1 – Inferno Match
Tinha que o incluir e até tenho aquela sensação muito pretensiosa de que precisava ser dito. Apesar de já haver um reconhecimento algo geral em relação aos combates Inferno: não valem grande coisa. Podem ser fãs do dito combate, porque tem uma premissa muito diferente e violenta. Mas não dá para a execução dar em muito.
O combate consiste em ter o ringue todo rodeado de fogo, é o elemento que reveste as cordas. O objectivo do combate é pegar fogo ao adversário, muito facilmente recorrendo à assistência das cordas já a flamejar. Por razões de segurança, convém que esse spot final também atire o competidor para o exterior do ringue para ser rapidamente apagado e assistido. Ou seja, eles só têm que arranjar maneira de empurrar o adversário até uma corda, como se fosse um combate de sumo glorificado. Com fogo. Felizmente os lutadores profissionais são criativos e eles tentam dar a volta à coisa. Mas não têm muito por onde se mexer. Literalmente. Mais um flagrante caso da falta de mobilidade, não se podendo fazer muito com o limitadíssimo espaço, por estar tudo à arder à volta.
Todos os combates envolvem Kane, porque ele é que é o piromaníaco e só não é pirotécnico de digressão dos Rammstein porque o próprio Till Lindemann é mais tolo que ele. E contam-se com uma mão os combates que aconteceram na WWE, com ele claro, deste tipo. Não é coisa de se sacar assim às boas. Também existiu uma variante mais recente entre Kane e Bray Wyatt a que chamaram de “Ring of Fire” que tinha o ringue rodeado de chamas mas era resolvido por pin. Não ajudava assim tanto à causa. Outras ocorrências serão internacionais e em territórios que estejam bem mais à vontade com elementos destes para deathmatches e afins. Eu só volto a reforçar: Inferno matches não são bons, são dois lutadores a ter cuidado para não se queimar, num ambiente desconfortavelmente tórrido e de péssima visibilidade. Vale assim tanto a pena a estipulação violenta e macabra para isso?
E este Top Ten, resultou? Era poético estar para aqui a apontar dedos a tipos de combate e este amontoado de disparates redigidos não dar em grande coisa. Mas esforço-me e é para vocês. Logo sintam-se à vontade para participar, comentem os combates com que estejam mais familarizados e opinem, com certeza discordarão com muitos e a plataforma é toda vossa para defenderem! Vá, que se acuse o fã mais acérrimo dos combates “On a Pole!”
Volto para a semana e o que é que vos trago? Visto que na semana anterior, achava eu que trazia um tema divertido e afinal ninguém deu por ele, nem sei o que vos traga! Mas isso vai acontecendo sempre, é por fases. E quanto à fase dos temas interligados, neste ficamos por aqui e para a semana o tema já é fresco. Mais ou menos, isto depois das trezentas e muitas começa a ser difícil ser fresco. Mas vamos pegar no recente sucesso e surpreendente revelação de Dominik Mysterio para olharmos para o outro lado do espectro. Vamos recordar dez lutadores vindos de grandes famílias… Que não tiveram lá grande sucesso. Vamos então dedicar-nos às famílias!
Voltem cá para ver, comportem-se como sempre, as boas-vindas ao tempo mais fresquinho aqui neste hemisfério e a ver como a coisa corre nestes promissores meses que ai vêm. Fiquem bem e até à próxima!
6 Comentários
Excelente artigo! Têm muitas lutas aí que eu gosto!
nada de pillow fight’?
Royal Rumble
Argumentos?
Mais um ótimo artigo no qual concordo totalmente.
Sobre a steel cage match, sempre achei que a porta estraga totalmente o combate. Ainda bem que não sou o único a pensar assim!
Mais um excelente top. Existem muitas articulações que não agregam a qualidade.