Segundo as palavras de Vince McMahon, a grande figura da mais reconhecida companhia de Wrestling do mundo, o produto apresentado pela WWE é um espectáculo de variedade. Existem gigantes, anões, mulheres de todas as formas e feitios, assim como lutadores.
Existem segmentos de comédia, segmentos mais sérios, combates singulares, tag team, com Títulos ou sem Títulos envolvidos e, por fim, com as mais variadas estipulações por onde escolher.
Graças a isto, coloca-se a seguinte questão: como é que com todos os recursos do mundo e este leque variado de opções, a WWE continua a apresentar um produto previsível envolvendo personalidades com muito pouca diferenciação entre si?
O talento está, de facto, lá em grande parte do roster que a WWE possui, mas a forma como a sua personalidade é exposta e explorada tornou-se bastante unidimensional.
Pior ainda, tais métodos estão destinados a serem usados na forma como são treinados, levando aos problemas que referi na edição passada relativamente às possíveis consequências futuras do WWE Performance Center, mas agora irei dar um exemplo prático.
Ora, os detalhes estão um pouco distorcidos na memória, mas recordo-me de ver um combate entre Rey Mysterio e CM Punk, onde a certa altura, os fãs começaram a gritar “BORING”. O que me ficou na memória não foi esta reacção dos fãs, em si, mas sim a forma como CM Punk reagiu. Do que me lembro, CM Punk rapidamente passa à acção atacando Rey Mysterio ferozmente, mudando rapidamente a reacção dos fãs.
CM Punk sentiu-se insultado com a reacção dos fãs, pois tal significava que não estava a fazer o seu trabalho, então fez tudo o que estava ao seu alcance para alterar esta reacção. A experiência de CM Punk e a forma como treinou ensinou-o a trabalhar com os fãs e para os fãs, não a fazer a sua rotina normal na esperança que os fãs gostem.
Existem vários lutadores na WWE, criados e treinados por eles quase a partir do zero, que não são capazes de se adaptar a situações deste género ou que, pior, recebem ordens para não o fazer.
Existem inúmeros exemplos disto. É notório no trabalho de Randy Orton, ao longo dos anos, que este sente que o seu lugar está protegido e que precisa de estar a fazer o que gosta para se motivar.
Caso contrário, se a situação não for a que Randy Orton idealizar, então irá apenas fazer a rotina que lhe ordenarem e se não gostar da reacção dos fãs, simplesmente responde-lhes com gestos obscenos. Ou simplesmente a fazer um rest hold num combate com Big Show, quando os fãs já estão aborrecidos.
Enquanto Randy Orton se limita a fazer braços de ferro psicológicos com os fãs, apenas porque a sua arrogância lhe garante que o seu lugar está garantido, outras personalidades mais dedicadas e populares vêem as suas oportunidades deixadas a serem colocadas de lado.
Nem Randy Orton, nem por exemplo Sheamus, foram capazes de alterar o que tinham para fazer de forma a adaptarem-se às reacções da multidão que estava presente na Raw após a Wrestlemania 29. Ao invés de reagirem e se adaptarem, de forma a trabalhar com os fãs, não contra eles, simplesmente ficaram chocados com o que estava a acontecer e continuaram a sua rotina.
O que a WWE falhou em compreender é que tal não aconteceu apenas porque a multidão pós-Wrestlemania é constituída por fãs que viajam de todas as partes do mundo, fãs apaixonados com a indústria que tendem para perceber mais do que é suposto.
Se os fãs mais apaixonados e mais dedicados à WWE, capazes de investir fortunas para viajar do seu país para assistir à Wrestlemania ao vivo e à Raw, não estão interessados no trabalho repetitivo e desinteressado de Randy Orton e de Sheamus, uma personagem que desde a Wrestlemania 28 se encontra numa grande dilema lógico, quem é que vai estar?
Sheamus é um excelente talento, extremamente competente, mas a forma como a WWE gere a sua personagem leva a situações de revolta.
Até o próprio John Cena, o verdadeiro símbolo dos métodos de trabalhar da WWE, cede perante o comportamento “anormal” dos fãs e arranja forma do incorporar no seu trabalho.
É certo que nem sempre os fãs presentes apresentam os comportamentos mais inteligentes – gritar “Husky Harris” durante a estreia de Bray Wyatt mostra mais uma ansiedade de chamar a atenção, mas o trabalho dos fãs presentes na arena é darem o seu mais honesto feedback ao que está a ser apresentado.
Não é fazer boicote ou simplesmente assistirem ao evento como se estivessem numa sala de cinema. E o trabalho da WWE e dos seus lutadores é ouvir esses fãs e tentar trabalhar com eles, não ignorá-los o máximo possível só porque as câmaras estão ligadas e a WWE não partilha os seus gostos e opiniões.
Como é natural, não se podem fazer grandes decisões de negócios com base no que apenas uma audiência diz, mas se todas o fizerem ao longo de mais de ano e meio, talvez será a altura de prestar atenção.
Porém, por vezes a forma inflexível como a WWE teima em não ceder, apenas os deixa a fazer má figura. E as desculpas que arranjam para não o fazer ainda os embaraça mais, basta ouvir os comentadores para o constatar. Quantas vezes não ouvimos Jerry Lawler a chamar uma cidade de “Bizarro world” por estarem a apoiar Dolph Ziggler ou Daniel Bryan?
Chicago, Nova Iorque e Filadélfia são cidades automaticamente rotuladas como tendo os fãs “smarks”, logo só vão apoiar alguns lutadores com um passado conhecido no circuito independente, portanto é inútil tentar tornar o roster, como um todo, mais interessante e cativante, certo? Errado, na minha opinião.
E é aqui que, novamente, voltamos a debater a forma como as escolhas da WWE, e as razões para essas escolhas, podem falhar redondamente.
O que aconteceu após a Wrestlemania 28 é outro exemplo perfeito desta ideia. O combate entre Daniel Bryan e Sheamus visava apenas um único objectivo: lançar Sheamus como um grande babyface. Surtiu efeito… na pessoa errada.
E embora Daniel Bryan não tenha sido recambiado para o fundo do card sem nunca mais ser visto em TV, facto é que Sheamus é que continuou como campeão e a ser protegido em quase todas as suas poucas derrotas. Tal como disse na semana passada, a WWE não levou a sério o apoio a Daniel Bryan.
Mas, no entanto, não teve qualquer problema em levar a sério o apoio a Fandango, logo após apenas uma noite, arruinando por completo o divertimento dos fãs ao apropriar-se de algo que eles tinham começado e ter tentado forçá-lo em televisão. Porém, há que recordar que, ao contrário de Daniel Bryan, Fandango era o projecto pessoal de Vince McMahon, algo confirmado pelo próprio Chris Jericho.
Todavia, como se pode ver, tal investimento neste particular projecto pessoal não durou muito. Assim como Los Matadores que, depois de estreados com várias vitórias, agora não se vêem em lado nenhum. Ideias criadas e apresentadas, não porque tinham planos a longo prazo para as mesmas, mas porque era apenas a piada do momento para Vince.
É escusado comparar a popularidade de Daniel Bryan e Fandango para perceber onde e o que é que falhou.
Refiro bastante Daniel Bryan neste tipo de exemplos, não por favoritismo – como a WWE toma as suas decisões, mas porque é o exemplo mais crasso que os fãs tiveram a infelicidade de assistir recentemente. Porém, Bryan não é o único. Existiu outro, há bem pouco tempo, que serve de exemplo perfeito para esta discussão.
Falo, claro, de Zack Ryder.
Referi numa edição recente que se outra estrela menos popular que Daniel Bryan tivesse perdido a sua oportunidade de ser campeão em quatro pay-per-views seguidos, sem nunca obter vingança, então a sua popularidade teria sido bastante mais prejudicada do que a de Bryan foi.
Um desses exemplos é Zack Ryder. Ora, Ryder não lutou pelo Título principal da companhia, nem foi um dos babyfaces mais populares, mas mesmo assim fez algo bastante impressionante. Sem qualquer ajuda ou apoio da WWE, Ryder tornou-se popular. Não porque tinha tempo para lutar em televisão ou tempo para desenvolver e mostrar a sua personagem, mas porque se deu ao trabalho de tentar entreter os fãs de outra forma.
Tal resultou e devido ao seu sentido de humor e carisma conquistou vários fãs que progressivamente se foram fazendo ouvir. O objectivo de Ryder de ser campeão dos Estados Unidos e a forma fervorosa como lutou por isso fez mais pelo Título do que algum outro campeão terá feito recentemente.
Ryder fez com que o Título passasse a ter valor novamente. Fosse especial e algo que os fãs merecessem ganhar. É incrível o que ele conseguiu fazer por si e por um Título, quando nem a companhia multimilionária responsável por ambos se preocupava com tal.
No entanto, houve algo que essa companhia multimilionária se preocupou em fazer: agarrou num extintor e acabou com tudo o que Ryder tinha feito com o seu trabalho. Fez dele o melhor amigo de John Cena – Daniel Bryan está a passar por algo parecido agora, usou-o para valorizar uma diva muito pouco carismática na Wrestlemania que, por sua vez, não levou a lado nenhum, tirou-lhe o Título pouco depois deste o ter vencido e arrasou com este em televisão através dos ataques de Kane.
A WWE fez tudo o que podia para usar a popularidade de Ryder em Cena e Eve, não deixando nada para ele. O trabalho de um ano de alguém que não estava contente em apenas receber o dinheiro enquanto podia, que apenas queria fazer aquilo de que tanto gostava, foi arrasado em poucos meses.
E ainda existem pessoas na WWE com uma péssima atitude que só trabalham quando gostam do que lhes é dado. É esta a diferença entre ter de trabalhar pelas coisas e recebê-las numa bandeja de prata.
Numa indústria com tendências tão políticas e um forte sentido de nepotismo, existe a expressão que o talento e trabalho árduo acaba sempre por triunfar no fim. É uma versão optimista que todos gostam de usar, frequentemente numa forma de defenderem as suas alianças nesta teia de conspirações.
Isto são tudo exemplos, não só da forma como a WWE se esforça arduamente para que sejam as suas escolhas a prevalecer, como também Vince sente a necessidade de controlar quem “vence” e “perde” neste jogo de popularidades.
O booking da WWE está recheado de exemplos disto. A WWE escolhe as pessoas que quer no topo, algo que tenho discutido até agora, e depois certifica-se que todos no patamar de baixo estão ao mesmo nível. É esta a mensagem que a WWE passa sempre que metade do card de um pay-per-view ocorre na Raw seguinte, com outros resultadores.
Ninguém se destaca, ninguém é protegido, à excepção de Roman Reigns e Big E Langston de momento. Todos os lutadores estão destinados a trocar vitórias entre si, de forma a que nenhum combate ou resultado chega a ser surpresa.
Por exemplo, não existia qualquer história interessante que justificasse combates entre Dolph Ziggler e Fandango, no entanto ambos já lutaram e ambos já ganharam. Qual o objectivo desta rivalidade? Ou a WWE não se preocupa o suficiente com o midcard para tentar desenvolver histórias interessantes, ou a equipa criativa e Vince McMahon estão sem ideias. Qualquer seja a resposta, o resultado é o mesmo: as pessoas lutam repetidamente, trocando vitórias e alcançando nada.
É o mesmo que CM Punk perder para os The Shield com os Usos, após os vencer em pay-per-view. Como é que a adição de duas pessoas a um combate, tornando a situação mais justa, pode resultar numa derrota é algo cuja lógica me falha.
Outro exemplo disto é Damien Sandow e a mala de Money in the Bank. Ambos foram adereços para algo que levou a lado nenhum. E, como é natural, Cena não deu uma vitória a Sandow, porque Cena é uma estrela de topo e apenas os de midcard trocam vitórias. Ora, não estou a criticar esta decisão e a afirmar que agora as estrelas principais deveriam perder por qualquer coisa.
Estou a defender exactamente o contrário. Não há qualquer razão para as pessoas se investirem em personalidades do midcard quando as suas vitórias e derrotas não significam absolutamente nada, pois na semana seguinte já foram anuladas. Quando tudo é feito apenas para passar tempo em televisão e não existe um esforço da companhia, é essa a mensagem que os fãs recebem.
O argumento é o mesmo no que toca a campeões de midcard. Big E Langston é agora protegido, mas não tenho razões para acreditar que o será durante muito tempo. A última vez que Dean Ambrose defendeu o Tìtulo de Estados Unidos foi em Outubro e a WWE não tem qualquer interesse em investir numa rivalidade para Ambrose. Acaba por ser uma pena, pois o Título está nas mãos de quem conseguiria fazer algo especial.
Os Rhodes Brothers perderem já se tornou usual, o que trás de volta o velho argumento sobre campeões perderem frequentemente só porque os Títulos não estão em jogo. Aliás, a falta de investimento da WWE no midcard é tanto que, embora tenham dado à Divisão de Tag Team uma nova inspiranção, continuam sem conseguir ser mais criativos que basear construções de combates nas derrotas dos campeões.
As pessoas que supostamente possuem melhores fontes que eu sobre a forma como a WWE trabalha defendem que, segundo a companhia, os campeões podem perder sem os Títulos estarem em jogo, porque o facto de serem campeãos já os torna credíveis o suficiente.
Contudo, esta falta de investimento e inspiração criativa apenas consegue prejudicar mais o midcard tornando ainda mais dificil o trabalho dos lutadores. Vince McMahon e companhia só querem saber do main-event porque é o que vende. No entanto, um pouco mais de investimento noutras áreas tornava o produto mais interessante, no geral, logo mais convidativo para os fãs.
Todavia, não é isso que fazem. Não é isso que lhes interessa, logo limitam-se a fazer o mínimo possível, mantendo todos ao mesmo nível, protegendo aqueles em quem pretendem apostar em breve, até que também se fartem deles e mudem para outro projecto pessoal.
Na edição passada afirmei que o produto da WWE existe para agradar apenas a um indíviduo, dando o exemplo de Daniel Bryan e o que a WWE considera ser comédia. Sei que tal não é novidade para ninguém, mas penso que existe uma pequena correcção a fazer. O produto da WWE visa agradar a duas entidades: patrocinadores e Vince McMahon.
É claro que os fãs também contam, também não estou a inventar uma história da carochinha recheada de teorias da conspiração onde os coitados dos fãs não contam. Sem fãs não existem patrocinadores, nem contratos milionários por direitos televisivos.
Contudo, a forma como a WWE tenta impingir as suas convicções e preferências aos fãs prejudica o produto apresentado. Supostamente, a WWE não aposta em lutadores da aparência com a aparência de Daniel Bryan porque este não irá ser levado a sério pelos fãs como campeão. No entanto, os fãs comportam-se de forma completamente diferente.
A WWE acredita que ninguém iria pagar por ver um combate por um Título secundário ou envolvendo estrelas de midcard, logo tal reflecte-se na forma como estes são apresentados aos fãs, o que leva a que essa premissa se concretize.
A forma como a WWE interpreta as reacções dos fãs, reage a indivíduos que se tornam populares sem qualquer planeamento prévio e tenta impor a sua visão nos outros são aspectos que impedem o produto da WWE de atingir o seu potencial máximo. Algo que nem sequer deveria ser colocado em questão dado os recursos que possuem e o talento que têm em roster.
A WWE tem todas as ferramentas necessárias para apresentar o melhor produto de sempre, no entanto não o faz, criando os seus próprios obstáculos e problemas e fechando os olhos às possíveis resoluções.
Tal como disse na semana passada, poderá chegar um dia onde nada do que possuem será o suficiente para salvar um produto já muito danificado pelo seu investimento inconsistente. Nessa altura, restruturação da forma de pensar dos que estão no cargo seria a melhor opção. Contudo, existe também a possibilidade de tal nunca acontecer.
Os fãs mais apaixonados poderão afastar-se progressivamente, mas nascem fãs novos todos os dias. O pior que pode mesmo acontecer é a fasquia ficar cada vez mais baixa e o produto se tornar ainda mais exclusivo e separado do resto do mundo do que já é.
Antigamente, a Hulkamania era conhecida por todos. Não era algo apenas exclusivo aos fãs de Wrestling, era um fenómeno de popularidade enorme. A Atittude Era, embora com menos fãs, conseguiu dominar as noites de segunda-feira e tornar-se em algo conhecido que celebridades de grande renome queriam estar envolvidas, porque era algo que elas próprias gostavam.
Com o fim da WCW, grande parte dos fãs de Wrestling desapareceu também. E têm vindo a desaparecer mais ao longo dos anos. Ou desistiram da indústria, ou desistiram da WWE, ou simplesmente são espectadores silenciosos que se mantém a par dos acontecimentos, sem participar, na esperança que chegue um dia melhor.
A altura em que a WWE se irá aperceber de todas estas oportunidades perdidas poderá não chegar da forma brusca que descrevi na semana passada semana, onde as audiências e vendas simplesmente desciam tragicamente, sem alteração para melhor. Poderá chegar progressivamente e silenciosamente, com o afastamento de um número acrescido de fãs. ´
O que há mais de dez anos eram os valores de audiências normais para a Raw, hoje não passam de meros sonhos. Como será daqui a dez anos? Serão os valores de hoje um sonho para os valores de amanhã?
A WWE entende números, mas frequentemente falha na razão que leva às suas mudanças. O Wrestling Profissional é uma indústria de emoções fortes onde os fãs mais apaixonados apenas querem fazer ouvir a sua voz e vontade. Há quem o faça nas arenas, quando vai aos eventos, há quem o faça na Internet.
Facto é que a opinião dos fãs, a sua emoção e a forma como a expressam, não existe apenas porque a querem dar. Existe porque, de uma forma ou de outra, têm esperança que irão conseguir mudar a realidade.
É curioso que o comportamento anormal dos fãs após a Wrestlemania só começou a ser notório no ano passado, após a Wrestlemania 28, quando a vontade da WWE falhou miseravelmente em ir de encontro à de os fãs. Este ano, é possível defender que tal aconteceu novamente.
É curioso, porque em nenhuma das Eras que referi anteriormente, os fãs sentiam a necessidade de gritar o nome de midcarders ou de outros main-eventers durante os seus combates e segmentos de grande relevo.
Isto deveria servir de argumento suficiente para a WWE entender a forma como a apresentação e escolha dos seus lutadores de topo está a falhar. Contudo, não serve. Portanto, tudo não passa do comportamento anormal dos fãs mais apaixonados pela indústria que têm o prazer de ir contra a vontade da WWE, logo não há como solucionar o problema.
Se é isso que os ajuda a descansar melhor à noite, alimentando a fantasia que estão a fazer tudo o que podem, lá saberão a forma como gerem este império. Da minha parte, julgo estar tudo dito. Desejo boas festas a todos, com grandes entradas em 2014, e até à próxima edição!
16 Comentários
Excelente Marta. Até dá gosto ler artigos como este 😀
Isto é tudo tão verdade que até doí. Qual CR7, qual quê. A Bola de Ouro vai para a Marta! Mais um artigo espetacular!
Não tenho palavras pra descrever este artigo. Simplesmente lindo!
Quem dera alguém como você, Salgado, dentro da equipe criativa da WWE. Alguém manda esse artigo pro Vince ler, urgentemente!
minha esperança fica por conta da TNA crescer e dai começar a ficar popular, mas a TNA com a dixie não vai a lugar nenhum.
Então é torcer para a ROH ter um baita investidor e começar a ficar grande.
Mais um excelente desabafo. Contudo, acho que há um certo exagero no que ao Daniel Bryan diz respeito. Já não é a primeira vez que um lutador tem o seu nome a ecoar pelas arenas e não ganha o título no dia seguinte. Eu sei que quem é fã dele está desejoso de o ver com o título e que o facto de os campeões serem sempre os mesmos também não ajuda, mas, ou eu estou a ser muito ingénuo, ou muitos fãs estão a ser demasiado pessimistas.
Parece-me, muito sinceramente, que o Daniel Bryan será o campeão da WWE (ou lá como se designa agora o campeão) em breve e é um dos principais favoritos a vencer o Royal Rumble. Não duvido nada que ele esteja no combate pelo título na WrestleMania e que saia de lá campeão. Contudo, posso estar redondamente enganado e, caso esteja, também não vou ficar muito surpreendido.
Outra coisa que me faz confusão é culpar apenas e só o Vince McMahon por todos os males que acontecem na WWE. Porém, quando há alguma boa novidade, “Louvado seja o Paul Levesque porque só pode ter sido ele a ter esta fantástica ideia”. Não compreendo este raciocínio, até porque o Triple H já tomou decisões de levar as mãos à cabeça e de bradar aos céus. Não preciso de as enumerar, pois não?
Casar com a Steph…se o arrependimento matasse…:)
So para esclarecer, o combate dos shield vs usos e punk na raw a seguir ao tlc fez sentido, na minha opiniao, porque:
okay, o punk ganhou sozinho, mas quem venceu os shield nao foi o punk. quem venceu os shield foi o roman reigns. o punk nao provou nada. provou que é rapido e que tem olhos na nuca, mas ele nao realmente venceu os shield… aproveitou uma oportunidade.
logo, se foi o reigns a vencer os shield, porque é que no dia a seguir a wwe nao pode mete-los num 6-man tag? a mim, como fã, o punk nao provou ser superior aos shield por os ter vencido no tlc, tendo em conta a forma como venceu.
por isso, eu acho que fez bastante sentido , e assim os shield puderam mostrar que essa derrota nao lhes fez mal.
o teu argumento seria válido se o punk tivesse vencido os shield de forma decisiva e realmente sozinho. sim, porque quem fez o spear que o dean ambrose vendeu pa perder, nao foi o punk 😉
Isto vindo de um tipo cujo o nick name é uma personagem de um anime de tcg, que comentário tão obtuso. O punk não provou ser superior aos shield? lol, estamos a falar do homem que possui o maior reinado dos ultimos 25 anos da companhia e do homem que é no overall o melhor performer actualmente, dizeres isso só me faz rir. Quantos wrestlers é que não vencem combates da mesma forma? A ideia da Marta está totalmente certa, de um ponto de vista logico nao faz qualquer sentido se um homem é esperto o suficiente para vencer outros três porque raio é que vai perder se for 3 vs 3? É obvio que tambem teve o seu sentido, o punk perder para elevar ainda mais os shield, e ai sim está a prova como ele é “superior” a eles, não é o punk que ganha algo em ter combates com eles, mas sim o contrário.
“outras personalidades mais dedicadas e populares vêem as suas oportunidades deixadas a serem colocadas de lado”
Nao posso deixar de discordar com esta afirmação pois é evidente que a unica superstar da wwe mais popular que o Orton é o Cena!!
Artigo muito bom! Parabéns!
Meus parabéns pelo artigo!
Concordo com tudo que falou e se me lembro bem, no TLC, durante a luta de Kofi Kingston e o Miz receberam um belo “Boring” também.
para quando um titulo de artigo em português e o artigo em inglês?
lol… Não sei se isso foi um elogio e um incentivo para a Marta escrever, por exemplo, para o BR em inglês, ou se foi uma crítica por os títulos dela serem sempre em inglês, apenas sei que me ri com isto xD
Ou o título em russo e o artigo em chinês.
Não tenho muito mais a acrescentar. Apenas que a queda do número de fãs é certa se este caminho continuar. Porque o investimento sério no mid-card é necessário para assegurar o futuro, porque chegará o dia em o Brock Lesnas e o The Rock serão demasiado velhos para o part-time, o Cena, o Orton e o CM Punk se reformam, e os restantes wrestlers nunca serão estrelas e não terão credibilidade para aguentar o barco.
Excelente artigo.
Sou um pouco velho e devo concordar com tudo o que escreveu a WWE está ficar cada menos interessante.
Confesso a periodos que fico até sem acompanhar os seus shows semanais de tão obvios que são.
E o pior e que o abismo só está aumentando.