A Wrestlemania é a jóia da coroa dos pay-per-views da WWE. Começou como sendo a salvação da companhia da possível bancarrota, apenas para se tornar, nos dias de hoje, o evento mais importante à escala mundial da indústria do Wrestling Profissional. Este é o evento que leva os fãs mais dedicados, não só da indústria, mas especialmente da WWE a gastarem dinheiro para poderem comparecer. É este o evento que leva muitos a organizar a sua vida profissional de forma a que possam estar presentes. Este é o evento que, independemente do card ou das presenças, une milhões.

Ora, alguns desta grande fatia de fãs dedicados que aparecem na Wrestlemania, ficam na noite seguinte para a primeira Raw desta nova época e como é de esperar, estes são os fãs que não compram bilhete para apenas assistir ao evento, mas sim aqueles que pagam para se divertirem. Para interagirem com o espectáculo e para, acima de tudo, se fazerem ouvir! Estes são o tipo de fãs com os quais podemos contar para tornarem o evento ainda melhor do que é.

Opinião Feminina #128 – The Fandango Revolution

Seja a euforia de uma semana de actividades e divertimento ou a frustração com os acontecimentos sucedidos na Wrestlemania, facto é que pelo segundo ano consecutivo, a plateia da primeira Raw pós-Wrestlemania fez história pela sua interactividade e animação. O facto de estarem localizados numa arena coberta, com uma capacidade bastante menor que a de um estádio onde a Wrestlemania tem desevolvido o hábito de decorrer, apenas reforça e ajuda a alimentar esta animação.

No ano passado, a euforia, animação e energia dos fãs tomou o lado de Daniel Bryan devido ao curto combate que tinha tido na Wrestlemania. Cânticos a seu favor fizeram-se ouvir ainda antes das portas da arena de abrirem e duraram durante todo o evento, até ao fim. Uma noite memorável para todos os envolvidos que tiveram a oportunidade de lidar com um público do género e especialmente uma noite memorável para Daniel Bryan, cuja carreira mudou drásticamente graças ao comportamento do público.

A adulação e dedicação dos fãs por Daniel Bryan, ao contrário do que muitos pensam, não começou na Raw pós-Wrestlemania. Nesse evento, foi onde começou em massa e se tornou uma moda. Antes desse mesmo evento, Daniel Bryan já tinha fãs que se faziam ouvir. Fãs que gritaram o seu nome nas arenas para que este regressasse, depois de um despedimento abrupto em 2010. Fãs que festejaram consigo a vitória do combate de Money in the Bank. Fãs que chamaram por si para que este fizesse o cash-in em vários pay-per-views, até que finalmente o fez. E, ultimamente, fãs que no dia da Wrestlemania, antes do combate de 18 segundos ter ocorrido, levantaram cartazes “YES!”, dando assim os primeiros indícios do início de uma revolução.

Ora, estarei eu a sugerir que o apoio dos fãs nessa Raw não significou nada? Claro que não, muito pelo contrário. O apoio dos fãs nessa noite deu o impulso a larga escala de algo que já tinha começado a dar intermitentes sinais de existência.

Tal caso é completamente diferente do caso de Fandango que, segundo muitos e por razões compreensíveis, é considerado o fenómeno do ano e o grande sucessor de Daniel Bryan, nesse sentido. Acontece que as semelhanças do caso de Fandango com Daniel Bryan começam e terminam exactamente no facto de terem sido as sensações da noite da primeira Raw pós-Wrestlemania.

Opinião Feminina #128 – The Fandango Revolution

Verdade é que o interesse por Fandango e pela sua música de entrada surpreendeu tudo e todos. De início, todos julgaram que seria a noite de Dolph Ziggler e que seria o seu nome que os fãs iriam cantar a noite toda e, de certa forma, foi a sua noite e este foi mesmo bastante apoiado pelos fãs durante parte da noite. A questão é que depois do cash-in de Dolph Ziggler ocorrer, ficaram a faltar cerca de duas horas para o evento acabar. Duas horas onde os fãs procuraram formas de se divertir e tornar o evento agradável para si mesmos, pois era a única coisa que lhes restava visto que já não tinham muito pelo que gritar. Afinal, os seus preferidos já tinham aparecido.

E foi aqui que a existência de Fandango teve um sentido de oportunidade genial, pois foi ele a escapatória dos fãs para prosseguirem com a sua noite de divertimento. Desta forma, tornaram aquilo que muitos rotularam como disparate pegado, numa fenómeno de popularidade inacreditável.

Da forma mais chocante e intrigante, o público visto como sendo o mais “inteligente” desta indústria, graças à sua influência no passado da WWE e às suas famosas reacções em eventos realizados na zona de Nova Iorque/Nova Jersey, apoiou aquilo que muitos “entendidos” criticaram e arrasaram durante meses.

No fundo, ninguém pode criticar inteiramente essa posição. Quantos foram aqueles que viram uma vignette de introdução de Fandango e não pensaram automaticamente que era apenas mais uma piada da WWE que não iria levar a lado nenhum? Quantas vezes tal não aconteceu já? As suficientes para criar dúvidas entre os fãs.

Fandango não passava de mais um “dançarino” na WWE, com uma personalidade que parecia ter sido feita única e exclusivamente para agradar ao público feminino o que, logo à partida, afasta grande parte do público masculino. Por isso, como seria de esperar, foi rotulado de falhanço e de ideia disparatada não só antes de se estrear, como até depois. Até mesmo quando era dos poucos jovens no roster que ainda obtinha uma reacção, não havia forma de Fandango conquistar as massas.

Pessoalmente, a primeira vez que vi uma vignette de Fandango ri-me com o exagero da personagem e tive pena. Pena de Johny Curtis e de que um falhanço como Fandango poderia significar para a sua carreira. Porque se nós, fãs, duvidámos e gozámos com a sua personagem, que poderá o mesmo ter pensado?

Eventualmente, este estreou-se e a forma como conseguia irritar o público, mais do que muitos pobres coitados, através dos mínimos gestos conquistou-me. À excepção da voz que, muito sinceramente, continuo a achar um exagero quando não é usada para pronunciar o seu nome.

Embora Fandango não tenha tido a estreia in-ring mais brilhante e promissora dos últimos tempos, não foi terrível – de longe – e mostra algum potencial. Mostra que possui algo que tem espaço para crescer e evoluir, caso seja trabalhado e isso, embora não pareça muito, já é alguma coisa.

No entanto, tudo isto é irrelevante. Seja pela sua necessidade de procurar algo novo para se divertirem, seja por terem pena de Johny Curtis pela personagem que lhe foi atribuída, seja por gostarem da personagem ou não, facto é que neste momento Fandango é mais relevante que grande parte do roster. Facto é que Fandango é mais relevante que os dois campeões secundários – Kofi Kingston e Wade Barrett.

E é exactamente por isso que acho que Fandango precisa de urgentemente abandonar os dance-offs com The Great Khali, os segmentos desnecessários a implorar a atenção dos fãs quando já a possuem, e sim começar a pensar em dar-lhe um título secundário.

Ao contrário dos dois campeões actuais, Fandango é uma novidade e, se bem trabalhado, poderá funcionar como uma lufada de ar fresco no midcard. É certo que, de momento, as pessoas estão preocupadas com a sua música de entrada e não propriamente com Fandango em si, mas, mesmo assim, o interesse resumindo-se apenas à  música de entrada, continua a ser mais do que Wade Barrett e Kofi Kingston têm a seu favor neste momento.

E além disso, o facto de Fandango ter conquistado os fãs pela música de entrada não significa que não poderá evoluir para algo mais. Já se notam os fãs a tentarem dizer o seu nome juntamente com ele, à semelhança de Ricardo Rodriguez durante a apresentação de Alberto Del Rio, portanto não há de facto limites para aquilo que Fandango pode alcançar com os fãs. Afinal, o mais complicado já foi feito que era fazer com que as massas simplesmente o aceitassem.

Fandango está a obter destaque neste momento, logo por associação, um título iria obter também esse mesmo destaque por associação. Além disso, iria ajudar a mudar a reputação dos títulos secundários. Muitos vêem os títulos como âncoras que simplesmente são usadas pela WWE para afundar e arrasar lentamente com a credibilidade dos seus detentores. Ora, se o título fosse colocado numa personalidade relativamente protegida e, até ao momento, bastante badalada, seria uma forma excelente de começar a mudar essa reputação.

Fandango precisa de algo que alimente a importância que Chris Jericho lhe deu ao lutar consigo na Wrestlemania e ao interagir com ele várias vezes em programas semanais. Simplesmente não é credível ou aceitável que Fandango lute com main-eventers num dia e esteja a enfrentar Santino Marella noutro. O trabalho de Fandango e os seus adversários irão rotular o seu papel no card, muito à semelhança do que aconteceu com os The Shield.

Os The Shield são hoje levados a sério, porque passaram meses a interagir com main-eventers e, muito raramente, a lutar com midcarders ou jobbers. Agora, mesmo que lutem os 3MB todas as noites, aquilo que as pessoas recordam são as suas interacções com The Rock, John Cena, CM Punk, Sheamus, Randy Orton, Ryback, etc… É isso que precisa de acontecer com Fandango. A aposta nele precisa de se reflectir no seu trabalho. A sua importância precisa de se reflectir nas suas interacções com os outros lutadores.

Além disso, julgo que também seja importante que a WWE deixe Fandango evoluir da forma mais natural e orgânica possível. O que tentaram fazer na segunda Raw após a Wrestlemania não foi só um disparate porque a plateia presente era absolutamente lamentável, mas também porque, na sua essência, a WWE estava a tentar forçar algo que tinha aparecido naturalmente.

Com atitudes destas, a WWE corre o risco de tirar a piada e o divertimento que esta revolução possui e aquulo que a tornou num fenómeno. Tudo isto ocorreu porque uma multidão de milhares de fãs decidiu, por vontade própria, fazer algo que julgavam ser divertido. E, graças a isso, vários fãs estão a tentar juntar-se à diversão ao realizar os vídeos que a WWE fez questão de mostrar em televisão. O problema é que tudo isto deixa de ser divertido e apelativo quando a WWE tenta controlar a situação.

O fascínio do fenómeno em si reside no facto que foi completamente criado pelos fãs. Reside no facto que foi algo que eles escolheram criar! Tornando-o, por isso, 100% orgânico. Fandango não resultou porque dança bem ou porque a sua personagem conquistou as faixas etários e os géneros pretendidos. Fandango resultou porque os fãs presentes quiseram que resultasse. E é assim que deve continuar! Este fenómeno deve continuar a ser dos fãs. Porque no dia em que a WWE puxar a situação um pouco longe demais e os fãs deixarem de sentir que continua a ser “divertido” aderir a esta moda, então deixam do fazer facilmente. Dessa forma, a larga maioria de fãs pára e o fenómeno acaba.

Porque é assim que as modas funcionam. É assim que este tipo de fenómenos funcionam. Todos fazem, porque todos estão a fazer. Assim que a maioria desistir da causa, o resto desiste também.

Fandango não é Daniel Bryan que já tinha um grupo bastante leal de fãs, conseguido através do seu trabalho e dedicação. Esse grupo que Daniel Bryan sempre possuiu irá sempre continuar o fenómeno “YES!” que começou o ano passado. E os fãs que Daniel Bryan adquiriu ao longo do último ano, seja pelo seu trabalho dentro de ringue, ou fora dele, também irão cumprir o seu papel.

Ora, Fandango não possuía nenhum grupo de fãs notório antes de se estrear como Fandango. E os fãs que poderá ganhar com este papel estão postos em causa, se a WWE não lidar cuidadosamente com esta situação. Para esta revolução continuar a evoluir, ou pelo menos a manter-se viva, os fãs precisam de sentir que é uma criação deles. Que é algo que a WWE não pode controlar, ao contrário de tudo o resto.

A WWE decide o fim dos combates, decide os campeões, decide quem são os próximos candidatos aos mesmos, decide quem é despedido ou quem fica… Enfim, a WWE decide e controla praticamente tudo. Menos os fãs. Menos o que os fãs escolhem apoiar e gritar na arena. E foi por isso que esta revolução começou!

Facto é que esta altura é crucial. Estes eventos, após aquela histórica Raw no Izod Center, irão determinar se esta revolução tem pernas para andar fora de Nova Iorque/Nova Jersey ou não e, até agora, ainda nada está decidido. O problema é que um passo errado, pode rapidamente deitar tudo por terra. E isso, seria uma enorme pena. Pelo menos, é assim que vejo esta situação. Julgo que da minha parte está tudo dito, portanto até à próxima edição! Desejo uma excelente semana a todos!

Opinião Feminina #128 – The Fandango Revolution

27 Comentários

  1. zhk12 anos

    Nem sabe como levar um lionsault…

    • O Undertaker nunca “botchou”? Já. O Chris Jericho nunca “botchou”? Já. O Shawn Mchaels nunca “botchou”? Já. O Kane nunca “botchou”? Já. O Triple H nunca “botchou”? Já.

      Moral da história: isso não é argumento 🙂

  2. MicaelDuarte12 anos

    Gostei muito do artigo Salgado.

    Estas duas situações do Bryan e do Fandango são a prova de como os fãs quando querem, também têm “poder”.

    Como disseste, o Bryan já tinha fãs, ou pelo menos, uma boa camada deles que já o conheciam da ROH e que se fizeram ouvir de modo a que se fizesse “justiça” aquando daquele acontecimento anedótico em plena WM.

    Já Fandango, não tinha fãs assim como o Bryan! (Não digo que não tivesse fãs, mas como os do Bryan certamente que não…). Sem dúvida que New Jersey fez Fandango. Como eu e alguns já disseram também, o próximo US Champion deveria ser o Fandango. A WWE deveria aproveitar este balanço todo e dar-lhe o título, porque com a fama com que ele está agora, tudo aquilo em que ele tocar, ficará igualmente com bom valor, portanto, vejo aqui também uma boa oportunidade da companhia “redimir” o que tem vindo a fazer com o US Title!

    A início, fiquei mesmo como disseste que a maioria dos fãs ficou quando viu o Fandango, ou seja, que era mais um plano furado, mas a verdade é que ele em tão pouco tempo, conseguiu ganhar mais heat e relevância que alguns que já lá andam há muito mais tempo.

    Agora, meterem-no numa “dance-competition” com o KHALI!? WTF? Passam-no de um Jericho para o Khali? Algo que estava a ir tão bem, ainda pode ser arruinado em menos de nada, tal qual como disseste.

    Só uma pergunta Salgado: Achas que Fandango deveria ter algum combate marcado para o Extreme Rules, ou isso não fará grande diferença?

  3. Discordo um bocadinho da tua visão sobre o Fandango. Independentemente das suas qualidades, que as tem, o tal fenómeno de popularidade durou umas 2/3 semanas. Na Raw pós-Wrestlemania ele estava super lançado mas nas últimas duas Raw’s a WWE encarregou-se de enterrar-lhe o ímpeto. As modas acabam por passar, a do YES também passou, e se não derem nada de interessante para ele fazer as pessoas deixam de dar importância à sua música. Neste momento, a verdade é esta, ele nem sequer tem combate marcado para o Extreme Rules e se vier a ter o mais certo é que seja daqueles combates “porque sim”.

    Não me parece que se fosse Fandango detentor de um dos títulos secundários esse mesmo titulo fosse mais valorizado. Não é uma questão de quem é o campeão mas sim do tratamento que a WWE quer dar ao título. Cesaro, Wade, Christian, Miz…Enfim só alguns exemplos, são nomes respeitados e com capacidade para terem bons reinados e darem prestígio aos títulos mas, pura e simplesmente, não tiveram essa hipótese. Duvido que se Fandango for campeão que essa situação mude drasticamente. Resumindo, gostei do teu texto (como sempre), acho que tens razão em tudo o que escreveste, apenas não sou tão esperançoso como tu e considero que esta “Fandango revolution” foi enterrada pela WWE e dificilmente tem salvação.

  4. Concordo com o Tibraco em relação à valorização do Título dos EUA caso fosse parar às mãos do Fandango. Acho até que acabaria por prejudicar o lutador em vez de valorizar o título. Temos que nos mentalizar de uma vez por todas que os títulos de mid-card são irrelevantes para a WWE. Neste momento, só existe um título de mid-card: o Título Mundial ( infelizmente). De resto, e tal como já tinha dito, os supostos campeões de mid-card, em vez de serem os “reis” do mid-card, são os “jobbers” dos main-eventers. Tenho muita pena, mas esta é a realidade. Por isso, não concordo que o título tenha que ir parar às mãos do Fandango.

    Os Shield ( com as devidas distâncias) não precisaram de títulos para se tornarem relevantes. Bastou uma construção excelente e interacções com main-eventers, e tornaram-se naquilo que são hoje. Ora, porque não fazerem o mesmo com o Fandango? Pegavam em dois ou três veteranos e main-eventers ( para quando o regresso do Christian?) e faziam o mesmo que fizeram com o Jericho.

    Além disso, mesmo que o Título dos EUA, por milagre, voltasse a ser relevante, preferia que fosse o Damien Sandow a ganhá-lo.

    Em relação à “Fandango Revolution”, não acho que tenha acabado. Desde a WrestleMania, tivemos 4 Raw’s, e em duas delas o público esteve a cantar e a dançar a música dele de uma forma absurda ( New Jersey e Londres). Por isso, e tendo em conta que são dois públicos especiais, vou esperar para ver como é que os públicos “normais” vão reagir ao Fandango nos próximos tempos.

    Bom artigo

    • Daniel, quando disse que a “Fandango Revolution” foi enterrada pela WWE não coloquei em causa a possibilidade dos ditos “públicos normais” continuarem a apoiá-lo durante mais umas semanas. Os sinais que a WWE nos apresentou nas duas últimas semanas é que me levam a pensar que não tem grandes planos para o Fandango, nem sequer um combate no Extreme Rules. Assim sendo e com mais segmentos com o Khali não dou muito tempo até esta “Moda Fandango” ser esquecida. Enfim, tudo depende da WWE, como sempre, mas até agora eles não têm feito muito para aproveitar o que New Jersey criou.

      • Eu julgo que a rivalidade entre o Fandango e o Chris Jericho ainda não terminou. Dependendo da situação do “Y2J” ( confesso que ainda não percebi se saiu outra vez da WWE ou se ainda lá está, embora não tenha aparecido na semana passada), acho que podem voltar a lutar um contra o outro. Caso contrário, também não sei o que podem arranjar-lhe para este PPV.

        No entanto, a mim não me preocupa que ele não lute no Extreme Rules. Aliás, se calhar nem é o PPV apropriado para ele ( por agora), o que me preocupa mesmo é que não tenham planos a longo prazo.

        Já agora, não concordo nada quando dizes que a moda do “YES!” já acabou. Ainda que a “força” não seja a mesma do ano passado, o público reage sempre às entradas do Bryan precisamente a gritar “YES!” enquanto ele grita “NO!” ( apesar de nos combates gritar “YES!” xD)

        • Eu sinceramente ainda acredito que o Jericho volta esta semana ou na outra Raw para definir o combate para o Extreme Rules entre eles os dois. É o que faz sentido e é o mais benéfico para o Fandango.

          Eu quero ver é como vão vender os produtos novos dos Shield(eu já andei a pesquisar na net, e eles também já vão ter bonecos para os miúdos com os Shield). As T-Shirts já estão a correr bem, se formos a ver bem dentro do publico adulto os Shield também são uma das modas da WWE actualmente, uma moda bem construída mas sem dúvida umas das figuras do momento( e destaque pela positiva e merecido).

          • Sim José, é exatamente isso. Atualmente o Bryan está consolidado como um dos elementos mais importantes, sem depender dos “YES/NO”. Sobre o Fandango, não consideras altamente prejudicial à sua afirmação a possibilidade dele não ter um combate no Extreme Rules? Acima de tudo revela uma falta de planeamento gritante por parte da WWE.

            Eu, como tu bem sabes, era daqueles que duvidava, principalmente, do timming da estreia dos The Shield. Nunca pensei que em época de Wrestlemania e, antes disso, com o Rock/Punk a ter todo o destaque, que os The Shield conseguissem ser mais do que vitimas às mãos do Ryback. Aconteceu precisamente o contrário, embora na altura, com os dados que dispunha, fosse dificil adivinhar que isto iria acontecer. Mas, devo dizer-te, que fico muito contente por me ter enganado visto que os The Shield são do melhor que há na WWE atualmente.

        • Pois, eu também não sei se o Jericho regressa entretanto mas de qualquer maneira o Fandango ficou sem feud para o ER. Obviamente esta ausência do Jericho não foi decidida do dia para a noite, portanto se houvesse vontade de manter o Fandango “ativo” certamente que lhe teriam arranjado algo mais interessante do que o Khali.

          Nesse ponto tenho que discordar de ti. Acho importante que o Fandango lute no Extreme Rules para se “manter na crista da onda”. Sinceramente acredito que aconteça só que será sempre um combate sem uma história por trás, exceto se o Jericho regressar claro.

          Sobre o Bryan tens razão. Os “YES” continuam a obter reacções do público. O que eu queria dizer, e talvez me tenha explicado mal, é que o Bryan conseguiu viver para lá dessa moda. O seu talento em ringue, a sua personagem engraçada, as interações com a AJ e o Kane deram-lhe bagagem suficiente para ele conseguir ser relevante sem estar completamente dependente dos “YES/NO”. As modas passam e só os bons conseguem singrar. O Fandango, neste momento, só tem a música e aquela maneira de pronunciar o seu nome. Sem um booking decente daqui a uns tempos já ninguém quer saber dele.

          • Sem dúvida o Bryan já provou que pode mudar de personagem e consegue manter-se relevante. Se percebi bem Tiago, queres dizer que ele consegui evoluir e deixou de ser aquele wrestler das indys talentoso tecnicamente, para um wrestler que consegue intrepetar personagens.

            Sim eu acho que o Fandango devia de ter um combate no Extreme Rules, de preferência com o Jericho. Sem ser o Jericho também acho que não exista outra hipótese.

            Lá está dentro dos novos talentos aqueles que foram construídos de melhor forma foram os Shield quando muitos duvidavam disso.

  5. DX Rules12 anos

    Artigo muito bom. Eu quero que Fandango seja bem-sucedido e tenho de admitir que as ideias mais estúpidas são as que fazem mais sucesso.

    Triple H disse que para ter sucesso basta ter os fãs. Isso é verdade graças a Bryan mas n é verdade graças a Zack Ryder. Vamos ver qual destes 2 caminhosd é que Fandango se vai dirigir.

    AbraçO!!!

  6. Sinceramente concordo com alguns pontos do Tribaco e do Micael:

    Ou seja eu acho que o Fandango podia valorizar o título dos USA, a grande questão é mesmo o que Tiago refere, ou seja a WWE também tem que querer valorizar o próprio título. Porque o Cesaro, e sobretudo o Barrett e o Miz também poderiam ter valorizado os títulos de midcard, e alguns casos foi por culpa do booking da WWE.

    Assim e se por um lado ele pode ajudar a divisão, se a WWE continuar a utilizar em dance-offs, ou se o usar como usou o mais recentes campeões de midcard, a personagem dele também se arrisca a perder-se. Ou seja o Fandango precisa que a sua revolução seja salva, e para isso o ideal era que Chris Jericho pudesse lutar no Extreme Rules numa rematch para valorizar o Fandango. Até porque nem vale a pena comparar com os Shield, porque até agora a WWE tem estado perfeita na construção do Shield.

  7. Discordo do Daniel e do Tibraco nessa questão, por mais que não tenha tido o mesmo apoio que teve na Raw Pós-Wrestlemania, aliás, ninguém teve aquele apoio depois, o Fandango tem ainda sido bastante relevante, recebe mais reações do que bem mais da metade do roster, e acho que um IC Title faria bem para ele, que já marcaria sua posição de vez, e para o próprio título, pois teria alguém mais relevante com ele, visto que atualmente, infelizmente por eu ser fã do antigo líder do Nexus, Fandango é mais relevante que o Wade Barrett, logo o título ficaria muito mais valorizado, e aí, é só a WWE continuar com essa proteção que tem dado a ele.

  8. We want a booking!12 anos

    Podias era fazer um booking para pôr essas tuas ideias em prática.

  9. WWE_FAN12 anos

    It’s Fannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn Dannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn Gossssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  10. Certo Fandango é um cara diferente que chama atenção,Bryan também teve a interação toda dos fãs e ect,mas sabemos que Fandango não tem nenhum talento que passe Bryan seja no micro(que acho extremamente exagerado) nem vou falar no ring.Um personagem que não me convenceu ainda,continuo achando que é ‘modinha’ algo passageiro.Eu só quero ver quando tudo isso acabar,talvez ele já tenha ganhado um titulo secundário antes.O que me deixa transtornado é quando vejo um cara deste tipo ganhando todo o espaço necessário,e olhamos e vemos Cody Rhodes fora da Wrestlemania e realmente começo a chingar para todos os lados,enfim ele chama atenção e parece que é só isso que se precisa fazer.Só espero que não o botem para fazer duelos de dança ou coisa do tipo,o sucesso de Fandango esta totalmente voltado as escolhas que a WWE ira fazer,já que oque ele faz é dançar..(Não mostrou mais nada além disto)

    • MicaelDuarte12 anos

      Quanto ao Rhodes, sem dúvida Control Punk. O Rhodes é mesmo daqueles wrestlers que eu quero ver ascender o mais rápido possível! De preferência que arranjem qualquer história, de modo que volte a “partir o focinho” e volte à gimmick antiga da máscara…

      • Sem duvidas MicaelDuarte aquela época da mascara foi algo incrível,a feud com o Mysterio,o sacos que ele botava na cabeça dos perdedores enfim quero ver essa época voltar,que ele tenha o seu espaço merecido já mostrou que ainda continua incrível,basta a WWE ver o obvio..

  11. O meu problema com o Fandango é muito simples: ainda não mostrou nada no ringue. Por mais que consiga perceber a piada da personagem, etc, a quantidade de golpes miserável que já o vimos fazer deixa-me com muitas duvidas. Talvez o Dolph Ziggler nos tenha habituado mal ao ser um heel que além de conseguir ganhar os combate à medida da sua personagem, traz sempre algo novo para os combates e tem uma quantidade de recursos impressionante. Mas acho que pedir mais do que dois golpes e um selling decente não é nada do outro mundo. Ainda por cima se quisermos falar em dar-lhe um título, mesmo que seja um secundário.

  12. João Jordão12 anos

    Este Fandango é aquele wrestler que quando acabar a rivalidade com o Jericho (na minha opinião o melhor de sempre) vai a caminho da reforma. Não vejo qualquer possibilidade de isto vir a vingar futuramente…