4 – Immortal
Como foi dito anteriormente, a TNA não sabia bem como acabar stables. Como os Immortal que simplesmente se foram dissolvendo até assumirmos que eles realmente já não eram uma coisa e já não o eram há muito tempo, mesmo enquanto fizessem de conta que eram. Também não souberam como a começar – THERE HERE! – com um angle que não fazia lá grande sentido. E supõe-se que o propósito fosse o de domínio da companhia. Porque o seu desenvolvimento também foi uma longa e penosa construção de nada. Era só juntar para lá gente a monte.
O que era o grupo de Jeff Jarrett, Jeff Hardy e Abyss, com Eric Bischoff como sneaky co-líder, começaria a expandir-se para dimensões estapafúrdias. O poderio viria realmente com a entrada de Hulk Hogan para liderar. E quando se fundiram com os Fourtune, eles próprios um grupo perdido que se estendeu demais… Logo ao início, quando passaram a ser mais do que 4 e o nome já não fazia sentido, acabando por ficar só Fortune. Depois ia lá parar tudo o que fosse Heel, quer acrescentasse alguma coisa ou não. Bully Ray, Scott Steiner, Gunner, Matt Hardy ou Kurt Angle, que se foi juntar a Jeff Jarrett logo após meses a rivalizar com ele por questões pessoais. Também lá estavam os Mexican America de Hernandez, algo que quase ninguém se lembra. E depois havia aquelas passagens breves e temporárias, por propósitos de storyline, que só aprofundavam ainda mais a confusão e desorganização da coisa: Rob Terry, Tommy Dreamer, Jerry Lynn e Mr. Anderson também vestiram as cores.
O fim deveria ter sido naquele Bound for Glory em que Sting derrotou Hogan e este acordou para a vida e teve a sua Face Turn. Um momento que se possa admitir que foi porreiro de se ver. Já aí aquilo era um grupo descoordenado sem grande ímpeto. O pior é que continuaria depois. Quando se lembravam de dizer a palavra “Immortal” para se referir aos gajos todos que ainda faziam parte. Supostamente. Aponta-se o final oficial da stable como a saída de Eric Bischoff. Foram quase dois anos de confusão e falta de coesão e coerência. Pelo menos um desses anos já quase sem ser uma stable que se visse. Terá tido imensos momentos de TV a desfrutar, impossível negar, mas ficará destacada como a fase mais WCW da TNA, que tanto queria sair dessa sombra.
8 Comentários
A última vez que li algo sobre o Bullet Club, foi quando o Kenta se juntou a eles. Portanto, já lá vai 1 ano.
Aces & Eights, este ano a Impact fez uns teasers só para chamar a atenção para o pessoal ir ver o Slammiversary.
Bom artigo.
Bom artigo!
Discordo dos The Authority. Foi uma das coisas boas rever sempre o HHH e a Steph e foi bom vê-los combater e eles aparecerem, fez lembrar um pouco quando era o Vince nos anos 2000, na altura do bom wrestling e sem o politicamente correcto.
La pra 2016 ja tinha saturado bastante.
NWO ter sido usada o maximo que podia, foi outra das ideias estupidas do final da WCW.
O melhor deste artigo foi aquela foto da Authority… se é que me entendem ahahah
Sobre o Bullet Club ouvi falar que está durando até agora porque os japoneses gostam da stable e também por questão de tradição, afinal foi por lá que o BC teve seu maior destaque!