9 – Kerwin White
“If it’s not Kerwin White, it’s not right” dizia a catchphrase desta polémica personagem. E já aí houve edição porque tiveram que por um travão por onde já iam. A frase original era se “If it’s not white, it’s not right” e, por muito que agora existirão muitos a dizê-lo a peito cheio, não era coisa que caísse bem.
E não era incidental. Era mesmo essa a essência da personagem, com o facto de pertencer ao hispânico Chavo Guerrero uma ironia também intencional. Como consequência de ser atacado pelos compatriotas Mexicools, parece que Chavo arranjou razão para se virar contra o povo latino. E, já agora, outras minorias que fossem. Mudou de identidade para Kerwin White, homem de meia-idade caucasiano estereotípico, conservador e de classe média-alta. Para completar o estereótipo, adorava golfe, e incorporava isso no seu equipamento em ringue e no cart que o ajudava a chegar ao ringue. Até se muniu de um caddie, que o ajudava com mais coisas do que apenas carregar tacos, sendo essencial na ajuda a vencer combates: um jovem Nick Nemeth, que conhecemos hoje muito bem. Como o Nicky dos Spirit Squad, claro.
Começou a direccionar comentários bastante impróprios em relação a outras raças, atacando Afro-Americanos, hispânicos, asiáticos e até nativo-americanos. Daí rivalizou com Shelton Benjamin e, não sabemos o quão longe iria a polémica. Estava a gimmick pouco over quando se deu a tragédia de Eddie Guerrero, que acabou por forçar Chavo a reverter para o Chavo Guerrero de antes, como um babyface a representar o nome da lesada e lendária família. Foi há pouco tempo que se revelou uma fonte das ideias para Kerwin White e quáo longe iriam. Era o próprio Chavo que andava a administrar a personagem! E uma coisa que ele queria fazer? Revelar-se membro da Ku-Klux-Klan, de capuz e tudo! Também não era pouco tolo esse! Ora imaginem lá alguém sacar dessa agora… Ainda para mais quando até é fácil acusar um ou outro de fazerem parte de uma seita para isso e tudo…
2 Comentários
Hoje em dia as pessoas estão demasiado sensíveis. A personagem do Eugene, por exemplo, era fantástica. Mas há muitas mais. Na rivalidade HHH-Angle, o Angle andava atrás da Stephanie McMahon que parecia gostar do seu “amigo”. Ambos afirmavam ser só amigos e o HHH tinha ciúmes. Às tantas (acho que num SD), o HHH diz ao Kurt que se quer ser só amigo duma mulher linda e poderosa como a Stephanie, então está tudo explicado, dando a entender que o Angle era gay. O públicou delirou (eu inclusive) e diverti-me bastante.
Outro segmento é o já conhecido da Lita tirar o soutien numa noite de sexo com o Edge. Foi brutal também.
Se não vivessemos na era da Disney, talvez tivessemos mais coisas destas, mas agora até um chamar “bitch” a outro é um “omg moment”
Algumas coisas são realmente sinal dos tempos , outras estão relacionadas ao próprio publico que hoje em dia a wwe quer atingir , infelizmente para ti e para mim que também cresci com isso resta rever esses tempos no youtube e wwe network