ficar parado. Felizmente pode considerar-se que a carreira de Flair compensa qualquer mancha, porque ele podia muito bem ter defecado irremediavelmente sobre o seu legado com essa últiam tentativa de mostrar que ainda estava apto e ainda era ele que mandava…
5 Comentários
Kkk fala meu nomes
Mais um top 10 bem legal. Complicado esse assunto, pois existem pessoas que gostam dos retornos, e outras que não concordam. Eu particularmente acho que tudo com moderação pode ser lícito.
Na minha opinião as reformas deviam ser respeitadas.
Podem e devem voltar para uns segmentos nostálgicos e divertidos de vez em quando e em ocasiões especiais, mas para o ringue não.
Dificilmente são melhores lutadores do que eram, correm mais risco de lesões e tiram o protagonismo aos que lá estão o resto do ano.
o Terry Funk vai morrer a fazer wrestling o homem é uma lenda
De todos o que nunca pensei que iria voltar a lutar era mesmo o Shaw Michaels, fiquei muito surpreendido.