É uma entrevista de 40 minutos verdadeiramente especial e que é um autêntico documento acerca do que era o Wrestling nacional há 70 anos atrás, na década de 50!
Aos 96 anos – sim, leram bem, 96 anos – Lobo da Costa, uma das figuras da altura, recorda como era ser lutador naquele tempo e conta histórias que vão até meio da década de 70.
Uma entrevista aos 96 anos é um feito, que não podem nem devem perder!
Qualquer dúvida, comentário ou sugestão, já sabem, é só deixar aí em baixo!
4 Comentários
Muito bom! Parabéns pela entrevista e obrigado por nos dar a conhecer este senhor! Foi uma conversa bastante interessante. Via-se que estava entusiasmado para contar a sua história e realmente tem uma excelente memória. Melhor que a minha também ahahah. Gostei bastante das histórias deste senhor e que bela despedida o seu ultimo combate ter sido uma vitória contra o Tarzan Taborda.
Boas amigo, muito obrigado e sem dúvida que esta é uma autêntica lição sobre aquilo que era o Wrestling Português na década de 50.
Obrigado e um abraço!
Exato. Um grande abraço amigo!
Ah!… Grande Lobo da Costa!… Belos tempos, os de Luanda. Que pena, só agora ter visto esta entrevista. Aos fins de tarde, a meio da Avenida dos Combatentes, lá estava a pista dos carrinhos do Lobo da Costa e a miudagem a rodar. Depois, vinham os tempos do Cinturão de Luanda, mas antes, lá nas traseiras da Empresa de Carpintaria, na Estrada de Catete, durante dias, o Lobo da Costa e a sua equipa preparavam o estrado para a luta que se adivinhava. Às vezes, emprestava-me o carro, e pedia-me: «Eh, pá, passa lá pelo Liceu, para ires buscar a minha filha, logo à tarde, pois estou por aqui muito ocupado.» Depois, vinham aqueles matulões estrangeiros que, durante algumas semanas, por lá se demoravam por Luanda, e petiscavam, à tarde, no Ganso. Certo dia, um dos matulões, depois de jantar, foi convidado pelo Lobo da Costa, para provar os churrascos típicos que ele preparava. Então, o matulão, que tinha um nome parecido com Danone (!!!…), depois de já ter jantado, comeu ainda uns cinco frangos de churrasco. Muito nos ríamos, com estas histórias. Que saudades, Lobo da Costa!…