10 Turns que tinham mesmo que acontecer – Top Ten #297

5 – Daniel Bryan

Acaba de trazer de volta o seu “Yes! Movement” o que não era difícil. Bryan é competente como Heel e o seu papel desencadeia as reacções pretendidas mas nunca chega a perder o apoio do público. Ele ainda representa muito do certo com que fãs se identificam, é a prova de que alguém como ele pode realmente ter sucesso e continua a ser, sem dúvida, dos melhores Superstars/wrestlers de qualquer plantel que integre.

Mas a sua explosão de popularidade impossível de ignorar vem de antes. Teve uma boa Heel Turn quando se tornou World Heavyweight Champion pela primeira vez e uma personagem suficientemente pomposa e irritante para que se tornasse over assim mesmo e a malta até se divertisse a apupá-lo. Porém isso de achar-lhe graça começava a ter os efeitos contrários. E ele ficar histérico com qualquer coisa mínima que fizesse e desatasse a gritar “Yes!” de indicadores em riste para o ar tinha a tal graça. E começava a ser imitado aqui e ali. Quando eles achavam que estavam a fazer uma grande coisa, aprontam um tiro que lhes saiu totalmente pela culatra – e acabou, felizmente, por dar numa coisa ainda maior.

Quando perde para Sheamus na Wrestlemania XXVIII em questão de segundos, o povo não tomou a bem e tomou o lado de Bryan… Para sempre. Os cânticos de “Yes!” ecoariam ao longo da restante Wrestlemania – esse era o combate de abertura – e inundariam a arena no Monday Night Raw seguinte. O que devia ter sido um castigo para o vilão irritante acabou por lhe trazer simpatia que nunca se apagaria e ainda tentaram insistir. Em vez de “Yes!” o mais auto-consciente Bryan gritava “No!” e negava o apoio do público na tentativa de o alienar. Nada a fazer. Era dos favoritos. Colocá-lo em combates brilhantes com CM Punk pelo WWE Championship também não ia ajudar muito à causa de virar o público contra ele.

A coisa só viria a piorar/melhorar quando os conflitos com Kane deram numa equipa disfuncional, os Team Hell No, no qual ele era suposto ser o irritante de mau humor. Mas eles eram hilariantes. Ele era hilariante. A Tag Team era demasiado popular para estar a separá-los por “categoria.” Ficaram os dois definitivamente como babyfaces e Bryan só viria a crescer ainda mais, podendo desfrutar do nascimento e crescimento do inigualável “Yes! Movement” uns meses depois. Hoje em dia, mesmo já com mais duas Turns na carreira, ficará sempre na história como um dos grandes underdogs, digno de Hall of Fame.

4 Comentários

  1. Showstealer5 anos

    Concordo com todos, sendo que ainda incluiria aqui os face turns de Sheamus e Rusev na altura em que estavam super over e eram populares.

  2. Excelente artigo. Dos mais recentes que aconteceram foi o caso da Becky e da Charlotte no Summer Slam. Queriam fazer da Becky Heel, bem tentaram e vejam onde está agora. E a Charlotte que supostamente era a coitadinha da traida, recebeu canticos de “you deserve it”

  3. Bruno Fec5 anos

    O YES movement estava tão forte que levou à Yeslmania, que na Rumble em que Batista ganha, metem Mysterio como número 30 para controlar o povo e o Mysterio é vaiado como nunca e o moment em que é eliminado recebe um pop monstruoso.

  4. vitor5 anos

    gostei da lista, são muitos nomes e realmente n dá pra acrescentar todos mas eu tiraria o seth e colocaria a becky. o heel turn dela foi um dos maiores nos últimos tempos e causou um “boom!” em toda a wwe que eles nunca esperariam. só ver o patamar que hoje ela se encontra, é a primeira vez na história que um dos rostos da empresa é uma mulher, tipo, mtt lendário!!