Olá a todos, cá estou eu mais uma vez com novo artigo! Desta vez recorri a um tema guardado para a eventualidade de falta de tempo e, como não gosto de faltar aos meus compromissos, irei abordar algo diferente hoje, que poderá diminuir a dimensão habitual do artigo mas, ao mesmo tempo, gerar debate na caixa de comentários. Vou falar hoje sobre um golpe que, embora tornado famoso por homens que já não competem ou que saíram dos palcos principais, vem sendo passado ao longo do tempo aos novos superstars. A motivação para esta ideia veio daí mesmo – a transmissão de finishers. Uns de nós são contra, porque anseiam por inovação e pela utilização de manobras de finalização menos comuns ou esquecidas pelo caminho, outros a favor, dado que não deixamos de assistir a esses grandes momentos quando aqueles que originalmente os criaram ou celebraram se retiram. Sem mais demoras, apresentar-vos-ei um pouco da história do Spear, a sua importância neste meio e a capacidade que tem tido na valorização dos mais emblemáticos atletas que dele se serviram.
O spear é um ataque de Pro-Wrestling, muitas vezes usado para finalizar lutas, principalmente aquelas em que participam lutadores como Edge, Bill Goldberg, Rhino, Batista, Bobby Lashley, Roman Reigns, Big Show e Christian. O lutador corre e derruba o oponente, acertando-lhe com o ombro na cintura e usando os braços para se apoiar e agarrá-lo em direcção ao chão. O utilizador protege-se da violência do embate ao desviar a cabeça por baixo do braço de quem recebe o golpe, evitando lesões ao nível do pescoço e coluna. Quem recebe esse arremesso tem de se preparar, sendo fundamental que levante os braços para deixar passar o colega e que o encaixe do ombro na sua barriga e braços nas suas costas seja efectuado da melhor forma possível, não prejudicando a espectacularidade necessária para que funcione aos olhos dos espectadores nem a integridade física dos intervenientes. O efeito que transmite a quem percepciona é o do trespassamento duma lança (spear, em inglês), pois é exercido em velocidade e precisa de espaço de manobra, tal como uma lança que é atirada de longe. O lutador afectado com esse move tem a missão de representar esse inesperado gesto, como se fosse apanhado de surpresa, sabendo fazer o sell ao impulsionar-se para trás, vendendo a veracidade de tal acto ao imobilizar-se no tapete ou agarrando-se à zona do corpo afectada, denotando dor.
Para a população americana, pouco receptiva ao desporto rei europeu, outros espectáculos desportivos ganham evidência, sendo eles o nosso adorado Pro-Wrestling, o Rugby e o Futebol Americano. Pelas exigências destes dois últimos, que apelam muito ao contacto e à necessidade de travar com dureza o adversário, surgiu a placagem, que é feita agarrando o jogador adversário que leva a bola e conduzindo-o ao solo, para que se proceda à tentativa da possa da bola. Ora, o spear é uma placagem com estilo, com o objectivo de parar a progressão do adversário e interromper o seu ímpeto. Fora dos sports entertainment, a placagem não é ensaiada entre quem a aplica e quem a sofre, é treinada durante a semana até ao dia do jogo, e quando é preciso recorrer a ela não é para abrilhantar o desafio, mas sim para imobilizar o transportador da bola com o intuito de lha retirar. O que eu quero dizer é que aqui não é um lance de exibicionismo, que tem de correr bem e tudo isso, não há o cuidado que o Wrestling lhe oferece, o jogador lança-se sobre o portador da bola e apanha-o por onde puder, seja em jeito mais ou menos detalhado e reboscado. Conseguimos compreender o entusiasmo dos americanos para com desportos “à homem” e o facto de muitos lutadores terem passado por eles ou saírem da WWE para ingressar na NFL. Com este estereótipo de tipos grandes à tareia, quais serão aqueles mais adequados a aplicar o spear nos ringues de luta livre?
Adam Copeland, mais conhecido como Edge, tem 1,96 metros e um peso de 111 quilos, mas não foi isso que o incapacitou de usar o Spear como movimento de finalização, aliás, são dele alguns dos spears mais brutais e destrutivos, protagonizando momentos OMG que qualquer um de nós nunca esquecerá: o spear do escadote sobre um desprotegido Jeff Hardy, o suicide dive transformado em spear sobre Mick Foley para cima duma mesa a arder, o spear em cima da mesa dos comentadores de encontro à barreira de protecção aplicado ao Y2J etc… Terá sido uma opção acertada entregar a Edge a tarefa de executar este finisher? A maioria dos wrestlers que aplica o spear são Power-Houses, o que não é o caso dele. O Spear demorou a afirmar-se como o seu mais temível recurso, pois teve como movimentos de finalização o Downward Spiral (Reverse STO), Edgecator (Inverted Sharpshooter), Edgecution (Lifting Impaler DDT), e movimentos secundários que serviriam para tal efeito, como Big Boot, Diving Crossbody, Edge O’ Matic (Sitout Mat Slam), Electric Chair, Missile Dropkick, Northern Lights Suplex… O que tornava o seu spear lindo e criava expectativa na plateia até ele aparecer era a taunt que indicava o que aí vinha. Ele puxava o seu cabelo para trás, arregalava os olhos e fazia sinal com a mão para que o adversário se levantasse, tudo isto agachado num dos cantos do ringue, de onde dava impulso para a corrida. Em lutas menos previsiveis, o spear nem sempre ocorria após isto, visto que o adversário revertia-o. A mais valia do Spear é que pode surgir de repente a qualquer instante, basta ter um pouco de espaço. Assim, quando o falhava depois da taunt, repetia-o com sucesso após uma sucessão de outros golpes ou mesmo quando o colega estava por cima, quebrando totalmente as aspirações de vitória dele. Essa é a carta na manga, o passo final para o pin. Aparentemente um finisher de fácil execução, perde o impacto e brutalidade se não houver um aquecimento prévio, para mais tratando-se dum lutador menos forte fisicamente. Edge conseguiu coisas maravilhosas com ele e, em combates temáticos com acesso a jaulas e armas, tornou-o doloroso só de olhar. O Spear pode ser aplicado contra uma mesa colocada na vertical sobre um dos cantos, pode ser feita de baixo para cima, apanhando o adversário que planeava um movimento aéreo, pode vir de cima para baixo, quando aplicado do cimo das cordas, e pode ainda partir as câmaras duma Elimination Chamber. Acabou por ser prejudicial para Edge contra homens de maior tamanho, não tendo tanta credibilidade ao ponto de conseguir adormecer gigantes e bestas. Foi contra Brodus Clay fora do ringue e junto aos comentadores que aplicou um Spear que viria a ditar o seu afastamento: na Raw de 11 de Abril de 2011, anunciou que se estava aposentando. Um gajo enorme como Brodus não é o alvo mais fácil de se aplicar uma manobra tão sensível como essa, só aquela barriga tapa qualquer chance de protecção do pescoço. Edge pode já não correr desenfreadamente a caminho do Spear, porém, deixou-nos memórias dele para uma vida inteira…
Bill Goldberg (27 de Dezembro de 1966) é um lutador, actor e antigo jogador de futebol americano que usava o spear como o seu segundo finisher, muitas vezes seguido do fenomenal Jackhammer Suplex. Goldberg atirava os seus 129 quilos contra o adversário numa corrida estonteante, que o projectava uns bons metros e marcava um impacto superior em relação a outros utilizadores. Muitos dizem que o melhor Spear é o seu, mesmo que tenha servido mais para parar a ofensiva contrária e preparar-se para o finisher principal. A meu ver, este ataque ganhava não só força como também agilidade, como podemos reparar na sua entrada no Royal Rumble, em que despacha um par deles com este move. Ele tinha outras técnicas como Gorilla Press Slam, Full Nelson Slam, Scoop Slam e Swinging Neckbreaker, todas ao encontro das suas características para poder finalizar um combate, mas era o Spear o golpe crucial para marcar vantagem e iniciar uma contagem de três. Especula-se que esteja, aos 46 anos, em negociações para voltar a lutar. Eu não recusaria ver esse Spear mais uma vez, mas não sei o quanto isso adiantaria alguma coisa que não o lucro avultado duma WM, para mais quando me orgulho de ler e escrever aqui que ele é advogado do bem estar animal numa sociedade americana para a prevenção da crueldade contra os animais e visita crianças em tratamento do cancro em hospitais. Para além disto, é proprietário dum centro de treino de boxe amador, na Califórnia.
Terry Gerin, nascido a 7 de Outubro de 1975 em Detroit-Michigan, e mais conhecido pelo ring name Rhino, trabalhou para a WWE e TNA e luta actualmente no circuito independente americano. The Man Beast fez-se valer da sua pujança e destreza para ganhar o Gore (Spear) como máquina de finalização. Vê-lo a correr como um rinoceronte é impressionante, ele tem a capacidade de arrumar qualquer um na hora. Tem dentro do seu baralho outros moves como o Piledriver, Bear Hug, Sharpshooter (2002 a 2004), Death Valley Driver, Fireman’s Carry, Scoop Slam, Belly to Belly Suplex e Spinebuster, mas o Gore Machine sente-se mais confortável é a desfazer adversários com o seu portentoso Gore! Sem dúvida que lhe assenta como uma luva na personagem e nós temos é de agradecer esta escolha e gritar bem alto, agora vendo-o na ROH, Gore-Gore-Gore!
Dave Batista é um actor, lutador de artes marciais mistas e Pro-Wrestler aposentado. Como todos que aqui tenho representado, usou o Spear para acabar algumas lutas. Tendo como movimentos de finalização a Sitout Powerbomb e uma combinação de Crossface com Armbar em 2010, o Spear achava-se nos movimentos secundários, ao lado de Big Boot, Elevated Single Leg Boston Crab, Running Clothesline, Shoulder Block, Spinebuster… Foi com ele que terminou combates importantes, como os de apuramento para ser candidato a títulos. Normalmente fechava um combate com a Batista Bomb, mas quando não conseguia obter o desejado, socorria-se do seu tronco para, com rapidez, lançar 132 quilos contra o inimigo. Como todo signature move, era uma alternativa ao finisher e um método de não descredibilizar quem perde: uma coisa é perder ao deixar que lhe seja aplicada a Batista Bomb, outra é ser surpreendido por um ataque veloz como este, que não faz parte das primeiras escolhas do atleta aqui exposto. Era sempre uma solução bem vista e que se enquadrava no seu aspecto físico musculado, resultando em importantes conquistas para a sua carreira na empresa de Vince, que durou de 2002 a 2010 e que volta e meia regressa a esperança que recomece. Aos 44 anos, se calhar ainda fazia qualquer coisa, já que ele anda na tão glorificada “porrada a sério”, mas não se perfila como uma contratação indispensável para já.
Bobby Lashley, nascido a 16 de Julho de 1976, é um wrestler que passou pela WWE e começou a praticar Artes Marciais Mistas, estando actualmente na Strikeforce. Treinado por Lance Storm, aumentou o peso para 125 quilos, completados com os seus 1,91 metros de altura. Costumo pensar nele como o Goldberg negro porque têm um físico semelhante e uma maneira de abordar as manobras assente nas mesmas bases. Os ataques principais dele são o Dominator e o Spear, moves de destaque entre Overhead Belly to Belly Suplex, Spinebuster, T-Bone Suplex, Military Press Gutbuster… Costumava usar o Spear para abalroar os seus adversários e era a segunda hipótese para obter a vitória, pois no geral era o mote para concluir a luta com o Dominator. Nos poucos anos que levou de WWE, alcançou alguns títulos e vitórias importantes muito à conta deste movimento, que deitou abaixou os superstars com quem entrou em feud. Aos 37 anos, é daqueles por quem se aguarda que retorne, isto se já tiver saído do hospital onde ficou internado depois duma sova daquelas lá na tal “luta sem fingimentos”!
Paul Donal Wight, mais conhecido como Big Show, é um actor e lutador que atingiu o sucesso na WCW de 1995 a 1999, então apenas como The Giant. Com 2,20 metros e 230 quilos, é o maior atleta do mundo. Fez a sua estreia a 16 de Julho de 1995, ou seja, tem uma carreira de perto de 20 anos, ao longo da qual foi tendo vários movimentos de finalização: Chokeslam, Camel Clutch, Final Cut (Spinning Headlock Elbow Drop), WMD (gancho) etc… O spear inclui-se nos movimentos secundários, juntamente com Abdominal Stretch, Bearhug, Big Boot, Diving Elbow Drop, Military Press Slam, Side Slam… Ele costuma usar o spear em situações de desvantagem numérica para, desse modo, se livrar de um dos adversários, ganhando tempo para defrontar os restantes. O spear dele não é dos mais bonitos, ele tem os braços demasiado compridos para poder unir as mãos atrás das costas do atingido! Por vezes, parece um mero empurrão, outras sai com qualidade. Não me recordo se algum combate dele acabou derivado dum Spear, mas é bem capaz, porque o Chokeslam vem perdendo consistência e lugar para o WMD e nem todas as lutas finalizam com o finisher. Face ao seu tamanho e às constantes embuscadas que lhe preparam ou combates marcados como sendo Handicap, o Spear ajuda-o a controlar por instantes o rumo das operações, pois permite retomar alguma igualdade dentro de ringue. Em lutas singulares, tem vindo a ter participação mais activa logo no inicio, não necessariamente para o assentamento mas para ele impôr a sua força e dominância desde cedo. Com certeza um método eficaz para as histórias e feuds que vem enfrentando!
Christian, ao contrário do que se pensa, não passou a ter o Spear no seu conjunto de manobras só após a reforma de Edge, ele voltou a aplicá-lo como testemunho natural do seu amigo, mas nos E & C ele partilhava-o com o parceiro, como é bastante normal entre os membros duma Tag Team. Não tendo a força de outros na aplicação desse move (96 kg), tem a experiência de tirar partido das suas melhores características para responder com um Spear mais encolhido, em que é raro o lutador que sofre não tirar os pés do tapete e elevar-se no ar. Não sendo capaz de fazer desviar os adversários por metros, consegue levantá-los. O seu movimento de finalização que o distingue é o Killswitch (Inverted Facebuster), contudo, num daqueles vai e vem causado pelas lesões, vai denotando menos confiança no seu próprio ataque. Numa dessas alturas, não procurava o pin instantaneamente, subindo às cordas para acabar o combate com o Frog Splash, como tributo a Eddie Guerrero. De 2011 até ao presente, o Spear tem determinado o vencedor dos confrontos em algumas ocasiões. O Killswitch pode não ser consensual, mas é a sua “marca de assinatura” reconhecível e preocupa-me que o deixe de fora para prestar homenagens. O capitão carisma não é igual sem ele!
Joe Anoai (25 de Maio de 1985) é um lutador que desempenha o seu papel sob o nome Roman Reigns. Antigo jogador de futebol canadiano, teve a sua estreia no wrestling em 2010. Fazendo parte da stable The Shield, é a força bruta do grupo (1,91 metros e 120 quilos) e aquele que resolve a questão com um Spear potente à Goldberg, apanhando o adversário desprevenido e fazendo cair todo o ímpeto deste. Muito dificilmente alguém dá luta depois de sofrer um Spear desta natureza e acaba metido no finisher colectivo dos “Hounds of Justice”. Roman é o novo “prestador de serviços” no que concerne à utilização do Spear, à boa moda Power-House. Quem pedia outro finisher para ele certamente não pensou mais nisso depois de o ver uma ou duas vezes. Como no inicio do artigo, perde-se em novidade, ganha-se continuidade. Ele receberá o heat e o pop que entender enquanto se esticar todo para cima do oponente. O futuro da brutalidade na luta livre reside aqui!
Bom, não pensei quando comecei a fazer esta edição que pudesse escrever tanto sobre uma manobra de wrestling! Tentei transmitir algum conhecimento por vias de pesquisa e experiência adquirida, conto agora com a vossa participação para responder a algumas perguntas: Qual dos spears mais gostas? Qual é o teu “momento Spear”? O que te parece esta transferência de moves conhecidos de geração em geração? Crês que o Spear continuará a fazer parte do desporto de entretenimento para sempre?
Todos os superstars aqui apresentados vêm-se equipando desta técnica de alto teor ofensivo e, em primeiro ou segundo plano, ela está sempre presente! Aproveitem este tema alternativo para debater e contribuir com a vossa opinião. Até para a semana, cumprimentos!
5 Comentários
Bom artigo Miguel.
Pessoalmente, é uma manobra que gosto bastante de ver executada. Eu gostava do “Spear” do Edge, até porque tinha toda aquela preparação para executar o “finisher”, mas o seu “Spear” tinha mais “suavidade” se comparado com os outros “Spears” aplicado por Goldberg ou Rhyno. No entanto, não deixava de ser uma manobra bem aplicada, fazendo o pessoal delirar cada vez que a via.
Depois, temos outros como Lashley e Batista que, a meu ver, não eram os melhores a aplicar esta manobra, principalmente Batista.
Hoje, estamos servidos com o Roman Reigns, e bem servidos! O homem aplica a manobra de forma perfeita e sempre com uma intensidade extraodinária (que o digam Kane, Sheamus, Goldust, Ziggler…).
O meu “Momento Spear” foi o Edge aplicar o tal “Spear” ao Hardy enquanto esteve se arrava ao titulo. Momento simplesmente espectacular. Quanto à transferência de “finishers”, apesar de preferir que os lutadores façam os possíveis para inovar, penso que é inevitável que por vezes haja “reencarnação” ao “finisher”, desde que cada lutador saiba introduzir um pormenor que distinga o seu “finisher” do passado executante. Por exemplo, temos o RKO e o Diamond Cutter que, apesar de serem a mesma manobra, todos nós sabemos diferenciá-las por terem pormenores na execução diferentes.
Parabéns um artigo completo acerca de uma manobra devastadora!
Goldberg era o especialista…e Reigns continua legado dessa manobra!
Grande artigo, Miguel! Penso que não gostava muito do spear quando comecei a vê-lo, mas depois que comecei a ver a violência do golpe vi como é credível e bom, principalmente das imensas variações que o mesmo pode ter.
De fato, como você disse no artigo, concordo com a maioria que o melhor Spear é de Goldberg, seja de qualquer forma é muito credível e aparenta bastante impacto! Mas, o melhor spear que já vi foi o, também citado, de Edge contra Jeff Hardy no topo da escada.
Bom artigo.
Gosto muito do Spear e a violência com que o Reings e o Goldberg o fazem é incrível mas para mim o Edge é o “master of the spear”, não por causa do impacto mas por causa da inovação com que ele fazia este golpe.
Os meus spears favoritos são o do Goldberg no Jericho para a câmara do Elimination Chamber, o do Batista no Taker “off the stage”, o do Rhino no Jericho “through the screen”, o do Reings no Ziggler quando este ia fazer um “Stinger Splash”, o do Edge no Taker contra uma das paredes da Hell in a Cell, um que o Edge fez ao Jeff Hardy durante um combate entre Edge & Christian contra os Hardy Boys num PPV de ’99 (não me lembro qual) em que os Hardys tentaram aplicar o “poetry in motion” no Edge que estava na segunda corda mas quando o Jeff dá o salto o Edge aplica-lhe o Spear em mid-air, o do Edge no Mick Foley para uma mesa a arder e o do Edge no Jeff Hardy na Wrestlemania XVII.
O “Spear” é uma das minhas manobras favoritas, ou não fosse este o “finisher” do meu “wrestler” favorito.
Não considero “aquilo” que o Big Show faz, um “Spear”. Não consigo.
O do Batista era engraçado, apesar de não ser muito bem aplicado.
O meu favorito é o do Edge e tenho dois “Spear Moments”: “Spear” ao Jeff Hardy na WrestleMania X-Seven e “Spear” ao Mick Foley na WrestleMania 22. Depois há ainda os “Spears” que lhe deram os títulos, mas não vou entrar por aí, senão nunca mais saio xD