4 – Test
Pobre Test. Paz à sua alma, que descanse em paz, após partir tão ridiculamente cedo, aos 33 anos, vítima de uma overdose de analgésicos, na altura já também a sofrer com a acumulação de traumatismos e com os vícios que as ditas pastilhas causavam. Hoje em dia é lamentada a sua falta de aproveitamento, mesmo que talvez tenha sido por não ter chegado a ficar tão over com os fãs.
Fisicamente era tudo o que adoravam ver e eram notáveis as tentativas de lhe dar o derradeiro push. Foi fulcral no angle que daria início à McMahon-Helmsey Era, mas não teve tão sólida continuidade, e até no seu regresso e segunda tentativa, tornou-se forte candidato ao ECW Championship de Bobby Lashley, sem mais ou melhores resultados a apresentar. O seu registo de Wrestlemania não seria o mais fantástico. Sozinho, perderia para Eddie Guerrero. Em equipa com D’Lo Brown, mais uma derrota. Mas calma, que houve ali uma luz na Wrestlemania 2000. E sim, foi em equipa. A mais louca que teve. A dupla com Albert, os T&A. Um trocadilho fantástico. E não, não era em referência à companhia, que ainda não existia, mas essas iniciais por norma correspondiam a outra coisa. Uma pista? A manager era Trish Stratus.
Beneficiaram de ficarem algo over, nem que fosse só pelo nome. E venceram na Wrestlemania 2000, num embate com uma equipa mais estranha ainda, constituída pelo Al Snow e o Steve Blackman. Com um nome mais estranho ainda, Head Cheese. E foi numa fraca Wrestlemania, que por acaso até pareceu agendada pelo Teddy Long, pela catrafada de combates tag team que lá se deram. Este sempre tinha mesmo tag teams oficiais da divisão de equipas, mesmo que não fosse pelos títulos. Podia ter implicações para isso. Mas não muitas, já que nunca tiveram os títulos.
Fácil de esquecer uma vitória num combate tão pouco significativo de uma Wrestlemania tão pouco recordada. Ficamos a saber que algumas glórias se deram na carreira de Test, e talvez ele pudesse ter tido mais antes do seu tão infeliz final. E também ficamos a saber que o nome da TNA também pode ser todo para ter um trocadilho javardo? Como assim, chamamos-lhe TNA Wrestling, mas não TNAW?
5 Comentários
Assim que abri o artigo pensei logo que o nº1 seria o FAAAAAAAAANDAAAAAANGOOO
Pobre Miz…
O que fizeram ao Cesaro em 2014/2015, mesmo em 2016 deveria de ser considerado um crime
Percebo a entrada do Miz embora o escritor também tenha noção que é o lutador mais “discutível” de estar nesta lista, contudo eu não o incluiria. O Miz tem mic skills excelente, sempre entregou em qualquer fase da carreira, fosse algo mais “credível” ou algo mais de comédia, há dezenas de segmentos com ele que são ouro, mas nunca teve as ring skills nem o físico necessário para ser um top guy consistente. Percebo que se calhar nunca devia ter descido tão baixo como o fizeram descer algumas vezes, mais não fosse por respeito ao legado que construiu, mas também não acho que merecesse mais do que teve, foi um nome muito consolidade no mid card, com várias conquistas e bons reinados dos títulos secundários, teve bom percurso na divisão tag team, e teve essas incursões no WWE Championship (como referido, ganhar ao Cena na Mania não é brincadeira), portanto acho que não se pode incluir no lote de lutadores que tiveram uma carreira abaixo do esperado face a essa vitória na Mania.
Miz é um caso complicado