Eu tenho dois amores que em nada são iguais, mas não tenho a certeza de qual eu gosto mais! Estas palavras celebrizadas pela voz de Marco Paulo serão o arranque para um artigo que desta vez trará um acrescento especial: a música. Já vos escrevi algumas edições deste espaço em que incluí este tema para me basear no que iria escrever, da mesma forma que fiz comparações com o futebol.

A verdade é que para além de ser apreciador da modalidade que me leva a escrever-vos todas as semanas sou fanático pelo Benfica e adepto de desporto em geral (mais assente no futebol) e um apaixonado por música. Tentarei não me esquecer que este é um site de wrestling e por isso não tenciono desligar-me do assunto que aqui me traz, em que irei abordar a música no wrestling e a importância que ela tem para este espectáculo!

The People’s Elbow #18 – Eu tenho dois amores!

Nos anos 80, a World Wrestling Federation começava a liderar as audiências televisivas, quando é introduzida a música de entrada dos lutadores, inaugurada por JYD (Junkyard Dog). Foi nessa altura que começou a Rock n Wrestling Era com figuras públicas, entre os quais músicos, a participar em eventos, elevando lutadores ao estatuto de estrelas famosas. Foi até criada uma série de animação com personagens da WWF como figuras centrais – Hulk Hogan’s Rock n Wrestling – com o intuito de chamar as crianças a ver a sua programação.

Vince decide mudar por completo o futuro do Pro-Wrestling e torná-lo num produto consumido por todas as idades e géneros, expandindo-o. O Wrestling deixava de se concentrar somente em luta para apostar no factor entretenimento, nascendo os super heróis e os vilões e storylines semelhantes a telenovelas. Tínhamos lutadores a interpretar personagens e Vince decide pegar num em concreto e transformá-lo no herói autêntico desta Era: Terry Bolea torna-se um herói nacional vestindo a pele do lendário Hulk Hogan.

Não sendo o mais habilidoso daquela época, agradou a Vince por dar importância às aparências e ser defensor da prática do wrestling por culturistas. Lutadores bonitos e musculados garantiriam o seu lugar e começa a ser comercializado merchandise com o lançamento das figuras de acção, com o objectivo de expor cada vez mais essas individualidades ao estrelato fora dos ringues, tanto que, em 1990, a estrela da companhia decide dedicar-se ao cinema por alguns anos. Cindy Lauper, actriz, compositora, produtora musical e cantora americana, tornou-se um ícone com o seu vídeo para “Girls Just Want to Have Fun”, que contou com a participação do lutador Lou Albano. No evento Grammy Awards, apareceu com Hulk Hogan.

Na primeira WM, acompanhou Wendy Richter até ao ringue e, mais de 25 anos depois, fez uma aparição na Raw para promover o seu décimo albúm, no pior segmento do ano 2012, que contou com a amiga Wendy, Roddy Piper e Heath Slater. O pai do metal, Ozzy Osbourne, por essa altura emaranhado na moda glam, fez algumas participações a apoiar os British Bulldogs e, com a mulher Sharon, foi special guest host da Raw.

As músicas de entrada vieram, então, conceder maior ânimo na interacção entre público e atleta, fazer despontar os lutadores representados por essas músicas a uma maior exposição mediática e abrilhantar uma Era já de si pomposa e glamourosa. De destacar que cada música se adequa a cada superstar e começa por contar as raízes da personagem e, inclusive, as diferentes facetas de face e heel, ao que a audiência responde com pop ou heat. Muitas músicas tornaram-se inseparáveis dos wrestlers e acompanham-nos durante toda a sua carreira ou boa parte dela. Há outras que pouco duram, como aquelas que aparecem para novos lutadores começarem a se ambientar à realidade WWE, alterando para outra entrance theme quando têm a personagem estabelecida e estão a ser aproveitados em programação. As músicas ajudam-nos a compreender a posição de cada atleta dentro da companhia, visto que todos nós sabemos quais são as músicas dum John Cena, Sheamus ou The Rock, mas se calhar com um Húnico, Justin Gabriel ou Mason Ryan isso não acontece.

Como são atletas pouco usados em televisão e em histórias ou rivalidades, sendo precisos apenas para sofrer ataques ou perder combates rapidamente, a música não é um factor decisivo para o dar a conhecer, a relevância é tão pouca que não vale a pena colocar-lhe uma canção característica, podendo estar constantemente a mudar que ninguém se vai lembrar disso ou contestar. Personagens sem rumo certo como a de Wade Barrett ouvem diferentes músicas de entrada na caminhada para o ringue, enquanto uma “My Time is Now” parece ser intemporal.

Existem também músicas que parecem querer puxar pelos seus representantes mas estes não são tratados com a mesma força que as suas músicas reinvindicam. A song de Alex Riley é um murro na cara e é estimulante para a plateia, dá a entender que pertence a um main eventer, mas não é essa a sua situação. Digo mesmo que é graças à “Say it to my face” que A-Ry é tão pedido para aparecer mais vezes, pois calha muito bem na gimnick e na irreverência de Alex. As themes servem também para fazer notar as nacionalidades (kayfabe ou não) dos intervenientes e, principalmente, o caractér que a sua gimnick incorpora.

Alberto del Rio, António Cesaro, Great Khali, Usos, Jinder Mahal, Kofi Kingston, Santino e Yoshi Tatsu fazem parte do primeiro pote, Taker, HHH, Ryback, Mark Henry, Randy Orton, The Miz, Kane, Evan Bourne, Dolph, Cody do segundo. A música de Taker cai muitissimo bem naquela entrada sensacional e nem a breve mudança para “There Ain’t No Grave Can Hold My Body Down”, de Johny Cash, fez desaparecer os arrepios do momento, pelo contrário, relata magnificamente a história da imbatível marca na WM. Mark Henry, o homem mais forte do mundo, ameaça que “Some bodies gonna get it”, Randy Orton avisa que ouve vozes na sua cabeça de maníaco, The Miz alerta para a sua excelência, Kane pode fazer o que quiser com aquela música vinda do Inferno, Evan Bourne nasceu para voar e identifica-se com a sua música, Dolph é o cúmulo da perfeição e quer mostrá-la ao mundo e Cody is only smoke and mirrors. Facilmente percebemos que as letras das suas canções incluem as suas catchprases.

É uma maneira de dar a conhecer os wrestlers logo que vão a descer a rampa de acesso ao ringue e enfatizar as frases feitas que pronunciarão em diferentes etapas das promos e combates. Falei acima da alternância de músicas no low card, porém, isso também acontece quando um lutador regressa duma lesão ou duma temporada afastado para remodelação e preparação de push. O mesmo sucede quando é dada uma nova gimnick a um atleta que teve êxito com uma outra gimnick, isto é, consagrou-se com uma personagem que sairá de cena por uns tempos para dar lugar a outra.

UnderTaker na sua fase Big Evil e American Bad Ass não poderia continuar com a mesma música moribunda de Dead Man, no entanto, os sinos iniciavam a nova theme, como que a relembrar a gimnick de morto que o popularizou. Hulk Hogan era um “real american” mesmo sem Zeb Colter, mas a partir da WCW começou a entrar ao som de Voodoo Child, de Jimi Hendrix. As pessoas estavam habituadas à “I am Perfection” de Dolph, ao que ele explicou que agora queria mostrar mais de si, daí ter mudado para “Here to show the world”, numa faceta mais gabarolas e exibicionista. Christian demorou até acertar em cheio com “Just Close Your Eyes”, primeiro dos WaterProof Blonde, depois dos Story of The Year. CM Punk é outro que não deixa de expressar o seu gosto por metal através da “This Fire Burns”, dos KillSwitch Engage, e “Cult of Personality”, dos Living Color.

Vislumbramos aqui um cenário diferente: alguns lutadores têm músicas genéricas, muitas sem letra sequer, que parecem ter sido feitas sem grande preocupação e com a missão de música ambiente; outros vão até ao ringue ouvindo grandes bandas ou músicas bem estruturadas e letras de acordo com a sua personalidade.

Quem é que escolhe as entrance themes destes nossos ídolos?
Quem compõe ou quem cede trabalhos musicais a estes superstars?

The People’s Elbow #18 – Eu tenho dois amores!

A WWE Music Group, anteriormente conhecida como WWE Records, é uma subsidiária que cuida do negócio musical da WWE, especializada em compilações de albúns de profissionais da WWE, mais exactamente os seus temas de entrada. O primeiro álbum de compilação da empresa foi o The Wrestling Album, em 1985.

Desde então, foram produzidos 20 álbuns. A empresa também foi a produtora do CD de John Cena, “You Can’t See Me”. Actualmente, o lançamento de CD’s tem-se extinguido, favorecendo o download de músicas no iTunes. Jim Johnston é o compositor musical da WWE desde 1986, ganhando prestígio mundial com o tema de entrada de The Rock. Algumas bandas são frequentemente contactadas para musicar entradas de alguns lutadores:

Downstait ofereceram músicas a The Miz, Alex Riley e Dolph, Rev Theory para Randy Orton. Unicamente os superstars consagradas e com margem de manobra dentro da companhia podem ter poder de decisão na escolha da sua entrance theme, sendo privilegiadas com maior investimento de capital em bandas de renome, como aconteceu quando Punk mudou para a “Cult of Personality”.

De resto, é da responsabilidade de Jim e de algumas bandas contratadas criar a banda sonora para os atletas, que não têm voto na matéria. A utilização de músicas conhecidas não é exclusividade da WWE.

Homens como Paul Heyman, Ted Turner, Vince Russo e Jim Cornette sempre apoiaram e defenderam entrances com canções de gabarito, o que ajudou a pregar o caixão da ECW e WCW no desembolso de dinheiro para pagar direitos de autor. Eu imagino que os Metallica não tenham sido meigos quando um lutador hardcore da ECW fazia a sua entrada com “Enter Sandman” tocada na sua totalidade!
Ou Lil Kim com “Time to Rock n Roll” de Trish Stratus!

A contenção de despesas fica acertada quando os lutadores são amigos de músicos famosos, que se disponibilizam a doar-lhes músicas por um preço especial. É assim com HHH, que beneficiou da sua amizade com os MotorHead para receber “The Game”, “King of Kings” e “Line in the Sand”, e Edge, com a Metalingus, dos Alter Bridge. Mais fácil ainda é quando os próprios se disponibilizam para cantar, como a Sexy Boy, que tem HBK ao microfone. Em alguns casos, aproveita-se os projectos musicais de certas divas e wrestlers.

Jeff Hardy já entrou com músicas de sua autoria, assim como Lita. Divas como Lilian Garcia mostram os seus dotes em “America, the Beautiful” em plena WM. A relação música-wrestling faz-se sentir ainda nas vidas pessoais de alguns dos trabalhadores da WWE e em empregos pré-wrestling, como o de Brodus Clay, guarda-costas de Snoop Dog, e Chris Jericho, que concilia a luta livre com a sua banda de metal Fozzy.

Y2J é muitas vezes apresentador e comentador de programas da VH1 sobre rock e metal, muitos dos quais tive hipótese de ver. Na sua fase de principiante na WWE, era comum vê-lo a proferir citações de letras de músicas nas suas promos. A música está igualmente presente em gimnicks desde o estoiro mundial na década de 80, desde Honky Tonk Man com o seu rockabilly, ao rap de John Cena, passando pelos 3MB que eu ainda não percebi o esquema! A música não se separa do wrestling, portanto, mas não se cola só às entradas dos wrestlers. Afinal, são precisos temas de abertura dos shows semanais e dos PPV’s mensais.

Consigo perceber uma certa diferença entre as escolhas da WWE na época em que o wrestling rebentou em Portugal (2006-2007) e as pós PG. Tínhamos muita música pesada a acompanhar-nos durante a emissão e sem dúvida que as músicas dos genéricos que eu mais gosto andam entre as de Drowning Pool, Union Underground e Saliva, que abriam Raw, SD e ECW. Estas bandas e outras como MotorHead e Limp Bizkit protagonizaram momentos ao vivo tocando músicas de entrada dos superstars que as usavam.

Os DX chegaram a entrar com banda tocando a sua música por várias vezes. De 2009 para cá, temos apanhado com Papa Roach e Nichelback, que eu não gosto, e uma das piores músicas de Green Day a iniciar a SD! Já pouco ligo às canções usadas para os PPV’s, se bem que não têm sido más, como as das últimas WM’s e mesmo a mais recente da SD. Problemático é pensar no Justin Bieber a ser convidado para cantar! Um método adoptado para refrescar uma theme é o remix.

A música mantém-se firme na sua estrutura, à qual é adicionada uma roupagem diferente e arranjos mais modernos, como na homenagem de Curtis Axel ao seu pai ou nas múltiplas alterações provocadas à música de Kane, que conjuga várias etapas da sua carreira e não perde a chama, apesar de todos preferirmos a “Slow Chemical”. Os jogos para consola também englobavam músicas de bandas que vieram a crescer derivado do apoio da empresa de Vince, como ZebraHead e Breaking Benjamin, para citar as incluídas no primeiro SD vs Raw, de 2004, que eu possuo. É, com isto, inevitável tecer declarações sobre este relacionamento de som, luz e cor com o sports entertainment, que contribui muitissimo para que não deixemos de estar colados ao ecrã semana após semana! Esta foi a minha abordagem mais séria e calculada ao tema que pensei para hoje, ainda tenho espaço para vos contar um retrato pessoal com estes meus dois amores a partir duma parcela de texto um tanto ou quanto biográfico.

The People’s Elbow #18 – Eu tenho dois amores!

Há dez anos, estava eu a entrar na adolescência, questionei-me por que razão não tinha um gosto musical definido. Até à data, ouvia o que dava na rádio e, mais para trás, hoje envergonho-me de dizer que o meu cantor preferido era o Netinho e eram as boys band portuguesas que me faziam a cabeça!

Estava a entrar naquela idade da auto-descoberta e decidi que queria prestar maior atenção a certos assuntos, e a música foi um deles. Peguei no CD auto-intitulado dos Doors que havia aqui por casa e as portas da percepção abriram-se para mostrar o infinito! Seguiam-se Queen e Beatles e estava feito o meu Top 3! Em 2004, conheci o metal por meio de Iron Maiden e Cradle of Filth.

Em 2005-2006, fui parar a uma turma com metaleiros e a aprendizagem continuou! Como não podia deixar de ser, tendo em conta o ano que era, esses meus amigos falavam de wrestling, e eu ia vendo de vez em quando sem perceber grande coisa daquilo! Há 5 anos, meti-me em aulas de bateria e vim a descobrir que o meu professor gosta de wrestling desde a altura do Tarzan Taborda nas manhãs da RTP. Por entre pratos e tambores, era dado um dedo de conversa sobre isso, pois eu começara a assistir com maior sabedoria e atenção a partir de 2009.

Desse ano em diante, as viagens de comboio para a Universidade de Lisboa levaram-me a ter de ouvir muita RFM e, com isso, música pop comercial e radiofónica. Fui-me acostumando e aprendi que nem tudo o que é mainstream é necessariamente mau, abri os meus horizontes e aceitei outros estilos de música sem preconceito. Fiquei a gostar de toda a música que me parecesse boa e com melodia.

Esse acumular de experiência e conhecimento fez-me reflectir acerca da relação entre música e luta livre e aquilo que as unia e igualava. A música pesada não é sentida pela maioria das pessoas da mesma forma que os que dela gostam. É muito criticada por quem não a conhece e nem toda a gente a compreende. Acho que é esse o ponto em comum com esta modalidade, também longe de receber crédito do povo em geral. Orgulho-me de gostar de coisas de dificil acesso, como estas duas de que aqui falo.

Consigo identificar semelhanças de comportamento entre os apreciadores de música e os de wrestling. O pensamento “antigamente é que era bom” é recorrente nos dois campos. Os nossos pais que guardam vinis de bandas dos anos 60 e 70 não estarão tão dispostos a ouvir bandas deste século num MP3. Claro que depende de pessoa para pessoa e da vontade de descobrir novas sonoridades.

No wrestling, os adultos da Atitude Era podem olhar com desdém para o que se fabrica nos dias de hoje, seja os recentes produtos das academias ou das indies. Esses individuos continuam a pedir as lendas e a não achar talento em ninguém com menos de 40 anos, do mesmo modo que não se libertam das suas bandas de eleição para passar a ouvir Arcade Fire ou Placebo.

Eu sou da opinião que as décadas que referi acima foram as mais propícias a boa música, havia muito por onde explorar, muito para inventar, muita criatividade no ar e as bandas conseguiam uma sonoridade original e não se copiavam umas às outras. Hoje há pouco por onde pegar e nada para reinventar, mas não é por isso que se deve repudiar novas bandas. O mesmo se deverá passar no wrestling, porque as lendas não duram para sempre e até algumas bandas vão encerrando actividades e músicos vão morrendo (isto não é novidade de agora!). A música e o wrestling têm em comum os fillers ou enche chouriços: os CD’s, para além dos singles, trazem canções mais fracas para encher espaço e, em concertos, é costume serem tocadas músicas de que gostemos menos ou solos que façam descansar o resto da banda.

Nesses momentos, ou passamos à frente ou aproveitamos para ir ao bar ou WC. Num programa de wrestling, entre o main event e combates interessantes, aparecem os de divas e os de low card, marcados por squashes e palhaçada. Como vêm, não é muito diferente. Infelizmente, os dois são um lugar onde as drogas e o alcool andam de mãos dadas.

No rock, conhecemos o clube dos 27 (conjunto de músicos que morreram aos 27 anos), a que se juntam muitos outros que morreram jovens em consequências trágicas, no wrestling, os comprimidos para acalmar as dores e os esteróides anabolizantes para reforçar indíces físicos e aguentar horas de treino são a causa mais comum de despedidas dos ringues e da vida. Uma infeliz coincidência…

Antes de terminar, quero falar de uma personalidade do mundo discográfico que não esconde o seu gosto pelo wrestling, ele é dos Smashing Pumpkins e chama-se Billy Corgan. O líder das abóboras esmagadas, em 2011, formou uma promoção de wrestling independente chamada Resistence Pro e, em concertos no México, convidou luchadores para demonstração de lucha libre durante a actuação dos Pumpkins. Em Portugal, Axel está ligado ao WP e à APW, tendo lutado algumas vezes e sendo comentador na EuroSport. A equipa de comentadores da SporTV, composta por Jorge Botas e Diogo Almeida, são amantes de música: o primeiro é fotógrafo de bandas e jornalista da Loud (revista de metal de Portugal), o outro segue os ManoWar por tudo o que é lado. Terminarei como comecei – a falar de Hulk Hogan!

Antes do seu ingresso neste desporto, ele era músico de sessão, usado para tocar em estúdio, e, em 2001, chegou a fazer testes para ser o baixista dos Metallica! Com este artigo, quis demonstrar a ligação entre a música e o wrestling e as parecenças que os dois têm entre si. Estas são das duas formas de entretenimento que eu mais gosto e pretendi estabelecer uma ligação entre as duas neste artigo, que há meses tinha guardado na cabeça.

Como a semana passada, apesar dos poucos comentários, os leitores aderiram a responder a perguntas, voltarei a deixar algumas, as quais peço que respondam e comentem com a vossa opinião sobre o tema debatido. Vamos gerar debate, pessoal! Um abraço e até à próxima!

Qual a música de entrada que mais gostas no plantel actual? E desde que surgiram décadas atrás?

Concordas com a ligação que estabeleci neste texto? Como pensas que essa relação se dá e qual a importância da música neste nosso adorado desporto?

14 Comentários

  1. Olá Miguel, tenta só ter mais cuidado com a organização dos parágrafos. Colocar os teus artigos online dá-me uma trabalheira 😛

    • rocha11 anos

      Peço desculpa, Luís, prometo ter mais cuidado na organização!

  2. wrestlingaportuguesa11 anos

    uma pergunta : pode se adquirir a revista da WWE em portugal?

    • rocha11 anos

      Em certos pontos de venda (papelarias dos centros comerciais e grandes superfícies) vi à venda e comprei algumas

      • wrestlingaportuguesa11 anos

        obrigado , presumo que sejas de lisboa mas eu sou do porto e ca nunca vi a venda e gostava de adquirir 🙂

  3. LegendKiller11 anos

    A música que mais gosto actualmente e a do Orton. Mas para mim a melhor theme song que já ouvi foi do Stone Cold pelos Disturbed

  4. ITS_ME_ITS_ME_ITS_DDT11 anos

    e que em nada são iguais

  5. Meu Deus, que artigo! Está grandito, é verdade, mas, pelo menos a mim, não me cansou nada!

    Não sei se devias ter admitido aqui o teu fanatismo pelo Benfica, és capaz de ganhar alguns “haters” por causa disso.

    Acho que nunca me revi tanto num artigo publicado neste site. Enquanto o lia, fiquei com a impressão de que tinha sido eu a escrevê-lo. Não só o gosto por música mais pesada é o mesmo, como partilho, também, daquele orgulho em gostar de coisas que não estão ao alcance da inteligência de qualquer um.

    Há muitas curiosidades no que toca à relação Música-Wrestling. A Lita escreveu a sua própria música, e essa é uma das razões pelas quais gosto dela, uma vez que a música ficou fantástica! Desconhecia por completo que o Brodus Clay tinha sido guarda-costas do Snoop Dogg! Está explicada a razão pela qual nunca gostei do Brodus…

    A WWE ajudou imensas bandas. Entre esses grupos musicais, as minhas favoritas são os Papa Roach, os Limp Bizkit, os Skillet ( SmackDown vs Raw 2009 ou 2010) os Alter Bridge, os Breaking Benjamin e os Disturbed.

    Concordo, a 100%, com as tuas comparações entre o Wrestling e a Música. Sem surpresa, considero este o teu melhor artigo, porque falas da minha maior paixão. Continua o bom trabalho.

    PS: “De 2009 para cá, temos apanhado com Papa Roach e Nichelback, que eu não gosto, e uma das piores músicas de Green Day a iniciar a SD!” Primeiro, concordo com o que dizes sobre a “Know Your Enemy”. Segundo, tenho uma dúvida: não gostas dos Papa Roach E dos Nickelback ou são não gostas destes últimos? Eu não gosto deles e adoro os Papa arroz xD

    • andreosiris11 anos

      concordo plenamente

    • rocha11 anos

      Fico grato por teres gostado do artigo, foi um risco e podia ter corrido mal se perdesse o alcance da coisa, mas era algo sobre o qual queria escrever desde o inicio do meu espaço e andou meses à volta na minha cabeça.
      Ficou grande porque o dividi em duas partes, uma mais histórica e outra mais pessoal. Cada um é do clube que é, eu levo isso na boa, aliás, só referi isso para explicar que ia abordar assuntos extra wrestling nesta edição.
      Isso do Brodus foi usado inclusive na sua estreia.
      Sim, a WWE ajudou imensas bandas pelos genéricos, temas de PPV e dos lutadores, jogos para a consola e actuações ao vivo. Obrigado mais uma vez!

      Eu não gosto das duas. Nickel só consigo ouvir a How You Remind Me e a Hero (que é do vocal deles com o dos Saliva) e dos Papa – Last Resort

      • Ah ok. Eu também não gosto dos Nickelback, mas os Papa Roach são a minha segunda banda favorita. Pelo menos somos ambos do Benfica xD

  6. franckcarrazedo0511 anos

    Bom artigo!!
    Em relação à , imha musica preferida é sem duvida cult of personality do CM Punk, tb gosto muito da do the rock (a minha theme song propria) e a do steve austin,, adoro tb a do wyatt family

  7. Grande edição!

    Qual a música de entrada que mais gostas no plantel actual?
    Para mim a do CM Punk é a melhor
    E desde que surgiram décadas atrás?
    É difícil, mas vou escolher a de Ultimate Warrior, tinha umas batidas espectaculares!

    O tema foi bem escolhido…vou dizer baixinho…viva o slb!

  8. Este artigo é enorme, mas li-o do princípio ao fim sempre com grande entusiasmo, porque fala de dois assuntos que, pessoalmente, me agradam muito.

    Sim, eu também sou daqueles que diz que “antigamente é que era” embora tenha apenas 19 anos. Aprendi, graças aos meus pais e a vários amigos que partilham da mesma opinião, a gostar das grandes bandas de rock da antiguidade. Porém, abri alguns horizontes a bandas atuais, tal como a wrestlers atuais que, tecnicamente, até são bastante melhores que antigamente. Obviamente, falando de CM Punk, Daniel Bryan, Austin Aries e até mesmo Brock Lesnar.

    No que respeita às theme songs, a minha preferidas são a “This Fire Burns” dos Killswitch Engage (a antiga do CM Punk), a “Slow Chemichal” dos Finger Eleven (a antiga do Kane) e a theme do Goldust (julguem-me agora). Do plantel atual, a minha preferida é mesmo a do Ryback, porque mexe comigo, não sei bem explicar.