10 Tipos de combate que não resultam – Top Ten #331

1 – Inferno Match

Tinha que o incluir e até tenho aquela sensação muito pretensiosa de que precisava ser dito. Apesar de já haver um reconhecimento algo geral em relação aos combates Inferno: não valem grande coisa. Podem ser fãs do dito combate, porque tem uma premissa muito diferente e violenta. Mas não dá para a execução dar em muito.

O combate consiste em ter o ringue todo rodeado de fogo, é o elemento que reveste as cordas. O objectivo do combate é pegar fogo ao adversário, muito facilmente recorrendo à assistência das cordas já a flamejar. Por razões de segurança, convém que esse spot final também atire o competidor para o exterior do ringue para ser rapidamente apagado e assistido. Ou seja, eles só têm que arranjar maneira de empurrar o adversário até uma corda, como se fosse um combate de sumo glorificado. Com fogo. Felizmente os lutadores profissionais são criativos e eles tentam dar a volta à coisa. Mas não têm muito por onde se mexer. Literalmente. Mais um flagrante caso da falta de mobilidade, não se podendo fazer muito com o limitadíssimo espaço, por estar tudo à arder à volta.

Todos os combates envolvem Kane, porque ele é que é o piromaníaco e só não é pirotécnico de digressão dos Rammstein porque o próprio Till Lindemann é mais tolo que ele. E contam-se com uma mão os combates que aconteceram na WWE, com ele claro, deste tipo. Não é coisa de se sacar assim às boas. Também existiu uma variante mais recente entre Kane e Bray Wyatt a que chamaram de “Ring of Fire” que tinha o ringue rodeado de chamas mas era resolvido por pin. Não ajudava assim tanto à causa. Outras ocorrências serão internacionais e em territórios que estejam bem mais à vontade com elementos destes para deathmatches e afins. Eu só volto a reforçar: Inferno matches não são bons, são dois lutadores a ter cuidado para não se queimar, num ambiente desconfortavelmente tórrido e de péssima visibilidade. Vale assim tanto a pena a estipulação violenta e macabra para isso?


E este Top Ten, resultou? Era poético estar para aqui a apontar dedos a tipos de combate e este amontoado de disparates redigidos não dar em grande coisa. Mas esforço-me e é para vocês. Logo sintam-se à vontade para participar, comentem os combates com que estejam mais familarizados e opinem, com certeza discordarão com muitos e a plataforma é toda vossa para defenderem! Vá, que se acuse o fã mais acérrimo dos combates “On a Pole!”

Volto para a semana e o que é que vos trago? Visto que na semana anterior, achava eu que trazia um tema divertido e afinal ninguém deu por ele, nem sei o que vos traga! Mas isso vai acontecendo sempre, é por fases. E quanto à fase dos temas interligados, neste ficamos por aqui e para a semana o tema já é fresco. Mais ou menos, isto depois das trezentas e muitas começa a ser difícil ser fresco. Mas vamos pegar no recente sucesso e surpreendente revelação de Dominik Mysterio para olharmos para o outro lado do espectro. Vamos recordar dez lutadores vindos de grandes famílias… Que não tiveram lá grande sucesso. Vamos então dedicar-nos às famílias!

Voltem cá para ver, comportem-se como sempre, as boas-vindas ao tempo mais fresquinho aqui neste hemisfério e a ver como a coisa corre nestes promissores meses que ai vêm. Fiquem bem e até à próxima!

6 Comentários

  1. Excelente artigo! Têm muitas lutas aí que eu gosto!

  2. Filipe4 anos

    nada de pillow fight’?

  3. Tiger884 anos

    Royal Rumble

  4. duzonraven4 anos

    Mais um ótimo artigo no qual concordo totalmente.
    Sobre a steel cage match, sempre achei que a porta estraga totalmente o combate. Ainda bem que não sou o único a pensar assim!

  5. Sr K4 anos

    Mais um excelente top. Existem muitas articulações que não agregam a qualidade.