10 Stables adaptáveis aos dias de hoje – Top Ten #340

1 – Right to Censor

Claro que são estes na primeira posição. O propósito de todo este Top Ten foi tê-los aqui, são os mais perfeitos neste conceito. Aliás diria que são os que têm os tempos actuais a pedi-los ainda mais. E é por isso mesmo que nunca vai acontecer. Não podia haver melhores condições ou altura mais indicada. Mas claro que nunca vai acontecer.

Os originais Right to Censor apresentaram-se na Attitude Era, nos 90s. A época da rebaldaria. Tanta que pronto, hoje ainda se estão a limar arestas, numa altura em que não se sabe onde parar no que diz respeito às correcções. E as palavras “politicamente correcto” já chateiam, não só por serem um estorvo mas também por já ser a desculpa para tudo – sim, que isso não é tão one-sided como muitos querem fazer parecer ao vitimizar-se. Mas é mesmo a altura em que essa espécie de censura pós-moderna é muito fácil de se satirizar. Não, não precisamos de combates Bra & Panties, muito menos de angles como aquela atrocidade do “Billy & Chuck” e então aquela má fama que muitos galos de poleiro têm nos bastidores para com as jovens lutadoras é que se deve erradicar de uma vez, mas bem sabemos que muita malta se preocupa com coisas sem cabimento. E dava uma gimmick perfeita para os dias de hoje: um grupo de “justiceiros do teclado” que se queixam que tudo o que vêem na TV da WWE é ofensivo. Imaginam o heat delicioso? O tão fácil acesso à hipocrisia e à contradição? Exactamente, é a melhor altura para se ter uns Right to Censor dos tempos modernos.

Tanto é possível que até foi mesmo feita. Só que não foi lá e não foi totalmente amanhada. O Impact Wrestling tentou-o há pouquíssimo tempo, jogando correctamente com a ironia, ao ter Joey Ryan, o personagem mais sleazy de todo o wrestling, a aperaltar a imagem para ser exactamente aquilo que descrevi. Acompanhado por Rob Van Dam e Katie Forbes, a família real da javardeira actualmente. Tudo abortado quando se ficou a saber que a personagem de Joey Ryan… Não era só uma personagem e lá acabou por ir tudo ao ar. Ainda muito digno de se tentar, com mais força, mais gente, num palco maior, o que realmente precisaria disto. Mas sim, também é preciso os tomates para o fazer, porque iam ter que remexer em muitos lamaçais e, até mesmo, ter razão muitas vezes!


Dez adaptações. Sei que algumas são vagas e muito abrangentes e são mais espelhos de algo do passado do que uma “reboot” propriamente dita, mas coisas devem ser coisas mesmo uma vez a sério e de “reboots” já está Hollywood cheia. E também não quis especular muito a juntar nomes e a atribuir papéis, só nalguns casos em que era mais fácil. Não o fiz mesmo por não ter assim tanto interesse em fazê-lo e por não gostar muito de o ver também. É que normalmente as sugestões são sempre terríveis! Mas vocês podem fazê-lo, aliás, encorajo-vos a fazê-lo. Há muitas formas de comentar isto e o espaço já é vosso para o fazerem.

Força aí que ainda há mais na próxima semana e a sequência é como se prevê. Se já olhámos para um lado, agora olhamos para o outro! Dez stables antigas que nunca passariam nos dias de hoje. Também há de ser por muitas razões. Venham cá ver os disparates, venham de boa saúde, com os ânimos encima como é possível, e com o juízo no sítio para saber lidar com esta interminável situação que pode já ter uma luzinha à vista. Esperemos.

Fiquem bem e até à próxima!

4 Comentários

  1. Bea Ospreay4 anos

    Meu Deus, Right To Censor é provavelmente a pior stable da historia, espero que nunca tenha algo parecido agora. Belo post.

  2. Anónimo4 anos

    Bom artigo.

  3. Otk4 anos

    Colocaria também os American Males.

  4. Bom artigo!