10 “Reformados” – Top Ten #247

10 – Daniel Bryan

Um caso recente, ainda jovem e um verdadeiro “feel good” em vez de um azedo “a sério?” Não se trata de nenhum velho acabado que decidiu arrastar a carcaça para mais umas performances sombras daquilo que fazia nos seus tempos de glória. Aqui foi um dos casos de injustiça de alguém com tanto talento e tanto para atingir pela frente, a ver esse trajecto cortado à força.

Quando são forçados a retirar-se à força ainda novos, é quando já não dá para haver a brincadeira do voltar mais tarde. Não podem mesmo. Bem queriam, bem aceitávamos, bem seria melhor. Mas estes não podem mesmo. O pescoço de Edge não lhe permitirá mais e era essa a história que estava escrita para Daniel Bryan quando esse mesmo assunto e a sua acumulação de concussões, já de anos, o forçaram a dar a promo mais difícil da sua carreira e anunciar que tinha que se retirar dos ringues. Mas se calhar o caso deste não estava assim tão acabado e ainda havia esperança.

Com ainda mais determinação que aquela que usou para se fazer subir na companhia além do mero nerd mais pequeno que os outros que sabia umas submissões mas não tinha grande carisma e personalidade para singrar… O homem que coloca arenas inteiras a cantar e a gesticular “Yes!” fez todos os médicos e especialistas por que passou, incluindo os mais difíceis de convencer da WWE, a dizer a mesma expressão e a aprovar o seu regresso. E Bryan voltou. Então fica só uma dica para ele: bro, pára de fazer a Diving Headbutt, ainda mais falhá-la. Já que te temos de volta, a ver se dá para te manter por mais um bocado…