10 Vitoriosos na WrestleMania cuja vitória teve pouco impacto – Top Ten #535

1 – Fandango

Levante a mão quem pensou nele para aqui e mesmo para o primeiro lugar. E agora que levante a outra mão e alterne com a outra. Comecem a trautear a antiga música de entrada que recentemente até puxou de um pop bem jeitoso no NXT. É, lembram-se dessa febre? Infelizmente passou. Havia tanto potencial em Fandango.

Mesmo que tivesse todo o potencial e apoio dos fãs, também seria de esperar que a gimmick fosse demasiado flashy para sair do midcard, mais especificamente da sua zona cómica. Mas o seu lançamento foi de quem tinha toda a fé de que hoje ele estivesse às turras com a Bloodline e o Cody Rhodes na captura do seu quarto título da WWE. Foi na Wrestlemania 29 que Fandango finalmente comprovava o seu valor após umas semanas a apresentar-se, a corrigir a pronúncia do seu nome e a recusar-se a competir por isso mesmo. O adversário? Chris Jericho, um dos grandes de sempre. Que até podia estar na sua fase de colocar malta over, mas continuava a ser de enorme dimensão.

Num combate de menos de 10 minutos, Fandango saiu vencedor. E começava a correr a palavra de que o “Dance Off” que tiveram no Raw – a feud era daquelas que se fazia mais sozinha do que parecia, atendendo à gimmick de Fandango e à passagem de Jericho pelo programa “Dancing with the Stars” – era o primeiro plano de Vince para a Wrestlemania e todos também respiravam de alívio. Os planos que se seguiriam nem eram pequenos. Fandango viria a tornar-se Campeão Intercontinental… Se uma lesão não travasse o ímpeto. Não o voltaria a recuperar quando voltasse, os cânticos abrandaram e o seu lugar foi descendo.

O público não desistiu dele, adorando a sua parceria com Tyler Breezer – e a dupla apenas venceria ouro no NXT! – e lamentando a sua saída. Actualmente, JDC pode constar num grupo dominante mas continua a fazer parte do midcard da TNA, onde já afirmou, para nossa risota, que odeia wrestling. Tem que o arruinar, como promete o outro. Ainda é bastante admirado e respeitado mas o Fandango da Wrestlemania por ali se ficou. Mas podemos continuar a cantar aquele orelhudo tema de entrada!

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Estão os dez prontos, está mais um Top Ten concluído então. Mais uma vez isto agora pertence-vos porque dá sempre para comentar. A própria pertinência da lista é questionável e a forma como os casos variam tanto de uns para outros também deve dar para algum reparo. É o que vocês quiserem, já sabem que podem também acrescentar algum. Dos mais recentes, até, já que eu atendi àquele critério mas vocês não têm que o fazer. Estejam à vontade, que espero que tenham gostado o suficiente para isso!

A época continua e o tempo passa muito rápido e, num ápice, ela já está aí. Mas não é já já, portanto ainda dá para falar um pouco mais disto. O card vai-se completando e já podemos olhar para os combates, ver aqueles que ansiamos mais, aqueles que não estávamos à espera… A lamentar algum que podíamos vir a ter mas afinal não. Esses é que são de lamentar e ainda acontecem algumas vezes, especialmente em tempos modernos em que especulámos demais e exigimos de uma indústria quando já sabemos da sua natureza pré-meditada. Toda esta divagação tem que ser para alguma coisa, e claro que é a ponte do costume para o próximo tema, que tentará listar dez combates da Wrestlemania que não eram bem o que queríamos. Ideias?

Uma coisa demasiado abstracta para um Top Ten? Venham ver a enterra então! Convidados estão sempre! Portanto, continuação de uma boa Road to Wrestlemania, aproveitem estes ares mais primaveris que vão chegando, fiquem bem e até à próxima!