Assentamento ou Submissão. Existência de tecto. Porta fechada.
A 5 de Outubro de 1997, por 30 minutos, The Undertaker e Shawn Michaels apresentaram pela primeira vez, o conceito de Hell in a Cell. Novo, diferente, assustador e numa época onde a sua existência tinha razão de ser.
Já afirmei várias vezes, e já nos foi mostrado pela parte da WWE que classificação PG não impede que um combate seja mais extremo que o normal. É claro que há limites entre o que os fãs querem ver e aquilo que é considerado extremo “o suficiente”. Por vezes tenho dúvidas se o que os fãs querem ver é mesmo wrestling, ou se simplesmente homens a sangrar por todos os poros.
Todavia a questão não é essa. Numa decisão difícil de julgar, a WWE resolveu criar um evento exclusivo para combates Hell in a Cell. Por um lado, penso que seja imprudente esta escolha, pois acho que uma boa rivalidade, se bem construída e bem justificada, mereça a hipótese de culminar num Hell in a Cell mesmo que não seja em Outubro. Por outro lado, as vendas importam e já dizia a velha música interpretada por Liza Minnelli e Joel Grey, “Money makes the world go around”, e se a WWE colocou este combate como símbolo de um PPV é porque acha que será benéfico, e caso deixe de ser, volta ao costume, afinal também existiu o King of the Ring PPV e por alguma razão, já não existe.
Esta edição do Hell in a Cell, a 2 de Outubro de 2011 teve lugar em Nova Orleães, LA, e teve um início bastante interessante com os dois mais recentes “best endeavored” da WWE: The Miz e R-Truth, que embora possuíssem bilhetes, foram convidados a sair. Ora, isto deixou-me um tanto ou quanto, confusa. Não tinha John Cena sido despedido, e regressado com um bilhete uma semana depois, e ficado para ver o evento? E se formos bem a ver, ainda não fez nem um ano desde que isso aconteceu. Só tenho uma coisa a dizer em relação a isto: consistência necessária.
O engraçado da situação é que a audiência estava a gostar da presença deles ali e queria que eles ficassem. Deste momento, saliento o olhar de arrogante de ambos a segurarem os bilhetes, muito bom, a meu ver.
Quando a música de Christian tocou, o meu pensamento automático foi que Sheamus iria ganhar, o que tem lógica. A partir do momento em que seria este a abrir o evento, era de esperar que ganhasse o bom da fita, e que bom da fita Sheamus se anda a revelar.
Uma das coisas que se deve ter em mente, é que em tudo o que Christian toca, acaba por ser bom. E trabalhar com Sheamus, é uma mais-valia. Já nos tempos da extinta ECW, Christian protagonizava grandes combates com Jack Swagger e outros, que tornavam na ECW os melhores 45 minutos de wrestling puro por semana. Fora os PPVs, que Christian já abriu várias vezes. Logo a extrema qualidade deste combate não surpreendeu. Era esperado. Era exigido. Destes dois, só poderia sair um grande combate. E foi logo a forma perfeita de abrir o evento, especialmente para aqueles que tinham ficado frustrados com o fim do último PPV. Deixou uma pessoa contente com o que estava a ver e disposta a ver mais, aliás, é no início que se agarra os fãs, e Christian e Sheamus fizeram o seu trabalho muito bem, no que poderia ter sido candidato a combate da noite.
As minhas esperanças não eram muitas, mas devo dizer que houve desilusão por Místico aparecer vestido de azul. Qual foi o objectivo de estrear aquele fato no MITB se não planeiam usá-lo mais?
Passando à frente ao assunto, mudaram a música de Hunico, o que até teve lógica. Agora antes de avaliar o combate em si, é necessário compreender que o público não possuía motivos para se envolver no combate. Ambos os lutadores foram para o ringue com uma desvantagem psicológica entre ambos. Hunico comunicou com o público, ligou-se a ele, Místico não. E um lutador não faz o trabalho de dois, sozinho. Logo, a tarefa deles de não só criar um bom combate, mas conquistar o público, apresentava-se difícil. E eles falharam.
Afirmei na semana passada que tinha medo que eles caíssem na tentação de abusar nas manobras de high-flying e foi o que eles fizeram. WWE não é CMLL. Estados Unidos da América não é o México. As manobras de high-flying são grandes focos de atenção e são relembradas porque são usadas com propósito e inteligentemente – o que cria momentos que serão relembrados para a posteridade – e não ao desbarato. O que eles fizeram, foi um desfile das melhores manobras que faziam juntos. Ora, se os fãs já não estavam ligados ao assunto, com esta situação então, muito menos ligados ficaram. Por alguma razão perto do fim, cânticos de “Boring” se faziam ouvir. Ocasionalmente, há aquela manobra que nos causa surpresa, mas passado um bocado, torna-se aborrecido.
A questão mais chata, é que não foi só a tentação de fazer um combate destes que os levou a isto. Foi também a necessidade. O Hunico, devido ao tempo que passou na FCW, já se habituou à forma de lutar da WWE. O Místico é que não. Ou seja, para disfarçar as falhas de Místico, lutou-se na única forma que ambos sabem, e que deu este lindo resultado. Ou seja, o Místico está em desvantagem em tudo, em relação a Hunico. Ora ir para a FCW, já não mandam, com a quantidade de exposição que ele já recebeu, com as vendas de merchandise e com os fãs a chamarem por ele, como chamaram na última SmackDown. Portanto, isto vai ser uma coisa que vai evoluir e melhorar com tempo, eventualmente. As minhas expectativas para esta rivalidade já desceram, e disto tudo já só espero que Hunico não saia prejudicado.
Em relação ao combate, a coisa mais crucial a apontar além do que foi explicado acima é que ficou aquém das expectativas. A juntar a isto tudo, notaram-se também certas falhas, que pelos vistos foram inevitáveis. No fim, só me apetece citar algo que Booker disse: “Just lay it out. Just hit somebody in the mouth, and get on with these moves.”
Depois veio um combate não marcado. Desnecessário, ridículo, prejudicial para todos e infeliz.
Há uma coisa que eu nunca me vou cansar de dizer e justificar. Seja face, seja heel, seja qual for o papel ou objectivo, o campeão é diferente dos outros, porque é campeão. Merecidamente, ou não, não pode e não deve ser visto como qualquer outra personalidade, afinal tem o título! Então e se é assim, porque é que não vem em último, sempre? É daquelas coisas simples, lógicas e fáceis de fazer. Vem primeiro quem quer o título, e só depois quem o tem. É uma questão de psicologia.
Não gostei que Kofi e Evan não tivessem entrado juntos, para mim, numa equipa de Tag Team séria, isso é necessário, mas tendo em conta que fizeram tal na última SmackDown, não há problema, desde que se mantenha assim em todos os eventos.
Estou a gostar de ver a forma como a WWE se anda a esforçar para tentar reavivar a divisão de Tag Team. AirBoom é uma equipa com química entre eles, com os fãs e merecem ser os campeões. Não podem é ser separados daqui a semanas, gostava que se mantivessem juntos pelo menos até à Wrestlemania! Para ver se voltamos a ter a divisão de Tag Team bem representada no maior palco de todos.
Acerca Dolph Ziggler e Jack Swagger há duas hipóteses, ou se aguentam como equipa mais tempo, ou se viram já um contra o outro pelo título dos Estados Unidos. Sinceramente, acredito que se vão revoltar um contra o outro mais cedo do que o esperado, talvez até mesmo já na Vengeance, mas não me admirava que durassem mais tempo, dada a stable que acabaram de criar com Vickie.
O combate foi bom e interessante de se ver, conseguiu beneficiar todos os envolvidos, não saindo ninguém por baixo. Todos mostraram o seu talento e tiveram oportunidade de brilhar. Não foi aborrecido, teve sempre aquele ritmo que AirBoom consegue sempre impor, pena só não ter sido anunciado decentemente.
De seguida começou a baixar a cela e facilmente se percebeu o que vinha aí. Neste combate a cela foi usada, mas pouco, eles ainda tiveram ali segmentos com a cela, mas a maior parte do tempo parecia que estava a decorar o ambiente. Mesmo assim, o combate foi bom, na maioria era Orton a tentar reagir contra a imensa força de Mark Henry. Teve ali momentos emocionantes, quando Orton aplicou o RKO ainda residiu a dúvida se conseguiria ganhar ou não. Henry conseguiu ganhar limpo, o que é justo e merecido. Mas não saiu por cima, mas a forma como terminou é que foi pior que tudo. Então, o homem que criou o “Hall of Pain”, que pôs de fora estrelas como Big Show e Kane, venceu o Sheamus, foge de Randy Orton porque ele tem uma cadeira? Percebo que quisessem dar razões a Orton para ir atrás de Henry. Percebo que não quisessem rebaixar Orton completamente. Mas pôr Henry a fugir? Porquê fugir quando se é o homem mais forte do mundo? Era escusado.
Quando a música de Cody Rhodes tocou pensei que fosse mais um combate não anunciado, algo que não concordo. Quando o vi, pensei que ele viesse fazer uma promo, algo que não concordo, porque no PPV é altura de lutar e alimentar rivalidades, não para promos além das normais entrevistas de bastidores. Quando Cody disse que o antigo título iria para um saco de papel e pediu o saco de veludo, pensei que tinham mudado o design do título e que o tinham estragado, como na minha opinião estragaram o de Tag Team.
Ou seja, nada neste segmento me fez acreditar que pudesse sair boa coisa. Até ver que o título Intercontinental que Rhodes tirou do saco de veludo, era o clássico. Depois de tanta falta de consideração que se teve pelo título, depois de perder parte do seu valor, ver a WWE tentar respeitar o legado que aquele título carrega, que não é pouco, vale a pena, mesmo em PPV. Cody Rhodes, como já afirmei anteriormente, está a ascender de uma forma bastante positiva e quero vê-lo a tentar reavivar a glória que o título Intercontinental tinha. Excelente ideia que a WWE teve e ficou muito bem. E gostei muito de ver também a forma como a audiência apoiou e começou a manifestar-se assim que viu o título. Bom momento!
Mas como é óbvio, teve que se fazer um combate não anunciado e Rhodes teve de lutar na sua roupa normal com John Morrison. Tive medo que da forma como começaram isto, fizessem este combate demasiado curto. Mas não, tivemos ali mais que dez minutos, afinal depois de fazerem uma homenagem como aquela de usar o título clássico, se dessem um combate de segundos ou poucos minutos teria sido muito contraditório e revoltante. Gosto de ver a forma como Cody se compromete a elevar o título e sinceramente, é apoiado a 100%. Não foi um combate fora do normal, mas foi aceitável para PPV e agradável de se ver. É pena que as alegrias de uns sejam as tristezas de outros e que Morrison continue nas ruas da amargura.
Pelas ruas da amargura deixou de andar Beth Phoenix, que merecidamente já possui o título. Eu tinha dito no último artigo que como as Divas of Doom não andavam a ganhar nem em combates de Tag Team, nem em combates individuais, não havia justificação para arranjar um terceiro combate. E continuo com a mesma opinião, esta história tem apresentado muitas falhas desde início e não é porque a campeã neste momento é justa que nos vamos esquecer que a história final também tem de fazer sentido.
Mas arranjaram mais este combate graças a uma vitória de Phoenix na Raw, penso eu, e não foi um mau combate, por surpreendente que seja chegou mesmo a ser entre o razoável e bom. Deram-lhes mais tempo que nos outros dois que tinham tido, e apesar de não ter sido muito mais, conseguiram fazer melhor prestação, foi mais emocionante devido a certos momentos em que ambas respondiam quando não se estava à espera, foi mais equilibrado que os anteriores.
Em relação à Kelly, ela continua a apresentar o mesmo que tem apresentado, e a minha opinião relativamente a ela não mudou porque ela ainda não me deu razões para tal, quando tal suceder serei a primeira a admiti-lo. Uma coisa que conseguiu borrar a imagem final deste combate foi o facto de Beth ter precisado da ajuda de Natalya para ganhar. Uma diva que quer ensinar as outras a lutar e que proclama ser melhor que as outras, a precisar de ajuda para ganhar a uma dessas mesmas divas, só transmite a ideia de que se calhar a diva que sabe menos, sabe mais do que se pensa. Bonita história, mas longe da realidade. Kelly não passa do mesmo e tentar elevá-la quando as evidências são óbvias é triste. Ela anda a trabalhar na sua atitude, apesar de não conseguir ser convincente, mas só pelo esforço já me tento alegrar. Vamos ver como esta história prossegue, mas seja como for quero ver Phoenix a ganhar limpamente e a manter o título por um período de tempo decente.
Um ponto interessante no combate foram os jogos mentais que Natalya e Beth fizeram com Kelly com a manobra de submissão e o microfone pareceu-me uma boa ideia. Acrescenta uma certa psicologia e carga ao combate e ao que está a ver. Dá-lhe mais consistência que apenas mais um combate pelo título, e não quero dizer que ser apenas pelo título é algo negativo, apenas que é bom mostrar algo mais
Para finalizar este combate só quero acrescentar que acho piada a um pormenor, quando Melina gritava toda a gente reclamava e dizia que era demais, hoje todas elas gritam, até as mais duras.
De seguida tivemos o combate da noite. Simplesmente isso. Foi parecido ao combate de Tag Team num pormenor: todos brilharam. Conseguiram trabalhar muito bem a três, fisicamente e psicologicamente. Ficou um combate sólido e digno de ser o cabeça de cartaz de um PPV. A início estava com medo que aquele jogo de gato e rato com Del Rio demorasse mais que o necessário, mas tal não se comprovou. Conseguiram envolver o público desde o início, as reacções obtidas ao longo do combate foram excelentes e só prova o quão fortes estão agora CM Punk e John Cena, que são os que causam a guerra de cânticos entre os fãs. Del Rio como heel, só recebia apupos.
E quando digo fortes, refiro-me a todos, por conseguirem despertar esse tipo de reacção nos fãs, mesmo que não seja a desejada inicialmente. A pior coisa que se pode dar a um lutador, é indiferença.
Existiram pormenores bastante interessantes ao longo do combate e acho que isso provou o quanto eles conseguiram trabalhar juntos. Pode-se dizer que este trio funciona.
A jogada final de Del Rio de trancar John Cena cá fora, foi bem pensada e serviu o seu propósito: não deixar Cena ficar mal por perder o título e mantê-lo na rota do mesmo. Um John Cena desconcertado e frustrado observou enquanto Del Rio ganhava o título. Gostava que Del Rio agora tivesse um reinado decente e que merece. Tantas vezes que quiseram apostar nele e não o fizeram, tantas vezes que apostaram e estragaram tudo, que ele simplesmente merece agora um reinado sério para se consolidar, melhorar e avançar.
Como seria de esperar, assim que a cela subiu, John Cena atacou o novo campeão. Mas o que não se estava à espera foi o que aconteceu a seguir. Quando The Miz e Truth atacaram outros lutadores nos bastidores, deveria ter entendido isso como um indício de que ainda voltariam. Não entendi, deixei-me levar pelo último combate e esqueci-os momentaneamente. E eles voltaram. Com ajuda de alguém, sabe-se lá quem, que mandou baixar a cela mantendo-os presos lá dentro com os três participantes do último combate, os árbitros e os camera-men. Um lívido Triple H apareceu, seguido pelas tropas que tentavam abrir a cela a todo o custo. Ultimamente a WWE têm-nos fornecido segmentos e histórias empolgantes e este vai para a história.
O olhar de arrogante de ambos quando saíram de dentro da cela, algemados, esteve, mais uma vez, brilhante. Principalmente o The Miz, que era o que se via melhor. Simplesmente, puros rebeldes. E depois o ataque de Triple H que chegou a empurrar Laurinaitis na sua investida contra os Awesome Truth. Um grande fim de PPV, que deixou os fãs interessados em ver o que vem a seguir e no fundo, isso é das coisas mais importantes.
Mais um PPV com bons combates, sólido, este corrigiu algumas injustiças que tinham ocorrido no Night of Champions e conseguiu deixar-nos ansiosos com o futuro. Teve as suas falhas, como a falta de uso das celas e combates anunciados à própria da hora, mas isso são coisas que podem ser corrigidas, assim que quiserem. E tendo em conta que tiveram duas semanas para promover este PPV, o facto de ter saído um bom PPV é muito positivo, mas como é óbvio isto não justifica não avisarem dos combates.
31 Comentários
Sheamus vs Christian – Foi um combate bom e não desiludiam em nada e espero o continuar da feud pelo menos mais 1 ou 2 combates.
Quanto a attire de Sín Cara concordo que em PPV´s ele devia utilizar o mesmo que usou no MTIB só mesmo por ser um PPV e quanto ao combate de Sín Caras fiquei desiludido porque estava á espera de um combate bom e deram-me um resultado mas no fundo não estou surpreendido que isto tenha acontecido. E concordo totalmente que eles precisam de cativar o público senão a feud vai falhar completamente.
Os combate entre os Air Boom já esperava que acontecesse portanto não fiquei surpreendido mas a questão é estão a pushar a divisão de equipas e estão a esquecer-se do Título dos Estados Unidos e feud entre Ziggler e Swagger é o que quero ver já algum tempo portanto acho que eles se zangam talvez no Vengeance visto que venceram os campeões na última smackdown devem ter mais uma oportunidade aos títulos. E já sabia que ias falar da questão da entrada deles xD.
O combate pelo Título Mundial tirando a parte da Cela ter sido muito mal utilizado o combate até foi decente e visto que o Henry ganhou limpo mais uma vez contra Randy Orton claro que a WWE tinha que fazer algum segmento final para destacar Orton mas também achei demais ver o Campeão a fugir.
O COdy Rhodes ter trazido o título classico para mim foi uma felicidade e vi logo que o Título Intercontinental pode vir a ter a glória de antigamente e pelas palavras de Rhodes ultimamente cada vez mais me da essa sensação de elevação. E Cody Rhodes é a pessoa ideal para ajudar o título a conquistar a sua antiga glória, tudo pela evoluição que ele teve desde que sofreu o draft para a SD.
Beth Phoenix vs Kelly Kelly para mim fez-se justiça é verdade que Natalya não devia ter dado com o micro na cabeça porque pela lógica não era necessário mas é verdade que a Kelly tem ainda direito á sua rematch e ataca-la com o micro foi só uma maneira de irritar a Kelly e ela ter mais algum destaque mesmo não sendo campeã so para dar a sensação ate ao dia da rematch que consegue recuperar o título.
O ME nem á palavras foi o melhor combate da noite e foi tudo bem feito e como normal tem que destacar atitude do Del Rio de prender o Cena fora da cela e aconteceu o que se queria o Cena perder o título sem sair descredibilizado e o segmento final nem se falo foi fantastico e só dá agua na boca para o que pode acontecer daqui para a frente em relação a Triple H.
Muito bom artigo! (sem surpresas)
Obrigada, antes de mais!
Disseste uma coisa que eu pensei em referir porque já me tinham dito, mas depos não calhou. Eu não acho que o Título de USA seja ofuscado ou esquecido só porque agora a stable da Guerrero anda a lutar com os Airboom. Se esta rivalidade entre as equipas demorar 3, 4 meses ou mais só a preocuparem-se com os Títulos de TT, então sim estão se a esquecer do USA, mas como eu não acredito que eles fiquem nisto muito tempo, não acho prejudicial. O Jack Swagger e o Ziggler virarem-se um contra o outro pelo título de USA é uma coisa que vai acontecer, ainda não se sabe é quando, mas não acredito que falte muito. OLha lá, se eles no Vengance forem contra os Airboom das duas uma: ou ganham, o que neste momento não acredito e não concordo (mas posso mudar de ideias), ou perdem e viram-se já (o que eu acho que é mais provável).
Pois mas são pequenas coisas como as entradas e assim que preparam e estabelecem o mindset do PPV. É uma questão de organização.
Eles por mim zangavam-se já e começavam uma feud que envolvia o Título. Mas de certeza que pela vitória da última smackdown eles vão ter mais uma oportunidade ao Título de equipas e já pensei nisso. A única maneira de ve-los perder novamente num PPV para os Air Boom é só mesmo para afirmar os AB como equipa e como campeões. Também não concordo que percam os títulos já.
Se eu sei que é uma questão de organização mas só quis dizer que já esperava que fosses falar nisso.
Hm olha que acho que até prefiro que tenham mais um combate de TT. Ainda não tiveram motivos para se zangar, no HIAC o Ziggler só não impediu a contagem porque estava a ser segurado pelo Kingston, por isso eles ainda não tiveram aquele choque mesmo óbvio, por isso desde que não passe muito de Vengeance, aceito que fiquem até lá como equipa e que percam!
No HIAC de facto não tiveram motivos para se zangar mas antes disso esteve lá perto mas nada demais também.
É quase certo que eles se vão zangar e também não sei se deve passar do Veangeance é que perder um combate pelo título ainda é naquela agora perder dois já um deles se vai virar contra o outro.
Preferes o turn para qual deles?
Ziggler. Eu preferia que fosse o Ziggler a passar-se e a atacar o Swagger. Ele podia dizer o que ele quisesse, afinal tem muitos argumentos e pode usar o Titulo USA como argumento, pode dizer que é bom o suficiente para ter o título e que é o melhor da equipa e assim.. O Ziggler a heel está simplesmente excelente, e ele só há pouco tempo é que começou a aprofundar as suas atitudes e assim e acho que tem que se manter assim mais tempo.
Estou totalmente de acordo contigo usar o Título que tem e culpar o Swagger por lhes custar o Título de Equipas era excelente e um bom motivo para se zangarem e iniciarem feud.
Tal e qual! E assim o Swagger era face apenas porque estava contra um heel mais forte, e não por turn o que acho que com ele não corria bem. O Ziggler espero que fique com o USA mais tempo, inclusivé depois de se separar da Vickie. Ele agora está em ascensão e tem que se continuar a afirmar.
Sim para mim o primeiro confronto entre Ziggler e Swagger a vitória tem que ser para Dolph Ziggler e depois o continuar da feud logo se ve porque se Cody Rhodes é o ideal para elevar o Título Intercontinental o Dolph Ziggler é o ideal para elevar o Título dos Estados Unidos.
Claro e depois da vitória se for preciso Ziggler continua sozinho e Swagger continua com a Vickie. A meu ver, Ziggler e Rhodes estão exactamente na mesma situação: talentosos, capazes de elevar o título, e em ascensão, não lhes podem é estragar o esquema e credibilizá-los!
A Vickie foi muito importante ajudar Dolph Ziggler nos primeiros tempos mas ele agora já é capaz de continuar sozinho e ai sim a Vickie passa a ser manager apenas de Jack Swagger e ajuda a eleva-lo que ela é perfeita para isso e concordo que Ziggler e Rhodes estão no mesmo patamar e jovens e são o futuro da empresa e capazes mesmo de elevar os chamados títulos secundários. Eles agora precisam é de ser credibilizados e acredito que a WWE pretende mesmo isso pela primeira vez nos últimos tempos acredito que sim.
Claro, está na hora de Ziggler seguir sozinho e ele está numa situação de lançamento, se não aproveitam agora atrasam as coisas outra vez como já fizeram no passado. Não podem deixar passar esta oportunidade.
A WWE ultimamente tem dado a entender que quer investir nos títulos e credibilizá-los, vimos isso com os de TT, Divas, USA e IC. Sinceramente, estão apoiados a 100% e se usarem Ziggler e Rhodes para os USA e IC, perfeito!
Ya totalmente de acordo contigo pela primeira vez sinto que a WWE quer ter credibilidade em todas as frentes, ou seja, em todos os títulos e isso é fantastico e correcto.
E Ziggler e Rhodes são apostas acertadas para elevarem esses dois títulos.
Acho que se agora a WWE fizesse regressar o World Cruiserweight Championship acho que também conseguiram fazer alguma coisa muito boa com eles porque ultimamente ele já nem se preocupavam em defesas desse título e viu-se como acabou e alem do mais era uma mais valia para certos lutadores. Mas prontos uma coisa de cada vez.
Triste que se tenha tornado necessário credibilizar os títulos, mas isso agora são águas passadas e se for este o caminho deles, estão perdoados!
Por acaso o World Cruiserweight Championship tenho algumas dúvidas sobre a usa implantação para já. Acho que as prioridades são: credibilizar IC / USA, arranjar tag teams para enfrentarem AirBoom e crebilizá-las, as divas claro, e só depois se continuarmos com muita gente no roster à deriva que justifique o Cruseirweight title, então perfeito.
De facto é trsite ver os títulos ao ponto a que chegaram mas quando se estão empenhados em corrigir erros passados só temos que perdoar e apoiar e as ideais para corrigir esses erros estão boas, ao menos agora parece.
Eu até acho que o Cruiserweight se justifica mas como disse mais vale agora pensar em manter a qualidade que começa a mostrar e depois mais tarde pensar nisso com mais calma.
Tal e qual, agora é ver o que acontece e seguir em frente.. E como a WWE consegue omitir tanta coisa e fazer esquecer, podemos também ignorar este pequeno pedaço de história dos títulos..
Acho que só deve ser pensado no fim de tudo quando se tiver tudo organizo e uma noção do que se quer fazer. Ou seja, não digo que não, mas não digo para já.
Eu não vou ignorar essa parte da história porque bom ou mau ela esta lá e a WWE só tem que corrigir isso mesmo e fico feliz por olhar para a história do título e ver a vontade daquilo voltar aos velhos tempos, sera no minimo FANTASTICO.
Sim ai estou de acordo contigo eu quero que isso aconteça mas sei que não para já, á coisas mais importantes a fazer antes.
Sinceramente há partes que prefiro esquecer, como ver Santino Marella numa personalidade cómica a tentar com combates ridiculos vencer a streak do Honky Tonk Man.
Desde que consigam trazer a velha glória e honrar as pessoas que na altura certa carregaram aquele título, será muito bom mesmo e estou desejosa de ver isso acontecer.
Tal e qual, isto vai-se um passinho de cada vez para por tudo back on track xD
A mim não me incomoda o Santino ter tentado bater o record do HTM foi uma palhaçada mas não me incomodou, incomodava-me muito mais se ele tivesse conseguido bater esse record isso sim ia-me incomodar e ia ser uma verdadeira nojeira.
Eu acredito que eles consigam trazer a velha glória só espero é que não estraguem tudo.
A WWE a manter-se assim daqui por uns tempos podemos ter a WWE em grande em todas as frentes.
Tiago, ele andar ali a passear com o título na mão, com o mesmo título que pessoas como Bret tiveram, e a fazer espargatas.. Fez-me impressão!
Hm, prefiro nem sequer ponderar isso! Andarem com este trabalho a reconstruir tudo para depois destruirem, mais vale estarem quietos, por isso não, isso não vai acontecer xD
Aíí isso era tão perfeito! Espero mesmo que sim!
Ya de facto faz uma certa impressão mas se ultrapassa-se o HTM era o escandalo e va la que nao aconteceu.
Tambem prefiro não ponderar isso porque espero tudo em grande a partir deste momento, desde os futuros campeões, futuras feuds e quero ver os títulos bastante activos.
Nunca acreditei que passasse mas mesmo assim.. Pronto não interessam, esses tempos passaram 🙂
Tal e qual, agora é pensar positivo!
Concordo agora resta esquecer o passado e pensar no futuro porque Cody Rhodes vai iniciar uma revolução e a WWE tem grandes talentos para sustentar este título e espero reinados decentes, ou seja, um pouco longos e crediveis mas sempre activos.
Podes fazer um artigo sobre o Chris Jericho porque ele pode regressar?
Bem, quando falas da cena do Miz e o Truth terem sido expulso mesmo tendo bilhetes e o Cena não, eu dou-te uma certa razão nisso, mas a WWE tem desculpa para este caso. No tempo do Cena, era o Vince que mandava. Agora, é o Triple H. Novo boss, novo regime.
Concordo com o que dizes sobre o Christian e o Sheamus. Lembro-me de um combate que houve na ECW entre o Christian e o Zack Ryder. Grande combate! Vi e revi vezes sem contra. Sem querer desvalorizar o Ryder, que é um bom wrestler, o que quero dizer é que o Christian consegue sacar do adversário o seu melhor (ex:Randy Orton, eu não via um combate do Orton que me cativasse tanto desde a última feud que ele teve com o Triple H, e mesmo assim…), devido à sua grande experiência.
No caso dos Sin Caras. Não podia estar mais de acordo com o que disseste. No meio disto tudo, eu só espero que o Hunico não saia prejudicado, porque ele anda a fazer um excelente trabalho, só que as coisas não funcionam por culpa (indirecta, talvez) do Mistico. Quanto ao fato do Mistico que usou no MITB e não voltou a usar mais, who cares? Usou-o uma vez porque era o Money in the Bank (combate), uma ocasião especial, who cares que ele não o use mais? Também prefiro esse attire do que o azul mas enfim.
Quanto ao campeão entrar depois daquele que o está a desafiar, olha, eu ando com essa encravada há anos! Concordo contigo. O campeão devia sempre entrar em último. Questão de psicologia, lógica, estilo, tudo.
Quando falas do combate do Orton e Henry, eu concordo com o que dizes, mas deixa-me só tentar explicar o porquê do Henry fugir. O Henry é um bully, é o homem mais forte do mundo, ele se conseguir meter alguém no Hall of Fame, mete sem problemas, mas se isso lhe der demasiado trabalho, ele está-se a cagar e vai embora, porque já não tem nada a provar. É essa a leitura que faço, e acho que tem lógica, mas percebo o teu ponto de vista e pessoalmente também acho que o Orton devia ter sido induzido no Hall of Pain.
Pensei exactamente o mesmo que tu, quando o Rhodes meteu o cinto Intercontinental no saco de papel (que só por acaso era o meu cinto favorito), pensei que ia apresentar um novo design e já me estava a passar com isso! Mas depois ele saca o cinto clássico… e okay, aceito. Prefiro o que nos habituámos a ver, mas este aceito, também é bonito xD. O facto do Rhodes ter lutado de roupa é que me chateou porque pensei que ele ia perder o título sob a desculpa de não estar preparado… mas ao menos o campeão mostrou que vence mesmo sem estar preparado, e é isso uma das coisas que um campeão deve fazer crer aos fãs. Btw, também não gosto dos cintos de Tag Team -.-‘.
Quanto à história da storyline da Beth, já discutimos isso ontem xD
No main event concordo com o que dizes. Eu não encontrei falhas, e o segmento final foi a cereja no topo do bolo. Perfeito.
Este artigo está muito bom, bem articulado, bem escrito e mais que tudo, bem argumentado. Fácil de ler, mas talvez um pouco longo demais, mas nada de significativo.
Não acho que tenha tanto a ver com bosses como tem a ver com a pessoa em questão. Cena era o pobre coitado do despedido porque manteve o valor moral e Miz e Truth são os arruaceiros que só sabem arranjar confusão. De qualquer forma, continuo a achar que eles devem ter cuidado com estas falhas, principalmente quando ainda nem um ano passou.
Praticamente todos os combates que Christian tinha na ECW era excelentes. E no que toca a PPVs, geralmente era o combate da ECW a abrir e como normal o evento começava em beleza. Nisso dou-lhe valor e crédito, mas a verdade é que também os adversários contam, e Christian arranjou aqui um belo parceiro para começar o PPV.
Não é “Who cares” Chazz, não é a questão mais importante do mundo, certamente não fará ninguém perder o sono, mas num combate em que os fãs tinham pouca razão para se sentir envolvidos, acrescentar um simbolismo ao combate, podia ter ajudado nem que fosse um bocadinho, para as pessoas entenderem melhor e sentirem interessadas em apoiar o bom da fita.
Eu não exigia que Orton fosse induzido no Hall of Pain, simplesmente que arranjassem uma forma de Orton sair por cima (já que se recusavam a que ele ficasse por baixo), mas sem o campeão e homem mais forte do mundo ficar como cobarde.
Eu prefiro o clássico pela simbologia que trás e porque é o símbolo do que a WWE se comprometeu a fazer: reavivar o título Intercontinental. Eles agora se estragarem as coisas passam por contraditórios. E foi bonito ver como a multidão reagiu! A multidão reconheceu o título e apoiou! Só por isso o segmento esteve excelente. E espero que a WWE leve isto até ao fim, com o Rhodes como ferramenta.
Obrigada pela apreciação xD
Vamos lá ver uma coisa…. a moral é subjectiva. A história da moral não é desculpa. O que o Cena fez foi atacar superstars da Raw, que é exactamente o que o Miz e o Truth estão a fazer. A única desculpa é o novo regime, mais apertado, mais cuidado. O Miz e o Truth só sabem arranjar confusão, mas na cabeça deles (e na minha), eles têm moral para o fazer, afinal foram injustiçadamente despedidos e ainda foram expulsos mesmo tendo bilhetes! Acho muito bem que se revoltem. O Cena apenas veio atacar os Nexus porque é uma criança que não sabe seguir ordens (ahaha adoro fazer papel de Michael Cole).
Claro, um wrestler não faz magia sozinho, mas desde que o adversário tenha alguma coisa para dar, alguém como o Christian consegue tirar o maior proveito, e fazer com que o máximo do outro seja ainda melhor. É essa a magia de gente como o Christian, Jericho, Punk, Triple H…
Ahahaha o que é que o fato tem a ver com a maneira como aplaudem um wrestler? Pode ter, mas neste caso não acho que tenha, os fatos são semelhantes, apenas muda a cor. A história do simbolismo funciona quando o combate é bom (Undertaker vs Shawn Michaels WM 25), mas quando o combate é “boooring”, ninguém se importa para o simbolismo, só querem que acabe. Pessoalmente, não gosto daquele fato azul, é demasiado simples, e já que o Preto tem um fato bem bacano, o Azul podia melhorar o seu também… Para dar a ideia de igualdade, entendes?
Pronto… essa é a leitura que fazes do Henry ter bazado:cobarde. A leitura que eu faço é que vejo no Mark Henry alguém que já provou o que queria, e nem se dá ao trabalho de fazer mais, por isso vai-se embora. O ideal para mim seria o Orton no HoP, mas claro que isso não ia acontecer. Mas não estou a ver como conciliariam as duas coisas (o Orton não entrar no HoP e o Henry não parecer cobarde), mas o segmento que usaram, para mim funciona.
Sim, quanto ao que dizes sobre o cinto concordo e tem toda a lógica! Eu é que sempre tive uma panca pelo IC e pelo WHC, os cintos mesmo… eram os únicos que eu sempre pedi para nunca mudarem. Mas quando o Rhodes (que está a fazer um papel excelente, sem falhas a apontar) saca o novo cinto, eu ao ouvir a reacção do público, até tive arrepios. Compensou o facto de não voltar a ver o cinto antigo.
Se eles não metem o Rhodes com um reinado longo, eu acho que deixo de ver o mid card da WWE xD tou a gozar mas eu acho que agora o ideal seria os reinados voltarem a ser sempre longos, tirando claro excepções.
De nada, dou-te um MtBom- (18)
Olha lá eu disse aquilo da moral como o porquê deles terem expulsado o Miz/Truth e não o Cena, não disse que aceitava ou que achava correcta.
Claro, haverá sempre aqueles senhores que são intocáveis no que fazem.
Pois Chazz, se calhar não aplaudiriam mais mas teriam melhor noção das coisas. Ficava tudo simplificado. Já que só um deles fala, usem outros adereços e outras formas de comunicar com o público. Se resulta ou não, isso é para se ver depois, mas mais vale fazer tudo o que é possível para conseguir envolver o público.
Mas ajuda para a história, mesmo num combat boring, e na situação deles, em que eles planeiam continuar, poderias ter visto isso como um investimento para o futuro. Para as pessoas compreenderem melhor a história deles.
Simbolismo à parte, não gosto de nenhum. São demasiado brilhantes.
Pronto, nisso já são opiniões..
Não acredito que se dêem a este trabalho todo para depois estragarem tudo. Pelo menos não quero acreditar, mas veremos..
Eu só me esqueci de dizer uma coisa… o conceito do PPV Hell in a Cell… não gosto. Eu preferia que esse combate fosse usado duas vezes por ano (uma por brand), em feuds que realmente estivessem tão bem construídas, que tivessem de ir ao Hell in a Cell (como Batista/Triple H em 2005)…
Espero que eles deixem este PPV, e que voltem ao esquema antigo
Grande artigo falas muito sobre tudo o que se passou no HIAC e concordo com tudo que tu dizes e tens aqui um excelente texto.
Texto muito bom, e realmente, o conceito de HELL já está bem desfeito… culpa da tal PG, mas acreditar na volta do bom e velho HiaC é bem difícil…