5 – Sons of Aces & Eights
Foi o que dominou a TV da TNA entre os Verões de 2012 e 2013. Um grupo mascarado e que intimidava com as suas motas, sem que algum deles fosse o “American Badass” Undertaker. Primeiro anónimos, depois a revelar velhas novas caras que vinham de fora e estreavam pela companhia, depois a surpreender com Turns e revelações chocantes, depois também com adesões.
Foi uma storyline longa de recepção mista. Muitos críticos não eram adeptos do grupo e acharam que aquilo se esticou por demasiado tempo, outros acham aqueles tempos bastante excitantes em que o Impact andava bem agitado. Pessoalmente, não foi um angle perfeito mas teve a sua solidez e até foi uma boa resposta às anteriores bagunças de stables como os Immortal ou os Fortune: tiveram a sua apresentação, desenvolvimento, auge e final, com bons momentos pelo meio. Alguns hilariantes até. A revelação de Bully Ray como líder foi um momento tão chocante para uns como previsível para outros e, para lá chegarmos, tivemos que ter a sua relação e casamento com Brooke Hogan. Possivelmente o meu momento favorito de toda a TNA, quem lê este espaço já sabe disso.
Era um grupo de motards, era o principal que se lhes apontava à gimmick. Gostavam de jogar e de beber umas jolas, porque se não o fizessem até ia parecer estranho. De onde saíam estes fora-da-lei, muitos interpretados por tipos que nunca vimos sequer a conduzir uma lambreta, quanto mais ter esta paixão? Acontece que uma série de TV de imensa popularidade e que seria das mais vistas no seu tempo era “Sons of Anarchy,” que foi para o ar entre 2008 e 2014, ao longo de sete temporadas. Uma série aclamada que serviu de inspiração directa para uma stable de wrestling de recepção mista. Mas mesmo assim, até se pode considerar uma transferência de ideias de sucesso.
2 Comentários
Muito bom, parabéns pelo texto.
Assim que vi o tema de cara recordei das gimnicks do Sting e no Cena Balboa x Rusev Drago… Muito bom!