
2 – The Hart Dynasty
É difícil manter uma divisão de tag team sempre ao mesmo nível. Duas ao mesmo tempo ainda mais, até pode haver momentos, mas muitas das vezes é à vez. Mas se vos perguntar sobre a altura em que a divisão se encontrou na sua maior crise em que quase aceitámos que ela ia acabar por deixar de existir, vocês saberão exactamente a que fenda temporal me refiro.
E a muito promissora Hart Dynasty, de Tyson Kidd e David Hart Smith, acompanhados por Natalya, estavam lá praticamente para verem essa queda a acontecer. Digamos que eles saíram de um edifício que fosse a divisão tag team e viram-nos a desmoronar-se logo a seguir. Quando a coisa já não estava assim tão famosa enquanto lá estavam. Foram um suporte de vida para a divisão. Vital. Mas que, mesmo assim, eles quiseram livrar-se. Foram os “Unified Tag Team Champions” finais, mesmo antes de ficar tudo unificado naqueles cintos que representavam o quanto a divisão valia: pareciam moedas de cêntimo gigantes. Os actuais World Tag Team Championships até nem têm um aspecto por aí além, mas ao menos parecem umas senhoras pizzas familiares. Muito melhor!
Como quem diz que não queria uma divisão de equipas para coisa alguma, olharam para uma das suas melhores tag teams, uma das principais que a suportava e tiveram a genial ideia: “vamos livrar-nos destes também.” Fizeram a separação típica. Se a equipa vinha do legado da família Hart, através de conexões familiares ou de estudos associados, com certeza retirariam daí algum novo Bret Hart quiçá. Pois, claro. DH Smith acabou por desaparecer da programação. Tyson Kidd teve a Heel Turn, uma gimmick de gajo com um corte de cabelo que não lembrava a ninguém, tentativas de alguma coisa e todo um percurso de ser o lutador mais subvalorizado daquele plantel. Até ver a sua carreira acabar, de forma tão triste e precoce, como acontece com muitos outros colegas. Ainda quem se deu melhor foi Natalya, que seria Divas Champion pouco depois, mas como não tardaria muito até estar a largar gases em segmentos cómicos de bastidores, rapidamente percebemos que o seu percurso também não seria assim tão linear.
Então acabou-se uma tag team sem necessidade, numa altura em que a sua existência era uma enorme necessidade. Lá está, isto realmente fica mais justificado se o propósito fosse sempre esse: acabar com a divisão tag team e ter lá uma amostra só por obrigação. Tag teams a sério? Também tinham lá os Usos, mas vejam lá se dá para acreditar nisso, especialmente com o estatuto deles hoje em dia… Eles não apareciam em TV e todos achávamos que era uma questão de tempo até serem despedidos!
4 Comentários
The Hart Dinisty, The Iiconics e Cryme Time não deviam ter se separados na WWE!
Enzo Amore e Big Cass … pohha essa dupla era phoda. Quem sabe um dia veremos dinovo. ( Fora do cruzeiro do Jericho )
Ha equipas que pura e simplesmente nao se devem separar!
As Iconnics tinham um grito irritante. Os OTP também tinham um barulho muita chato do caraças. As Iconnics mas pareciam que estavam naquele momento íntimo e os OTP pareciam que estavam mais pra os homo sapiens que estavam a tentar falar a língua deles que ninguém percebe e nem eles mesmos