10 Rumos de Storylines que foram alterados - Top Ten #511

1 – Os novos Kliq

Para a primeira posição, um daqueles casos que é mesmo uma pena. Porque foi algo tão pobre e depois vemos este potencial desenrolar e… Afinal havia ali potencial para algo de jeito.

Aquele “Summer of Punk” podia ter dado em muito mais. Mesmo com Kevin Nash. Aliás, ele seria uma peça importante na mesma. A colisão com Triple H e o mistério à volta da mensagem que tinha supostamente sido enviada por Triple H manter-se-ia o foco na rivalidade que tinha Triple H e CM Punk às turras, mas prestes a unir forças.

Essa parte concretizar-se-ia na mesma. Mas seria John “People Power” Laurinaitis revelado como o agente por trás da mensagem e Nash ficaria do lado dele, em vez de se sentir também ele traído. Juntos recrutariam outras estrelas para formar um grupo que até faria referência aos Kliq. Para os deter? O antigo líder dos verdadeiros Kliq e suposto melhor amigo de Nash, Triple H, que uniria forças com o improvável CM Punk que devia estar a dar-lhe dores de cabeça. Possivelmente o grupo ficaria e talvez, com esse assunto arrumado, ficassem para novas conquistas.

Até que nem era mau. Tinha o seu interesse, a sua intriga. A stable era uma oportunidade de recrutar alguns mais perdidos e promissores, numa altura em que atravessavam uma crise de enorme dificuldade em criar estrelas de mais alta dimensão. E as condições estavam lá, tanto que algumas coisas até se concretizaram a meio termo.

Mas com uma mudança… Terrível. Afinal… Foi o Kevin Nash a mandar a mensagem a ele mesmo. Só para agitar as coisas, a ver se levava ali algum entusiasmo. Só isso. Faz todo o sentido. E ficou uma data de storylines com menos força, separadas, com metade do ímpeto. CM Punk voltou ao WWE Championship e eventualmente ia andar às cabeçadas – literais – com John Laurinaitis; ainda uniria forças com Triple H antes disso, após colisão, mas seria para combater os Awesome Truth, o mais próximo que arranjaram de uma grande ameaça; Nash ficou para mais um combate, com Triple H, que tinha uma marreta pendurada sobre o ringue e tinham que subir a escada para ir lá buscá-la, de preferência, sem que algum deles rebentasse o quadrícepe no primeiro degrau.

Bem sabemos que, apesar de bons momentos, foi tudo muito agridoce. E agora convido-vos a vocês a olhar para o que parecia que tinham em mente – é Nash quem o diz – e digam… Não se tirava dali qualquer coisinha fixe, ainda por cima depois do fiasco Nexus?


Mais dez “what ifs” para especularem até à próxima semana e que deve puxar a umas ideias. E a uns comentários, como espero sempre. Talvez não tenha trazido coisas tão surpreendentes como na semana passada – que me deixou muito contente! – mas que tenha sido algo do agrado e que tenha servido para entreter. E imaginar um bocado como seriam as coisas. Comentem à vontade, daquelas habituais maneiras que vos sugiro sempre e como vocês já sabem!

Na próxima semana já será novo tema. Fecha por aqui isto das especulações, que isto de estar a fantasiar é muito para se estar a fazer com algo tão realista como o wrestling. Não podemos deixar-nos levar pela fantasia quando falamos de uma modalidade tão mundana e nada dada ao absurdo, para estar a pensar em realidades alternativas. Que é que estou para aqui a dizer? Haverá lá coisa mais surreal e absurda que aquilo que inicialmente era apenas uma modalidade de luta que, num instante, se aperceberam que era mais rentável se tivessem controlo sobre os outcomes de cada encontro? É, a coisa evoluiu bastante e rico freak show, que tanto gostamos, que temos agora em mãos. Pronto, se calhar agora até falamos disso nas próximas semanas. É, não ia estar com essa lengalenga toda para nada, tinha que ser um setup para isso. Começamos por loucuras em ringue? Que não deviam acontecer, num mundo normal, mas acontecem ali… Porque realmente não é um mundo normal? Pronto, dez finishes de combates absurdos, é tema que vos traz cá na próxima semana? Espero que sim, venham daí ver isso. Até lá, fiquem bem, já se vai fazendo tempo de trocar o guarda-roupa e atentar à diminuição dos dias. Coisas, a seu tempo, são bem-vindas! Até à próxima!

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