3 – The Nexus
O outro tal exemplo de que coisas não melhoram nem se justificam ao acrescentar “New” ao nome. E uma entrada muito especial porque a estes até lhes cortaram as pernas muito cedo e até queríamos ver mais deles. Então porque estão aqui se o assunto é exactamente o contrário? Porque assim que os estragaram é que andaram ali a arrastar uma sombra daquilo que a stable já tinha sido. De uma forma assim meia TNA, também se dissolveram discretamente.
A sua fundação foi feita com verdadeiro estrondo. Até revolucionou e agitou bastante um Monday Night Raw em fase de pacatez. Um novo formato a que chamavam de NXT – anterior ao que temos actualmente – demonstrou sucesso – mas esse também é que se esticou de uma forma… – e Superstars promissores. Apenas um vencedor saiu desse concurso, Wade Barrett. Boa, tinham um líder. Porque todos queriam ser estrelas. E fizeram-no destruindo todo o cenário do Raw, atacando tudo o que tivesse à volta, virando tudo de pantanas, anunciando que estavam lá para criar caos… E captando a nossa atenção. Eram eles Barrett, David Otunga, Heath Slater, Justin Gabriel, Skip Sheffield, Darren Young, a lenda Michael Tarver e até Daniel Bryan, imediatamente despedido por ser demasiado violento até para um motim. E atacaram logo os grandes, conseguiram recrutar à força… John Cena. Estava aí o problema. Se começavam logo com Cena, começavam mal.
Muito simplesmente porque assim que Cena reuniu uma equipa para os eliminar… Conseguiu. E o perigoso novo grupo escaldante perdeu logo a pica toda. Enterrado ali. Aí sim Cena merece um cachaço por ter sido ele a sugerir essa saída, mas ele próprio tê-lo-á reconhecido logo de imediato. Desde aí a coisa ficou só morna. Devido a insatisfações e/ou lesões ficaram sem Young, Sheffield e Tarver. Recrutariam, da segunda temporada do NXT, Michael McGillicutty e “The Fiend” Husky Harris, – OK, não era bem, mas vocês percebem – que pouco a nada acrescentaram. Quando conseguiram “despedir” Cena apenas para que este voltasse e literalmente enterrasse Barrett sob uma data de cadeiras, estava aí o último prego no caixão dos Nexus. Novas voltas seriam dadas. CM Punk tomaria a liderança à força, com Barrett, Slater e Gabriel a sair para formar os Corre – outra estória de sucesso – e traria Mason Ryan, Superstar extremamente over… Como Batistwo. Aí é que o grupo valia praticamente nada. O acréscimo de Punk fez 0 pelo grupo e pelo próprio Punk. Foi ainda com a braçadeira do grupo que ele largou a histórica “Pipebomb” e aí deixaria os Nexus para trás, discretamente vendo o seu fim, com Otunga e McGillicutty mantendo-se como uma equipa – os Tag Team Champions que ninguém se lembrava – e com praticamente todos os seus ex-membros a ser remodelados e relançados. Amargo, muito amargo.
8 Comentários
A última vez que li algo sobre o Bullet Club, foi quando o Kenta se juntou a eles. Portanto, já lá vai 1 ano.
Aces & Eights, este ano a Impact fez uns teasers só para chamar a atenção para o pessoal ir ver o Slammiversary.
Bom artigo.
Bom artigo!
Discordo dos The Authority. Foi uma das coisas boas rever sempre o HHH e a Steph e foi bom vê-los combater e eles aparecerem, fez lembrar um pouco quando era o Vince nos anos 2000, na altura do bom wrestling e sem o politicamente correcto.
La pra 2016 ja tinha saturado bastante.
NWO ter sido usada o maximo que podia, foi outra das ideias estupidas do final da WCW.
O melhor deste artigo foi aquela foto da Authority… se é que me entendem ahahah
Sobre o Bullet Club ouvi falar que está durando até agora porque os japoneses gostam da stable e também por questão de tradição, afinal foi por lá que o BC teve seu maior destaque!