1 – Terry Funk
Claro que o Sr. Funk está na primeira posição, ele é o rei de brincar com isto. Dêem-lhe quantas armas de assinatura, manobras, equipas de família, reinados, o que quiserem. A sua marca é mesmo a do gajo que já se reformou por mais vezes do que alguém já se tenha dado ao trabalho de contar. Duvido que alguém ainda leve a sério cada vez que o anuncia.
Terry Funk, senhor que já conta 74 anos, suficiente para ter juízo e começar a ponderar pendurar as botas – ele ponderar, se calhar até pondera… Ou será que nem isso? – já anda com esta brincadeira há muito tempo. Só para terem uma noção, a primeira vez que ele anunciou a sua reforma foi há mais de trinta anos atrás. Já podem calcular que não, não se ficou por aí, precisou de voltar para se reformar as outras vezes todas. Mas é só para verem até onde isto já chega, recuando.
Não, nem sei quantas mais vezes e em que ocasiões é que ele se tornou a reformar, nem ia estar aqui a listá-las todas, tenho tempo limitado ora essa. Mas pronto, avançando para os dias de hoje, foi em 2016 que anunciou a sua retirada de vez, no House of Hardcore, palco ideal para o fazer, rodeado de malta amiga. Pronto, fica por aí… Ou então, só temos que avançar para 2017 e para o seu regresso numa independente, num combate repleto de juventude, no qual fez equipa com os Rock N’ Roll Express para enfrentar Doug Gilbert e os Lawlers, pai e filho. Eh pá, oh Funk, a sério? Será que ele sabe sequer o que raio significa retirar-se e anda a usar a palavra à sorte? Ou será que já tem danos cerebrais suficiente para não se lembrar de cada vez que o faz? Ou será que ele só gosta de gozar connosco? Olha que é capaz de ser essa…
Bom, são estes dez mentirosos que tenho para esta lista. Sim, há circunstâncias diferentes, só estou a brincar, encontra-se sempre aqueles que nos têm contentes por estar de volta. Mas espero que tenham gostado do tema e que o comentem, o que acham de cada um destes casos, do peso definitivo que a reforma não tem para estes performers e acrescentar mais algum que acham que seja relevante listar e que não esteja aqui… Eles são mesmo muitos.
Eu pronto, aproveito e anuncio aqui a minha reforma, pronto! Volto para a semana, claro, com novo tema e o Top Ten continuará normalíssimo, mas como aparentemente uma coisa não invalida a outra, considerem-me reformado até à próxima semana. É que, ressacando do Evolution, planeio trazer-vos alguns dos momentos mais baixos e embaraçosos na história do wrestling feminino. Para ler com asco, mas compareçam!
5 Comentários
Kkk fala meu nomes
Mais um top 10 bem legal. Complicado esse assunto, pois existem pessoas que gostam dos retornos, e outras que não concordam. Eu particularmente acho que tudo com moderação pode ser lícito.
Na minha opinião as reformas deviam ser respeitadas.
Podem e devem voltar para uns segmentos nostálgicos e divertidos de vez em quando e em ocasiões especiais, mas para o ringue não.
Dificilmente são melhores lutadores do que eram, correm mais risco de lesões e tiram o protagonismo aos que lá estão o resto do ano.
o Terry Funk vai morrer a fazer wrestling o homem é uma lenda
De todos o que nunca pensei que iria voltar a lutar era mesmo o Shaw Michaels, fiquei muito surpreendido.