É curiosa a forma como desejamos tanto várias coisas e, quando as mesmas acontecem, mal nos apercebemos de tal. Durante muito tempo, vários fãs imploravam uma mudança permanente na WWE. Imploravam uma WWE com menos destaque a John Cena e Sheamus, os heróis escolhidos a dedo pela companhia, e com mais destaque em CM Punk e Daniel Bryan, os heróis escolhidos por uma porção dos fãs da WWE.
Vários heel-turn e regressos de estrelas antigas também faziam parte destes desejos, mas a ideia principal consistia numa mudança de ares no main-event. Cansados de anos de repetição, os fãs finalmente obtiveram a mudança no main-event que tanto pediam, contudo a mesma aconteceu por razões fora do controlo da WWE – lesões.
De qualquer das formas, as mesmas aconteceram e CM Punk e Daniel Bryan são, de facto e sem qualquer sombra de dúvida, os heróis actuais da WWE. Cada um possui a sua própria rivalidade, o que faz de ambas os pontos de destaque dos pay-per-views e eventos semanais.
É certo que, embora Ryback tenha sido recentemente incluído na história e Axel tenha sempre feito parte da mesma por associação, a rivalidade de CM Punk, Paul Heyman e Brock Lesnar sempre existiu num mundo à parte. Num mundo isolado do resto das rivalidades.
Ao passo que a rivalidade de Daniel Bryan com Triple H e Randy Orton envolve a WWE no geral e, por consequente, vários membros do roster. Tudo o que acontece nesta história indirectamente afecta o resto dos lutadores, sendo por isso que vários deles sejam usados de forma recorrente na mesma.
Neste caso, estou a falar obviamente de Big Show, Cody Rhodes, The Shield, Dolph Ziggler e The Miz. Todos têm sido usados frequentemente para complementar esta rivalidade. E tal manobra é inteligente, pois talentos acabam por ter destaque que de outra forma podiam não ter.
Contudo, também tem as suas desvantagens. O facto dos eventos se concentrarem apenas em duas histórias e nada mais, embora seja inevitável, deixa o resto do roster à deriva e dependente da necessidade das histórias principais.
Os restantes lutadores, consequentes divisões e Títulos acabam por perder ainda mais valor e importância do que já têm. Por exemplo, basta ver o caso do Titulo Mundial de Pesos Pesados. É certo que já há muito tempo que é um Título dependente da importância do seu detentor e do investimento da WWE nesse mesmo lutador, mas hoje é dia é completamente irrelevante o que lhe acontece e em comparação com as duas histórias mais importantes, o mesmo é extremamente insignificante.
Reitero o que afirmei acima, tal situação é inevitável. A WWE está a focar os seus esforços e recursos numa história que, em princípio, visa a criação de uma nova estrela de topo e, por muito que todos gostássemos que acontecesse, é bastante complicado dar a devida atenção e esforço a todas as divisões.
Contudo, embora se aceite que a situação mais desejável não é fácil ou até possível de criar, há sempre pequenos detalhes que rapidamente podem melhorar ou disfarçar alguns problemas.
O pay-per-view de há duas semanas, o Night of Champions, ocorreu na altura certa para destacar estes problemas. Numa altura onde as várias divisões e Títulos perderam valor, um pay-per-view que exigia uma exibição e defesa de cada um prometia dar que falar.
E facto é que deu, mas não pelas melhores razões. Os vídeos que a WWE usa para começar cada evento são brilhantes e enaltecem aquilo que, por vezes, a WWE se devia preocupar em enaltecer antes do evento. Neste caso foram os Títulos.
O evento acabou por ser um dos piores pay-per-views de 2013 da WWE. Além da falta de destaque e interesse nas restantes rivalidades que não envolvem as histórias principais, o pay-per-view sofreu da falta de planeamento inteligente.
Começar um pay-per-view com um segmento verbal de meia-hora, independentemente da qualidade (ou falta dela) dos envolvidos, é um erro crasso. Aliás, ter segmentos verbais longos em pay-per-view, geralmente dá mau resultado, embora tenha as suas raras excepções. Contudo, começar o evento com um arrasa de imediato com o ritmo pretendido para o evento e faz com que este pareça apenas mais um evento semanal.
Os pay-per-views precisam de começar com combates animados, com ritmo que deixem os fãs empolgados para ver o resto.
Curtis Axel vs. Kofi Kingston, tal como afirmei na semana passada, não é esse tipo de combate e após uma promo tão longa, o mesmo pareceu ainda pior do que provavelmente foi na realidade.
A partir daqui foi uma péssima sucessão de combates que apenas reforçou a ideia inicial do evento. Seguir isto com um combate de Divas, o combate pelo Título Mundial de Pesos Pesados e Fandango vs. The Miz foi um disparate pegado.
Em primeiro lugar, Fandango vs. The Miz não devia ter acontecido em pay-per-view. Não é um combate que marcasse a diferença pela positiva ou que na realidade fizesse falta. O tempo despendido neste combate teria sido melhor usado em combates que realmente tinham a capacidade para animar e recuperar a atenção do público, como os combates envolvendo os membros dos The Shield.
É mais que sabido que os membros dos The Shield sabem construir combates interessantes e de grande qualidade e, neste pay-per-view, até possuiam parceiros populares – Dolph Ziggler e os Prime Time Players.
Aliás, não só os combates pelo Título de Estados Unidos e de Tag Team precisavam de mais tempo, como não deviam ter ocorrido na última metade do evento. A WWE colocou todos os combates interessantes e com potencial para mexer com o público seguidos, ao invés de usar um deles na primeira metade do evento para que o sentimento geral do pay-per-view não fosse tão negativo.
Tal situação apenas destacou a forma como Fandango está à deriva no roster, sem qualquer direcção ou objectivo. Como é natural, tal situação deveria ser solucionada com uma rivalidade decente e bem construída, não enaltecida.
A primeira metade do evento, por razões óbvias, apenas arrasou com a motivação dos fãs e tal notou-se na reacção dos fãs presentes. Enquanto no combate de pré-show, os fãs estavam extremamente animados e a fazerem-se ouvir, após a primeira metade do evento a multidão estava consideravelmente mais silenciosa.
O pay-per-view podia ter funcionado melhor se pequenas mudanças como estas tivessem sido aplicadas. Uma simples gestão de tempo e eliminação da promo inicial teria tido um impacto enorme. Como tal não aconteceu, o evento destacou-se como sendo um dos piores do ano.
Tal como referido anteriormente, vários lutadores estão indirectamente envolvidos nas histórias principais, como por exemplo, Dolph Ziggler e o campeão de Estados Unidos, Dean Ambrose.
Ambrose, juntamente com os seus membros dos The Shield, faz parte da história principal ao ser um dos protectores de Triple H e companhia, assim como os carrascos de vários lutadores. Foram várias as vezes em que Daniel Bryan ficou à mercê dos ataques deste grupo, assim como o próprio Dolph Ziggler.
Este último, por sua vez, tem sido mais um dos heróis que os vilões no poder fazem questão de tramar. Tal situação já levou a que vários fãs pensassem que Ziggler estaria a ser, na vida real, castigado pelo seu comportamento fora de ringue.
Embora consiga perceber porque razão a WWE castigaria Ziggler, visto que este não tem papas na língua quando chega a altura de dar a sua opinião, nunca consegui perceber que momento recente na carreira de Ziggler é que pode ser indicador de um possível castigo.
Certamente não serão as derrotas contra Dean Ambrose e os The Shield – embora ultimamente tenha obtido uma vitória, sem o Título em jogo – ou até contra a Wyatt Family. Sendo ambos os grupos vilões e protegidos pela WWE, tal resultado seria o esperado. Aliás, o próprio Dolph Ziggler é conhecido pela falta de vitórias no seu currículo, especialmente nos tempos de Mr. Money in the Bank, quando mais precisava delas. Será que nessa altura também estava de castigo? Aliás, será que esteve sempre de castigo ao longo da sua carreira?
Para confirmar as minhas dúvidas na existência de tal castigo, Dolph Ziggler não só ganhou mais uma oportunidade ao Título de Estados Unidos, como foi um dos sobreviventes no passado main-event da Raw. Se tivesse a ser castigado, porque razão lhe voltaria a ser dada mais uma oportunidade ao Título e sobreviveria num combate onde, tendo em conta os adversários, seria compreensível que fosse arrasado?
Mais uma vez, não me surpreenderia que Dolph Ziggler fosse, de facto, castigado devido à sua franqueza, mas pessoalmente, não consigo encontrar um indicador fiável de que tal esteja a acontecer de momento. Se este desaparecesse da face da Terra como Zack Ryder e Drew McIntyre desapareceram após serem um pouco relevantes, tal seria sem dúvida mais claro.
Ora, a rivalidade de Ambrose e Ziggler é algo que alguns fãs estavam relativamente ansiosos para ver, o que apenas acentuou a desilusão com a mesma. Não só o combate entre ambos no Night of Champions parecia insignificante, como falhou em tornar-se algo mais do que apenas outro combate inconsequente.
Como é natural, a possibilidade do Título mudar de mãos não era a mais forte, contudo os lutadores nem tiveram oportunidade de convencer os fãs do contrário, nem tornar o combate memorável. Aliás, o combate de ambos numa edição seguinte da Raw foi extremamente mais interessante que o combate do Night of Champions.
Porém, devido ao envolvimento de ambos na história principal, esta rivalidade ainda não teve a aoportunidade de desenvolver para algo mais. Ambos estão a lutar porque estão em lados opostos numa história mais importante, nada mais que isso, o que acaba por reforçar a falta de importância desta rivalidade. Para melhorar esta situação e consolidar o facto que Ambrose – e por consequente, os outros membros dos The Shield – não é apenas um carrasco de Triple H, ambos deveriam ter a oportunidade de tornar a rivalidade mais pessoal.
Afinal, os The Shield foram introduzidos na história com a justificação de que estariam a fazer justiça ao manter Daniel Bryan afastado do Título da WWE, embora continuassem a querer dominar a WWE. Ambrose já afirmou repetidamente que o seu Título é o mais importante e é essa atitude que o destaca como campeão, portanto é em tal que a WWE deveria investir para impedir que o midcard fique em segundo plano de forma tão flagrante.
Ora, tal aplica-se também aos seus parceiros, Seth Rollins e Roman Reigns, os campeões de Tag Team. Contudo, ao passo que Ambrose tem tido adversários relevantes pelo Título como RVD e Dolph Ziggler, os campeões de Tag Team não possuem adversários sérios e credíveis.
É certo que também é complicado acreditar que Ambrose irá perder o Título, contudo é incontestável que RVD e Dolph Ziggler são adversários extremamente mais credíveis do que alguma equipa que os campeões de Tag Team tenham para enfrentar actualmente.
Todas as equipas estão, claramente, a anos-luz dos campeões em vários aspectos, e não existe sucessor merecedor à vista. A WWE tentou promover os Usos e os Prime Time Players antes dos pay-per-views, mas um investimento de semanas não apaga os meses de irrelevância que ambas as equipas já passaram. Além destas equipas, a Divisão é também constituída por um par de monstros que não têm nada a acrescentar no seu estado actual e uma equipa formada por um lutador irreparável (Jack Swagger) e um lutador formidável (Antonio Cesaro).
A WWE precisa urgentemente de equipas que, de facto, consigam ser uma ameaça aos Títulos de Tag Team, pois até lá, por muito interessantes e animados que os combates sejam, as rivalidades nunca conseguirão corresponder a essa qualidade, pois não há credibilidade suficiente num dos lados.
A única equipa que realmente pode fazer a diferença e causar interesse e furor entre os fãs ao enfrentar os The Shield é a Wyatt Family. Contudo, a Wyatt Family precisa de tempo para se desenvolver e evoluir, assim como uma das equipas precisa de mudar para que tal confronto seja possível. A divisão de Tag Team aparenta assim estar estagnada até que tal rivalidade um dia seja possível.
É certo que a situação não é negra, pois tal como referi acima, a divisão continua a fornecer combates de qualidade, até quando não envolve directamente os The Shield, contudo a falta de histórias e credibilidade continuará a ser uma fraqueza notória da divisão.
A falta de competição à altura não afecta apenas os campeões de Tag Team, mas também a campeã das Divas, AJ Lee. A divisão de Divas, tal como referido à umas semanas, está nos ombros de uma campeã sem competição.
AJ não é a melhor em ringue, mas possui mais personalidade e carisma que toda a Divisão junta e tal pode ser constatado nas reacções que esta recebe por parte dos fãs. Ao passo que as restantes Divas são recebidas com indiferença, ou leves apupos, AJ é recebida de forma audível, chegando mesmo a ter audiências a chamar por si.
Além disso, o esforço de AJ em cada combate que tem é óbvio, contudo esta não consegue fazer magia sozinha. Tal como no caso anterior, não há sucessora à vista, nem mesmo Natalya, cuja falta de personalidade e carisma torna-se flagrante a cada vez que abre a boca.
Quando toca a conquistar milhões, é mais valorizada a presença e atitude, do que a qualidade técnica. Há lutadores que conseguem, de facto, tornar-se populares pela sua qualidade dentro de ringue e, a partir daí, construir uma personalidade que conquiste os fãs, mas nem todos o conseguem fazer. E Natalya não conseguiu.
A Divisão de Divas precisa, urgentemente, de uma injecção de talento e carisma. Precisa de lutadoras que consigam fazer frente a AJ, não só dentro de ringue, mas fora dele, pois AJ já provou que com o microfone na mão faz um excelente trabalho.
Foi esse o principal problema da rivalidade que a sua promo contra o elenco do Total Divas começou. O facto de nenhuma das Divas em questão ser capaz de lhe responder à letra, ou apenas confrontá-la de forma convincente, tornou a diferença de qualidade entre AJ e as restantes Divas ainda mais óbvia.
Quem, na realidade, teria feito um trabalho excelente nesta situação eram as Laycool. À sua maneira irritante e infantil, as Laycool teriam conseguido corresponder às necessidades da rivalidade e feito frente a AJ. Aliás, teriam irritado tanto os fãs com os seus maneirismos, que até AJ seria ainda mais valorizada como babyface.
Contudo, Michelle McCool reformou-se e as Laycool não funcionam apenas com Layla. Desta forma, AJ continua sem alguém que lhe possa dar luta pelo Título. É certo que a WWE pode efectuar a mudança a qualquer altura, mas mesmo assim, AJ continuará a ser a Diva de topo da companhia, assim como já o era antes.
Naomi é ágil e atlética, Natalya é excelente em ringue e Brie é… alguma coisa, mas na realidade, tal não implica que os fãs se interessem ou importem com o que lhes acontece. Nenhuma das Divas tem personalidade para os conquistar, portanto nada irá mudar.
AJ irá continuar a dar o seu máximo, até contra Cameron como se pode ver recentemente, mas não irá chegar, pelo menos até que surjam reforços.
E é exactamente por tudo isto que referi que a uma semana de mais um pay-per-view, WWE Battleground, apenas três combates estão confirmados: os dois correspondentes às histórias principais e o combate pelo Título Mundial de Pesos Pesados. É exactamente por isto que o midcard da WWE é, na sua maioria, irrelevante. Sim, há lutadores populares no midcard, pois são os que estão envolvidos nas histórias principais.
Porém, se as histórias principais não os envolvessem, estariam ainda mais ofuscados do que aparentam estar agora. O midcard está condicionado pelas histórias actuais e, muito em breve, estará condicionado pela Road to Wrestlemania, o regresso das Lendas e as histórias importantes que as mesmas irão protagonizar.
É uma situação complicada, à qual os talentos em questão terão que sobreviver e tentar ao máximo destacar-se de qualquer das formas. Afinal, não é uma indústria fácil. Enfim, da minha parte está tudo dito. Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
16 Comentários
Muito bom artigo, concordo que a WWE está a deixar cair o mid-card, todavia penso que eles poderiam-lhe dar mais destaque do que estão a dar agora, colocando-os na história principal. Os Shield, apesar de estarem a fazer um trabalho do caraças com o Triple H, têm muito bem pernas para fazerem coisas interessantes na divisão de Tag Team e no US Title, mas claro, se a WWE lhes desse adversários à altura.
Quanto ao Curtis Axel, nunca gostei dele. Falta de personalidade, de qualquer coisa, mas não gosto dele e por mim, que lhe tirem o título. A AJ é excelente e também faz falta alguém novo na divisão de Divas e o World Title, pronto, só se levar uma reestruturação completa.
Artigo muito bom Salgado, mas discordo de alguns pontos.
Concordo inteiramente contigo quando afirmas que a “promo” inicial no passado PPV “contaminou” o resto do PPV. No entanto, não percebo bem a ligação que fizeste entre a “promo” e o tal combate. Sim, é verdade que foi através da “promo” do HHH que ficámos a saber que o combate pelo IC se iria realizar, mas isso em nada interfere com a qualidade do mesmo. Sinceramente, achei o combate entre o Kofi e o Axel o segundo melhor combate da noite (não é que fosse difícil sê-lo, mas achei um bom combate).
A situação actual do Ziggler (não tão actual) é de sofrer às mãos dos Shield, mas para além dos seus confrontos com os Shield, dos quais saía sempre por baixo, ele teve derrotas com o Cesaro e o Bray Wyatt. Acho que se não tivesse sido castigado, por muito leve que fosse o castigo, a WWE teria tido o mínimo cuidado na forma como ele teria sido derrotado por esses nomes que referi. O Wyatt precisa de credibilidade e pô-lo frente ao Ziggler foi óptimo, ainda mais saindo vencedor, mas se não fosse aquele “Fame-asser” do Ziggy no Wyatt teria sido praticamente um “squash” no Ziggy. Isto, para dizer que não houve qualquer cuidado com alguém que já tinha sido World Heavyweight Champion há bem pouco tempo (estamos a falar do Título Mundial, mas mesmo assim…).
Aqui não é bem uma discordância minha, mas no que toca aos Títulos de “Tag-Team”, os Usos parecem-me a única “Tag-Team” com credibilidade suficiente para derrotarem os Shield e tornarem-se os novos campeões. Não quero com isto dizer que estão em pé de igualdade com os Shield no que à credibilidade diz respeito. Longe disso. Adorava que existisse uma aposta definitiva nos Real Americans, mas parece-me que isso está algo distante de acontecer.
No resto, concordo contigo.
Concordo contigo.
O combate Kofi Kingston vs Curtis Axel foi um dos melhor combates da noite, se vires a reação do publico durante o combate percebes o que tou a dizer. Não percebo essa cena que todos tem contra o Kofi Kingston, não me lembro da ultima vez que ele tenha feito um mau combate, mas apenas porque ele não tem muito geito para falar ao microfone já não presta para ser campeão.
A única equipa neste momento que pode ganhar os titulos de Tag Team são os Usos. Eles fizeram um excelente combate contra os The Shield no SummerSlam.
Os Prime Time Players vão voltar a jobbar porque aquele impacto de o Darren Young dizer que é Homosexual ja passou.
Quanto aos Wyatt Family ainda não acho que merecem os titulos. e O Bray Wyatt ainda não convenceu a nivel de ringue. Apenas tem uma Gimmick brutal.
O combate Shield vs Usos foi no MITB.
Bom artigo.
Sinceramente, continuo a achar que os Usos são demasiado subvalorizados por alguns fãs. A mim já me conquistaram, e, se fossem eles a tirar os Títulos de Tag Team ao Roman Reigns e ao Seth Rollins, aceitá-lo-ia sem qualquer problema.
Em relação ao facto de só a Wyatt Family vir a ter legitimidade para tirar os títulos aos Shield, mais uma vez, discordo. Não sei se sou o único a pensar nisto, mas acho que o Cody Rhodes e o Goldust podem vir a lutar com o Rollins e o Reigns, e, quem sabe, tirar-lhes mesmo os títulos. Sim, porque os Usos não serão de certeza…
Quanto à Divisão Feminina, continuo sem perceber porque é que a consideras a AJ uma “babyface”. Pela forma como os comentadores a tratam e falam com ela, parece-me bastante óbvio que ela continua “heel”. É, no mínimo, uma… Anti-Diva. Concordo contigo quando dizes que a Natalya não tem mais nada para dar a não ser qualidade in-ring. Digo isto com muita pena, mas é a verdade. De resto, não há ninguém naquela divisão que consiga fazer frente à AJ. As Bellas são ridículas, não as suporto minimamente.
No que aos títulos individuais de “mid-card” diz respeito, sinceramente, não estou muito preocupado com o Título dos EUA. O Dean Ambrose tem conseguido ter adversários interessantes e relevantes – tirando o combate medíocre com o Ziggler no último PPV- mesmo que as rivalidades não sejam extraordinárias.
Já a situação do Curtis Axel está a deixar-me mais preocupado. Não pela sua suposta falta de qualidade – já disse muitas vezes que não concordo com essas análises -, mas pelo facto de nas últimas duas semanas ele não ter passado de um ajudante do Paul Heyman na arte de conduzir uma cadeira de rodas e, na última SmackDown, ter ficado a aplaudir o Heyman nos bastidores. Quanto tenta fazer algo mais, é logo ofuscado pelo Ryback. Até ao Night Of Champions não me preocupei muito, uma vez que ele ia lutar com o CM Punk, mas desde aí, a situação mudou completamente… Pode ser que faça um “face-turn” em breve.
Quem me dera que a WWE visse o teu comentário, e que o Rhodes e o Goldust se tornassem campeões de tag team, era um grande momento para a continuação desta rivalidade.
A WWE quer fazer da AJ uma heel, afinal esse é seu papel original lá, tanto que nos Smackdowns eles mudam as reações dela para negativa por parte da crowd. Só que é notorio que a grande maioria do publico apoia AJ, vai ser dificil mante-la como heel por muito tempo.
Excelente artigo.
Na minha opinião o Night of Champions foi um ppv fraquíssimo, depois de um ppv excelente que foi o summerslam.
Concordo que a promo enorme tirou completamente o ânimo da platéia na minha opinião desvalorizou ainda mais o Intercontinental champion, invés de realizar lutas ao acaso poderia simplesmente momentos antes de Cm Punk vs Axel e Heyman o HHH avisasse que se Axel e Heyman perdessem o título iria para Cm Punk , isso valorizaria Axel como preferido de Heyman e ainda valorizaria o título.
Concordo que a ordem das matchs atrapalhou e que Fandango vs Miz foi desnecessário.
Rvd vs Del Rio foi claramente prejudicado por isso luta lenta e curta com final descredibilizante.
Aj Lee concordo que não tem contender.
Bom artigo.
Discordo apenas com a tua opinião sobre a divisão tag team. Acho que os PTP não foram a melhor escolha para enfrentar os The Shield, mas os Usos acho que a credibilidade deles está a ser muito bem construída. Estiveram no main-event do smackdown e na raw logo a seguir fizeram parte dos 4 sobreviventes no main-event, outra vez. Concordo com o daniel, não me importava nada ver os Usos tirar os títulos aos The Shield. Mas custa-me a acreditar que a WWE vá fazer isso por isso acho que quem vai tirar os títulos aos The Shield vão ser os “Rhodes brothers”.
Em relação ao resto acho que tens razão. Acho que quem sai mais prejudicado disto tudo é o WHC pois a história evolvendo o mesmo está muito fraquinha. Acho que o melhor para o titulo era ir para o RVD mas duvido que aconteça devido ás condições do contrato dele.
E por agora cho que está fora de questão o cash-in. Nunca vi um detentor da mala com tão pouca credibilidade. Espero que a WWE pense seriamente em fazer alguma coisa com o Damien Sandow.
Brie é …. alguma coisa?, A Brie é bem melhor que a AJ no ringue!
AHAHAHA!
Mesmo… Também me ri xD
A situação do WHC e IC está péssima. Del Rio e Axel precisam perder o título, pra ontem!
Quero que o USA e TTC continuem com os Shield. Mas que façam feuds legais, e com adversários ao nível deles. Me chamou atenção agora essa feud Cody & Goldust vs Shield, que começou bem.
“… pois AJ já provou que com o microfone na mão faz um excelente trabalho.” onde? rsss
Enfim, acho que o melhor de tudo tá sendo o ME. Danielson, Orton heel, Hunter, sem Cena e Ryback… =)
“… pois AJ já provou que com o microfone na mão faz um excelente trabalho.” onde? rsss [] Também queria saber. 🙂
Olá Kelly. O rosa fica-te a matar.
Já tinha lido Ontem, mais um grande artigo!
Desculpa não ter comentado nas outras semanas, mas o Domingo quase não entro no site!