Sejam muito bem-vindos a mais uma edição do “most must see article in all of Universooo”! Até pode não ser, mas vamos fingir que sim, pode ser? Claro que pode. Pois bem, mais uma semana chegou e em mais uma semana me apresento aqui perante vocês para a edição número catorze deste meu espaço. Mais de 3 meses passaram e ainda aqui estou, firme e de cabeça levantada, perante toda e qualquer adversidade.
Estamos então em semana pós-PPV, uma semana que é sempre conhecida como a semana dos rescaldos e a semana dos grandes acontecimentos pois já sabemos que, normalmente, a Raw que sucede os PPVs tem sempre algo de grandioso. Mais não seja o descobrir dos novos desenvolvimentos e o atribuir das novas histórias aos “professional wrestlers” de quem tanto gostamos.
Bem, hoje não vamos falar do TLC. Não, não vamos. Vamos falar de algo que já aconteceu há duas semanas mas que continua a criar controvérsia: os Slammys. Não de todos os Slammys, mas de um em particular, o Slammy para “Melhor Combate do Ano” atribuído a John Cena e a The Rock pelo combate de ambos pelo Título da WWE que teve lugar na Wrestlemania 29.
É fácil -de uma perspectiva de qualquer fã- criticar esta decisão e dizer que os votos são viciados. Talvez até sejam, mas não é aí que eu quero chegar. Onde eu quero chegar é que por vezes o que parece errado e vai contra aquilo em que acreditamos, por vezes até tem razão de ser. Sim, eu sei, Punk vs Lesnar não foi sequer nomeado e isso é um ultraje, mas o que podemos nós fazer ou exigir quando somos fãs que vêem os PPVs por streams ilegais? Pois é pessoal, às vezes temos de encarar a verdade e começar a pensar que, no fundo, não somos nós aqui no WPT e no Universo que pagamos os salários a pessoas como Cena, Punk, Bryan e Orton, mas sim aqueles que de todas as vezes que querem ver um PPV pagam por ele. Com esta chamada à realidade, vamos então continuar.
Punk vs Lesnar foi, de facto, o combate do ano. Toda aquele choque de titãs foi épico e nenhum outro combate conseguiu ultrapassar esse combate nesse aspecto. Olhando então para o combate Rock vs Cena, tal não aconteceu, não houve toda aquela raiva, toda aquela agressão que no combate de Punk foi vísivil, mas houve algo mais que tornava e tornou o combate como um marco na história da WWE: a carga emocional e o simbolismo.
A carga emocional e o simbolismo são coisas que muitos poucos combates conseguem oferecer, muito poucos mesmo. Cena vs Rock foi um deles. Todo o ambiente que se construiu à volta daquele combate, os dois anos de “preparação” para aqueles 20/30 minutos foram sempre levados com a mais alta das preocupações e isso teve um certo impacto no combate. Aqueles encontro foi entre duas “superstars” (vamos ser finos) que marcaram duas Eras distintas da história da WWF/WWE. Rock (juntamente com outros) foi rei e senhor na Attitude Era. Conquistou títulos atrás de títulos, fez parte da Corporation liderada por Vince McMahon, fez parelha com os melhores dos melhores e é, até hoje, um dos mais apoiados de sempre. Por outro lado temos Cena. Com o ingressar na Ruthless Agression Era teve um papel fundamental no crescimento da WWE (Sim, eu sei que já era grande na altura, mas vamos ser justos e dar crédito quando ele é merecido, sim?). Cena rapidamente se tornou num fenómeno de popularidades com as suas rimas e ofensas, mas principalmente depois quando se tornou o “herói americano” que ainda hoje representa. A sua entrada era acompanhada de uma imensidão de gritos histéricos de todos e isso tornou-o no que ele é hoje, “the face of the WWE”, naquele homem que rende 100 milhões todos os anos.
Tudo isto acima enunciado colidiu num combate em que estava em jogo o título maior da companhia, o Título da WWE. Aquele foi, a par do combate no TLC, o combate que ditava quem era o melhor, quem era o verdadeiro campeão e quem realmente estava no topo da “cadeia alimentar”. “Ah e tal, mas o Cena e o Rock não precisavam do Título para isso!”, tal afirmação para mim está incorrecta. Não é pelo números de títulos, não é pela suposta “spotlight” que o título lhes traria, mas era para fazer com que a carga emocional do combate subisse de nível e que o seu simbolismo fosse enorme. Esse objectivo foi então -na minha opinião- cumprido. Rock vs Cena pode não ter sido o combate mais físico e de maior qualidade técnica do mundo, mas acarretava a carga emocional e o simbolismo que mais nenhum acarretava. Isso, na minha opinião, justifica perfeitamente a nomeação para combate do ano. Um clube de futebol não consegue ser o melhor do mundo se praticar um futebol fenomenal mas não tiver apoiantes que torçam pelos seus jogadores, que tenham títulos no seu palmarés, e o mesmo acontece com os combates. Não basta só a qualidade técnica para um combate excelente, temos também de ter em conta a carga emocional que é transmitida para os fãs e o simbolismo que esse combate tem, o passado que ele representa, e Rock vs Cena foi, de facto, o melhor combate do ano nesse aspecto.
Assim termino o meu artigo desta semana, esperando que leiam e que gostem do que escrevi, partilhando ou não a mesma opinião. Dito isto, espero que se não concordarem me digam de vossa justiça e me transmitam os vossos pensamentos. Se concordarem também claro, aqui todos podem comentar desde que sejam respeitadores e correctos comigo e com os outros leitores. De resto, apenas vos desejo um excelente final de semana e tendo em conta que não vos chegarei via artigo antes da noite de 24 para 25, que tenham um santo Natal junto das vossas famílias e daqueles que mais amam. Não se esqueçam que mais do que as prendas, é isso que mais interessa, o convívio com aqueles que mais amamos e que decidiram passar connosco um dia tão marcante no ano de toda a gente. Volto então dia 25 para a edição nº15 do Beyond The Mat. Até lá!
Cumprimentos,
D’Leite
aka
ThaGr8One
24 Comentários
concordo com tudo o que disseste pois na comunidade de wrestling online o pessoal por vezes tem a mania que percebe mais do que os executivos da wwe…e nao é bem assim embora por vezes seperceba algumas queixas maioritariamente ligadas á atittude era, mas como fas de wrestling temos que nos entreter com o conteudo oferecido e pensar que melhores tempos viram…
As pessoas hão-de sempre reclamar com qualquer coisa que lhe seja oferecido. Há sempre motivo de queixa, e se não houver, as pessoas inventam. Isso é mais que notório no mundo do wrestling de entretenimento.
Quanto à questão da Attitude Era, às vezes chega até a ser ridículo o facto de haver tanta comparação e tantas frases como “Na Attitude Era é que tudo era bom”. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, e temos de perceber isso.
Excelente artigo, e tema bastante pertinente Daniel.
A carga emocional, o simbolismo e mesmo a raiva entre dois ou mais wrestlers tornam um combate muito mais apelativo. E foi isto que se sucedeu no Punk/Lesnar, um culminar de duas “mentes enraivecidas”, tudo por culpa de Sir Paul Heyman, em que a maioria dos fãs ficaram desiludidos por nem se encontrar no Top 4.
É verdade que não concordo que o match of the year tivesse sido o Rock/Cena, porque para mim, não foi nada mais nada menos que um “combate de finishers”, se é que me entendes. Mas dizes uma coisa que está corretíssima, apesar de não ser aquele match que envolvia aquela raiva toda, aquela ansiedade para acabar com o outro, foi o match que culminou duas Eras desta indústria. O Simbolismo presente nesse combate era imenso, pode não ter sido dos melhores combates que já vimos, mas foi o combate dos combates. De um lado The Rock, um verdadeiro símbolo da Attitude Era, o People´s Champ. Por outro lado, John Cena, a face da WWE nos dias de hoje, 14 vezes(acho eu) world champion. Que há mais para dizer? Por muito que nos custe, temos que ser sinceros, foi o combate dos combates.
Bom natal para ti também 😉
Calculei que seria um tema que criaria debate e decidi pegar nele exactamente desta forma. Fico feliz por ter quem ache isso 🙂
Sem dúvida que sim, mas lá está, são coisas diferentes e são situações diferentes, tal como refiro no artigo.
Entendo sim, e concordo com isso. Houve, efectivamente, um abusar do uso dos finishers. Lá está, há coisas que se sobrepõe à qualidade técnica dos combates, há coisas mais importantes que isso mesmo. O choque de dois símbolos da história do wrestling de entretenimento é algo épico, algo que raramente se vê (neste caso em dose dupla) e que ficará para sempre na história da empresa, principalmente quando o título está “metido ao barulho”.
Obrigado 😉
Bom artigo, ThaGr8One! Eu acho que, de fato, Punk vs Lesnar foi o melhor combate do ano, mas discordo de muitos na Internet que Cena vs Rock II foi um combate mau, por motivos que já disseste, e também porque gosto de combates que tenham finishers e kick-outs.
Cena vs Punk no Night of Champions ano passado foi um exemplo de combate com vários finishers que foi muito bom (pra mim o melhor do ano passado), mas tiveram mais “histórias dentro do ringue”. Já Cena e Rock só eram os finisher, o que diminuiu a qualidade técnica do combate e mostra a insatisfação de muitos.
P.S.: muitos procuram Streams ilegais por não terem dinheiro, assim como eu! XD
Obrigado!
A questão não é o facto de ter finishers, a questão é quando eles são em demasia, e de certa forma foi isso que sucedeu naquele combate. Foi um combate que exigiu muito do Cena tendo em conta que ele teve de carregar um pouco o combate devido ao facto do Rock não lutar todas as semanas. O “ring rust” (ferrugem de combater em ringue) de que tanto se fala fez-se notar ali e tendo em conta o PPV em que era, foi algo que não podia passar despercebido.
Cena vs Punk nunca pode ser comparado com Cena vs Rock por diversos factores. Há uma panóplia de coisas que Punk actualmente tem e que Rock tinha mas não tem agora devido ao tempo fora. Além disso, a quimica em ringue de Cena e Punk é algo de raro e qualquer combate que eles façam é épico. Esse combate foi, sem dúvida, um excelente combate.
Não estou a condenar quem vê por Streams ilegais, eu próprio o faço, mas por vezes acho que não temos a noção de que nós apenas somos uns fãs que não têm qualquer influencia seja no que for. Temos o direito de reclamar, todos têm, mas temos de conseguir olhar para certas coisas com outros olhos, temos de ser racionais antes de sucumbirmos perante a emoção, e num combate como este era isso que se pedia.
Pra mim o combate da Wrestlemania 28 supera esse em simbolismo e carga emocional. Porque aquele era o “Once a Life Time” e portanto quem perdesse não teria revanche. E ficou aquela idéia que o vencedor sempre poderia se gabar de ter vencido o “Combate de Todos os Tempos” e o derrotado nada poderia fazer a respeito.
O primeiro combate tinha, efectivamente, um gosto especial. Seria, como na altura se falou, o “Once In a Lifetime” que nunca se voltaria a repetir. Mas repetiu, e é aí que eu entro. Acho que o segundo combate teve a intenção de igualar as coisas, a intenção de demonstrar que são os dois dominantes no que toca ao ringue e que estão iguais no que toca a ringue. Mas neste segundo combate temos o título como “troféu”. Isso atribui algo de maior ao combate, algo que o outro não tinha. Aquele foi, segundo as palavras de Rock, o maior combate da vida dele. Pela qualidade técnica? Não, pela carga emocional e pelo simbolismo que teve. Foi o passar de testemunho que não tinha havido no primeiro, foi como dizer “Toma, aqui tens, agora és tu o People’s Champion, não os desiludas”. É aí que eu quero chegar.
Correcção: “…são os dois dominantes no que toca a ringue e que estão ao mesmo nível nesse aspecto.” *
Percebo o ponto de vista mas não concorod, se vamos comparar combates tendo em vista as audiências ou as vendas, então devemos comparar não os combates mas sim os PPV’s. Carga emocional exitiu no Rock vs Cena I, não no II, o Rock vs Cena ocorreu na Wrestlemania, incomparavelmente num nivel superior de vendas que qualquer outro PPV, se o Punk vs Lesnar tivesse ocorrido no main event da Wrestlemania venderia o mesmo.
Cuidado, eu nunca falei em vendas e audiências. Aliás, não quis tocar nesse ponto porque achei que não havia necessidade disso.
Quanto à carga emocional, é como disse em cima:
“Acho que o segundo combate teve a intenção de igualar as coisas, a intenção de demonstrar que são os dois dominantes no que toca ao ringue e que são os dois dominantes no que toca a ringue e que estão ao mesmo nível nesse aspecto. Mas neste segundo combate temos o título como “troféu”. Isso atribui algo de maior ao combate, algo que o outro não tinha. Aquele foi, segundo as palavras de Rock, o maior combate da vida dele. Pela qualidade técnica? Não, pela carga emocional e pelo simbolismo que teve. Foi o passar de testemunho que não tinha havido no primeiro, foi como dizer “Toma, aqui tens, agora és tu o People’s Champion, não os desiludas”. É aí que eu quero chegar.”
É isto que eu pretendo dizer, que há algo que no outro não havia, o título e a passagem de testemunho. Além disso, Rock disse que este poderia muito bem ser o último combate da carreira dele. Isso, mesmo que “à posteriori” atribui um gostinho especial a tudo aquilo. O fã pensa: “Será que foi mesmo este o último? Vou ver, vou apreciar, vou guardar pois pode ser aqui que vai acabar a carreira do People’s Champion.
Em termos de qualidade de combate, sem duvida Punk vs Lesnar mas compreendo, o que queres dizer,ora vejamos:
Main Event Wrestlemania: Rock vs Cena é como Final da Liga dos Campeões entre o Barcelona e o Bayern Munich. A carga emocional foi muito forte e não podemos esquecer que a “feud” tem muito tempo para ser trabalhada. A “Road to Wrestlemania” é o aperitivo sem duvida.
Bom artigo amigo!
Com certeza que sim, nem me atreveria a dizer o contrário. Aliás, referi isso no artigo.
Encara isto como um Benfica vs Porto. Agora imagina que seria o último jogo do campeonato para decidir quem ganharia o título nacional e que nunca mais haveria futebol em Portugal. O jogo até podia nem ser grande coisa, mas tudo aquilo que lhe está associado e tudo aquilo que ia resultar daquele jogo era muito mais importante que a qualidade do combate. É exactamente aí que quero chegar! (Devia ter posto esta no artigo, LOL).
Exactamente eu concordo com muitos, ou seja o primeiro Rock vs Cena foi bem construído, um ano todo á espera, boa premissa, e com a emoção toda de um clash de titãs. O segundo não foi tanto, eu sabia que ele ia acontecer mal vi o Rock a ter o title shot no Rumble, era o mais lógico porque dificilmente a WWE ia dar-nos um Rock vs Punk numa WM.
O combate não é mau, mas também não foi genial, e depois foi num PPV onde a qualidade foi terrivel. Desculpem mas aquela Wrestlemania teve baixa qualidade, e muito má construção de muitos dos combates. Por essas razões é que acho que o melhor combate do ano é Punk vs Lesnar.
Mas lá está, mais uma vez volto ao mesmo que disse nos comentários anteriores, no segundo houve algo de especial, como um “End Of An Era” em que o vencedor seguiria com a companhia às costas. Foi exactamente isso que aconteceu, foi a tal passagem de testemunho do Rock para o Cena.
Foi, sem dúvida, uma Wrestlemania de má qualidade. Mas eu nunca disse o contrário, para mim o Punk vs Lesnar foi também o combate do ano, mas eu quero mostrar que há razões suficientes para (se não fosse o Punk vs Lesnar a ganhar) fosse o Rock vs Cena II.
Assim um aparte: Sabes o que mais me custa? Ou irrita, já não sei bem distinguir… É o facto de que se isto se passasse entre o Cena e o Bryan ou o Cena e o Punk daqui a uns anos, mesmo que o combate fosse a pior coisa que já se viu, teria sido considerado épico. Mas como foi entre o Rock e o Cena, já não tem aquele impacto porque pronto, era o Rock e o Cena, o part-time player e o gajo que só é apoiado pelos miúdos e pelas mães. Isto é um facto, todos sabem disso, só não vê quem não quer, e isso revolta-me porque tem de haver sempre dois pesos e duas medidas. O IWC é assim, sempre dois pesos e duas medidas para tudo.
A mim pouco me importa o facto de a WWE ter considerado o Rock vs Cena o combate do ano (sim, porque não foram os fãs). Agora, ver alguém que não está dentro da companhia a dizer que há razões para este ser considerado o combate do ano… Enfim, usas os teus argumentos e isso é de louvar, mas não concordo com eles. É perfeitamente normal que a WWE o faça (aliás, nem percebo o porquê de tantas críticas, visto que os “Slammys” na WWE são tão reais como a Bola D’Ouro no futebol ou as votações dos programas de horário nobre em que “o público” expulsa$ os concorrentes), mas, de resto, não compreendo como alguém pode considerar este combate como o melhor do ano.
Neste caso, a IWC tem razão. O combate foi uma valente porcaria e acredito que se o mesmo combate tivesse sido entre o Cena e o Punk ou entre o Cena e o Bryan diriam o mesmo. E porquê? Porque o combate não valeu mesmo ponta. Tão simples quanto isso.
Eu volto a repetir algo que disse no artigo: Eu não considero este o combate do ano! Punk vs Lesnar foi o combate do ano, tanto para vocês quanto para mim. O meu objectivo não era justificar a opção de ter escolhido este combate, foi uma maneira de tentar compreender o porquê. Faria o mesmo com qualquer um dos outros. Acabei por escolher este e fi-lo da melhor maneira que sou. Nunca pus em causa o estatuto do Punk vs Lesnar, muito pelo contrário, até disse várias vezes que era esse o meu combate de eleição e quem fala comigo por chat e quem me vê a comentar sabe bem disso.
Nessa afirmação no meu comentário, o meu objectivo aí não era referir-me à qualidade técnica, mas sim “ao resto”. A questão que eu levantei aí foi que caso o combate tivesse Punk ou Bryan substituindo o Rock ou mesmo que fosse entre eles os dois as coisas seriam diferentes. Dizer o contrário é algo engraçado porque todos sabem que há dois pesos e duas medidas quando falamos de Punk e Bryan. O mesmo acontece com Cena, pelo lado negativo.
Um exemplo disto: No Hell In a Cell o Punk teve um combate com o Ryback que não teve ponta por onde se lhe pegar. O mesmo aconteceu com o segmento depois desse combate. No entanto, não vi muitas queixas de que o combate tinha sido mau e que o segmento também quando realmente foram. Todo o hype que deram a tal combate e segmento não serviram de nada porque foi uma autêntica desilusão tudo o que se passou. Mas até foi o Punk, agora se fosse o Cena… Aliás, até podemos ir por aí. O Cena teve um combate bonzito com o Ryback naquele Three Stages Of Hell mas ninguém quis saber dar um elogio que fosse pois era o Cena… Opa, é tudo muito relativo, mas esta é a minha opinião. Espero que compreendas tudo o que disse.
Eu percebo o teu lado, mas eu afastando-me do meu papel de fã consigo ver a energia e a emoção dos tais dois combates que referes. E tanto quando foi Cena vs Punk no MITB em Chicago em 2011, como o Cena vs Bryan no Summerslam tu tinhas uma arena toda envolvida emocionalmente com o Bryan e com o Punk.
Se em falasses há dois anos eu concordava contigo e dizia que o Bryan e o Punk eram mais fortes na IWC do que nas arenas, mas actualmente sendo-se fã deles ou não( eu assumo-me como fã deles, nunca o escondi) eles são os wrestlers mais overs para todo o WWE Universe não só o IWC. Eles saltaram essa barreira, e felizmente saltaram porque fizeram por isso Daniel.
No entanto, e não tendo nada haver com o tema, e provavelmente abordarás isto em breve(tal como eu na antevisão do Rumble), tenho medo que a use este factor Bryan over para lhe dar o titulo já no Rumble, lançando as pedras para o tal Bryan vs Punk na WM. E isso teria como desvantagem o tratamento ao Orton que novamente seria muito mau. Mas isso são questões para se falar dentro de um mês mais coisa menos coisa.
Mas lá está, eram eles os dois, e isso levou a que houvesse esse hype todo e essa emoção. Eu acho que já falei mais do que uma vez contigo sobre este assunto, sabes bem as minhas preferências pelo que não as vou estar aqui a explicar, mas nós como fãs sabemos muito bem que o tratamento aplicado ao Bryan e ao Punk (aos “gajos” das indys no fundo) é sempre diferente do tratamento aplicado ao Cena, ao Rock e a alguns outros. É um facto.
Quanto ao último parágrafo, digo-te que não acredito nessa aposta no Bryan já para o Rumble. Ele vai ser um dos que vão estar no Rumble Match. Quem vai estar no combate pelo WWE WHC Title Match isso já não faço ideia. O que eu tenho medo é que nem o Punk nem o Bryan ganhem o Rumble Match. Fala-se que na Mania o Punk luta com o HHH e o Bryan com o HBK o que os tiraria da equação. Veremos o que os próximos shows nos dizem.
Concordo. Nem é preciso dizer muito mais. O segundo embate entre o The Rock e o John Cena não foi tão especial como o primeiro. E não, o combate até nem foi muito mau e lá no fundo até posso ter gostado de algumas partes, mas esperava-se mais. Vendo de novo os dois combates – tal como fiz ainda há pouco tempo -, dá para ver que o combate na Wrestlemania 28 foi superior em tudo.
E sim, o Punk vs. Lesnar é muito possívelmente o melhor combate do ano. Teve um build-up perfeito com segmentos brutais e promos inesquecíveis, e a história foi contada de uma forma perfeita entre dois lutadores que tiveram uma performance a roçar o perfeito.
Bem, primeiro, obrigado pelo comentário (O mesmo se aplica ao Daniel, a quem me esqueci de agradecer). Eu tenho de ir rever tudo novamente, tenho de voltar a dar uma olhada e fazer a tal comparação que alguns me estão a sugerir, mesmo que indirectamente. Além disso, tenho que fazer alguma coisa produtiva nas férias não é xD
Para mim, esse é sem dúvida o combate do ano. Já o disse inúmeras vezes e nunca em momento algum pus em causa esse estatuto. Punk vs Brock e Cena vs Bryan são, para mim, o melhor e o segundo melhor, respectivamente. Aliás, com tudo isto das nomeações e dos vencedores o combate do Bryan com o Cena passou como que despercebido.
Gostei imenso e, porque não, parabéns pela “coragem”.
Para mim o combate do ano foi mesmo Punk vs Lesnar, de longe, mas percebo os teus argumentos. Infelizmente acho que Rock vs Cena não foi mais que uma troca estúpida de finishers e mesmo a rivalidade foi mal construida devido às ausências constantes do Rock. De qualquer maneira é sempre interessantes ler opiniões que vão “contra a maré”.
Ahahah, muito obrigado, não é fácil ser um alvo humano, mas eu gosto dito assim. Afinal, o que era de nós se pensássemos todos o mesmo?
Sem dúvida que esse foi o melhor combate do ano. Repito mais uma vez que em momento algum tencionei pôr esse estatuto em causa. O combate não foi o melhor, como já disse no artigo, mas tem aquela vertente que (para mim) o tornou interessante. Sim, as ausências do Rock não ajudam muito à construção de uma história realmente especial e inesquecível. Aliás, momentos como o Rock Concert e momentos como o regresso do “Doctor of Thuganomics” foram coisas que, infelizmente, não se repetiram este ano. Contra em algumas, a favor noutras, mas obrigado pelo elogio e pelo comentário que, se não me engano, foi o teu primeiro no BTM 🙂