10 Stables adaptáveis aos dias de hoje – Top Ten #340

4 – Legacy

Qual é a derradeira stable que tem sempre malta a ver quando se pode formar a sua nova versão? E que ainda acontece várias vezes. Aqueles que os próprios jornalistas e jornaleiros desta área listam-na logo em primeiro lugar. Vocês sabem quem são e não são os Spirit Squad. São os Four Horsemen. Sempre à procura de uma reencarnação, uma versão jovem, e já estão todos a vasculhar os plantéis das companhias para seleccionar quem são os quatro felizardos. A própria stable em si teve muitas versões.

E é verdade. Mas é muito óbvia. Temos que seguir a sequência, porque algo tão influente como isto não pode ter só sucessores directos. Da ideia dos Four Horsemen vieram os Evolution, que aliavam o passado, o presente e o futuro. E daí abriram-se portas para os Legacy, formados por um integrante da parte “futuro” dos Evolution, para algo de conceito semelhante, estando o passado no sangue dos seus integrantes. A ideia de reunir lutadores que já venham de famílias reais resultam sempre. Porque são sempre estrelas notáveis e é uma maneira bem melhor de usar e desenvolver os seus nomes e origens do que um push que tresande a nepotismo, mesmo que até se justifique bastante.

Basta ter os filhotes de lenda em questão para o fazer. Seria Randy Orton outra vez a fazer os seus novos? Se calhar até dava mais para outro membro dos Legacy: Cody Rhodes. Com a recruta impulsiva da AEW a sobrelotar um plantel, não tardará assim muito até conseguir mais uns putos com nome para lá. É questão de apadrinhar de vez o filho de Tazz, aproveitar ali o Austin Gunn e arranjar mais um ou outro, ou até chegará assim. Ou porque não, na WWE, um Legacy feminino? Liderado por Charlotte Flair, com Natalya, Tamina e… Se querem mesmo fantasiar à bruta, aí uma Tessa Blanchard? Até dá para lhes atirar ainda uma verde Simone Johnson, mais para levar na cabeça do que para realmente aprender alguma coisa, até se fartar. É conceito que se justifica sempre.