Tamanho não é sinónimo de qualidade. Esta ideia tem sido provada várias vezes por talentos que não cumprem todos os requisitos idealizados pelos grandes chefes da WWE, mas mesmo assim conseguiram singrar. Contudo, não é apenas ao talento que esta expressão pode ser aplicada.
Embora seja a mais reconhecida companhia de Wrestling a nível mundial e, de forma indiscutível, a com mais recursos, tal não significa que a WWE é a que apresenta o melhor produto da indústria. A dimensão da companhia e a forma como se tornou sinónimo da indústria ao longo dos anos é apenas prova da gestão dos que estavam em poder e da longevidade da própria companhia.
O melhor Wrestling, por assim dizer, pode ser encontrado em qualquer parte, desde que os envolvidos em questão tenham conhecimentos suficientes para domar e apresentar esta arte. E, a meu ver, de momento a WWE possui um roster com grande talento e um enorme potencial. O aproveitamento máximo deste potencial é algo que a WWE tem falhado bastante em fazer e a rectificação dessa situação é o meu desejo principal para 2014.
A WWE possui talentos de grande qualidade suficientes para fazer um card de excelentes combates. Existem vários responsáveis por isto, mas apenas três nomes se destacam mais do que todos os outros: Dean Ambrose, Seth Rollins e Roman Reigns.
Daniel Bryan pode ser o nome mais ouvido do momento – merecidamente, mas foram estes três senhores que impulsionaram uma revolução na Divisão de Tag Team e deram origem a grande parte dos melhores combates do ano. Independentemente da combinação de lutadores que os opunha, The Shield quase sempre tinha o melhor combate da noite, fosse na Raw, SmackDown ou pay-per-view.
Além do talento que todos possuem como indíviduos, a forma como trabalham em conjunto, não só comprova a sua natureza de equipa, como é uma fórmula de sucesso garantido.
Desde o dia em que chegaram à WWE até hoje, os The Shield têm sido uma grande mais valia ao produto da WWE, sendo essa uma das razões pela qual a ideia da separação estar perto me assustar tanto. Eles são incríveis e senão fosse por eles, as Raw de três horas seriam ainda mais dificeis de aguentar.
Aliás, tal como Dean Ambrose afirmou recentemente, os The Shield são, de facto, a espinha da WWE. São a fundação que suporta a companhia. E, exactamente por isso, gostaria que a separação do grupo não ocorresse já em 2014, como parece estar destinado a acontecer.
Sinto que é demasiado cedo para o grupo se separar. A separação deveria apenas ocorrer quando todos os cartuchos estiverem gastos e estes não tiverem mais nada para oferecer. A meu ver, o grupo ainda não se encontra nessa situação, ainda pode ir mais longe e os fãs ainda não começaram a mostrar saturação com a sua apresentação.
Como é natural, a WWE não deveria realizar esta separação apenas quando os fãs já estiverem completamente saturados. Não é necessário ir a extremos.
Pessoalmente, sinto que ainda não chegou a altura e todas as pequenas manobras que a WWE tem realizado para dar a entender uma possível separação apenas me enchem de melancolia com a possibilidade do fim do grupo estar no horizonte. Penso que a situação está a ser apressada sem necessidade, pois o grupo tem potencial para durar anos.
Além disso, a WWE conseguiria, na perfeição, lançar os três como grandes estrelas individuais com um pouco mais de dedicação e trabalho. Não existe necessidade de separar o grupo apenas lançar Roman Reigns.
Embora este mereça e tenha – em muito – excedido as expectativas, creio que todo o este processo está a ser acelerado por ele. Ora, sou fã de Roman Reigns, mas sou ainda mais fã da ideia de lançar os três com esta separação.
Tal como disse acima, são os três a razão para o sucesso do grupo, não apenas um ou dois. Os três, à sua maneira, têm contribuído para os inúmeros combates de grande qualidade a que os fãs tiveram acesso este ano.
Não se justifica apressar uma separação prematura para lançar apenas uma estrela, quando um pouco mais de tempo e dedicação resultaria em três grandes nomes no main-event da WWE. Todavia, esta separação ainda está na sua fase inicial, logo há muito que ainda pode acontecer.
Pessoalmente, tenho as expectativas bastante elevadas para a separação deste grupo. Devido à qualidade do mesmo, não seria de esperar o contrário. Portanto, se de facto esta separação acontecer em 2014, como temo que aconteça, desejo que seja bem-sucedida e planeada a longo-prazo. Odiaria ver o grupo separado, com planos apenas para um, enquanto os outros dois deambulam pelo midcard sem direcção ou objectivo.
Outro desejo que tenho e que já referi várias vezes neste espaço, é um combate entre a Wyatt Family e os The Shield. Desejo, fervorosamente, que o mesmo aconteça antes da separação do grupo. Ambos os grupos são soberbos à sua maneira e a forma subtil como ambos interagiram recentemente aumentou a vontade e o desejo de ver este combate. Continuo a achar que não há melhor espaço para tal que a Wrestlemania XXX. Veremos o que a WWE nos reserva.
Este grupo impressionante teve um papel fundamental no rejuvenescimento da Divisão de Tag Team, mas não foi o único. Mais recentemente, Cody Rhodes e Goldust têm dado uma grande ajuda, assim como os Usos. Embora sejam frequentemente esquecidos e ignorados, o excelente trabalho dos Usos e a forma consistente como é apresentado tem sido bastante útil para a Divisão.
Ora, poderia desejar que esta equipa finalmente recebesse a sua oportunidade com os Títulos, mas a verdade é que estes já foram desperdiçados pela WWE tantas vezes que dificilmente os fãs os conseguiriam levar a sério.
Bem à semelhança de muitos midcarders, os Usos apresentam qualidade no que fazem, mas terem mais sucesso do que o que têm de momento é extremamente complicado. Contudo, não deixa de ser uma pena.
Quem acredito que não é um caso perdido, por assim dizer, é Antonio Cesaro. Ao contrário do seu parceiro que já não possui qualquer tipo de salvação, Cesaro tem o potencial para ser um grande babyface e acredito firmemente que o será um dia.
Embora seja fã do trabalho de Cesaro e de Zeb Colter, a WWE não é capaz de se decidir no que fazer com a equipa. Num dia vencem os campeões sem os Títulos em jogo e achamos que irão começar a ser promovidos como possíveis campeões, noutro dia já perdem num combate sem significado.
Tal como referi em recentes edições, a WWE tem uma grande dificuldade em se preocupar com o resto do card, por isso vai pelo caminho mais fácil, o que envolve combates sucessivos com vitórias decididas à vez.
Por isso, para 2014 desejo uma separação dos Real Americans, um melhor aproveitamento de Zeb Colter, pois existem vários talentos no midcard que não possuem grandes capacidades em expressar-se verbalmente, e de Antonio Cesaro.
A divisão, como um todo, tem sido alvo de um investimento notável que há anos não se via. Creio que seja unânime o desejo que tal continue em 2014, especialmente agora que existe menos um Tìtulo principal a ser disputado.
Já referi o contributo fundamental de Cody Rhodes e Goldust nesta Divisão, mas penso que nunca é demais reforçar o excelente trabalho de Goldust. Embora o alvo seja Cody Rhodes, Goldust tem se sobrassaído de forma notória.
Uma antiga estrela de midcard na casa dos 40 dificilmente tinha algo a acrescentar à WWE, mas Goldust conseguiu provar a todos o contrário e tornou-se num exemplo a seguir. Algo que preferia ver mais nas outras estrelas dessa faixa etária que a WWE trás de volta.
Ora, não estou a comparar Goldust, uma antiga estrela de midcard, com Brock Lesnar, The Rock ou Batista – todos eles antigos campeões e grandes estrelas na indústria. Contudo, Goldust está a ser usado de forma a valorizar a geração actual e os frutos estão à vista.
Não sugiro que Brock Lesnar comece a lutar com Curtis Axel e Ryback num combate insignificante na SmackDown, mas que seja usado com o mesmo propósito. Tal aplica-se a Batista e a quaisquer outras estrelas nestas condições.
Sejam ou não verdade os rumores que correm, a Wrestlemania XXX promete uma quantidade anormal deste tipo de Lendas presente. Seria benéfico para todos se fossem usados de forma inteligente e cuidada, tendo em conta a geração actual.
Passar o ano inteiro a riscar os dias no calendário que faltam para a Wrestlemania Season, onde as aparições milionárias de várias Lendas irão ajudar a quebrar recordes é uma fórmula cansativa, desmotivante e com enormes falhas. Esta rotina reforça a mentalidade que muitos fãs já possuem que apenas estes três meses valem a pena e que assistir durante o resto do ano é uma perda tempo, fazendo uma excepção na altura do Summerslam.
Por associação, o resto do roster – à excepção de certas figuras chave – é absolutamente irrelevante e apenas existe para fazer tempo entre os combates de Undertaker, Triple H, Brock Lesnar, Batista e companhia.
Com o passar do tempo, esta mentalidade irá acentuar ainda mais a diferença de audiência entre a Wrestlemania Season e o resto do ano e não acredito que, financeiramente, tal signifique boas notícias dentro da WWE.
Embora este hábito só tenha começado a ser frequente recentemente, sinto saudades dos tempos em que o mês de Janeiro assinalava o início de uma jornada que culminava com várias estrelas actuais a cimentarem o seu lugar no main-event da WWE durante os próximos anos.
Esta versão onde a WWE precisa das Lendas para vender um evento é insultuosa e, mais uma vez, incrivelmente desmotivante. Tal como passei as últimas duas semanas a dizer, a WWE cria os seus próprios problemas e tem nas suas mãos as soluções.
Um problema bastante grave, a meu ver, que gostaria que a WWE soluccionasse o mais depressa possível é a saturação das figuras de autoridade. Começou como sendo uma boa ideia, pois a actual facção opunha a personalidade mais popular do momento e tal parecia que só o poderia beneficiar. Contudo, não foi isso que aconteceu e a Autoridade acabou apenas por aumentar em números, sem razão aparente, e sem qualquer direcção ou sentido.
Visto que estamos a entrar na Wrestlemania Season, acredito que Triple H entre em ringue em breve, mas até agora este tem sido absolutamente inútil, juntamente com Kane, Stephanie McMahon, Vickie Guerrero e até Brad Maddox. A Autoridade já dura há uns bons meses, mas a forma como foi construída tirou qualquer interesse em ver um combate que decida o seu fim.
Raramente Triple H ou Stephanie fazem má figura ou são retratados numa situação de perigo, à excepção de alguns momentos com Big Show que, por sua vez, claramente precisava disso.
O mínimo a fazer para minimizar os danos deste grupo seria ter a personalidade que foi mais prejudicada a vingar-se, ou a pelo menos ter oportunidade do fazer. Estou a falar, claro, de Daniel Bryan, mas de momento tal não parece ser de todo uma opção.
Em suma, a Autoridade não passa de um grupo de pessoas que meses a fio prejudicou, embaraçou e ridicularizou vários lutadores, sem nunca lhes dar uma hipótese de ripostar porque, aparentemente, Triple H já não luta sem ser na Wrestlemania, a não ser que seja com os melhores amigos ou estrelas de renome.
Ou seja, quando este finalmente entrar em ringue – partindo do princípio que o combate terá algo a ver com a sua posição no poder – tudo o que estes fizeram ao longo destes meses torna-se irrelevante, visto que não são os envolvidos que estão a obter vingança e devido ao atraso exagerado desta vingança.
Não gosto de cair no cliché de criticar Triple H e o seu famoso ego, pois é algo recorrente da parte de muitos fãs, mas dadas as circunstâncias é difícil não o fazer.
Vince McMahon, nos seus tempos do poderoso vilão que assumia o controlo da WWE e aparecia em televisão semanalmente, não tinha quaisquer problemas em ser embaraçado em ringue. As humilhações por que passou com Steve Austin e várias outras estrelas foram mais que muitas.
Ora, Daniel Bryan e todas as outras estrelas que a WWE fez questão de embaraçar em várias edições da Raw, podem não ser Steve Austin, mas não é a tratá-los desta forma que lhes dão uma hipótese de ter um sucesso semelhante ou ter um impacto positivo na indústria.
Já Triple H, como figura de autoridade do momento, há meses que aterroriza o roster da WWE e, até agora, tem sido bastante bem-sucedido. A minha grande questão é se a vingança tardia ainda irá significar alguma coisa ou se o que vai ficar na memória dos fãs é este tratamento medíocre do roster actual.
Recordo-me de ouvir Steve Austin e Vince McMahon dizer que uma das grandes razões pela qual a sua rivalidade funcionou foi o facto de Austin estar a fazer a McMahon o que todos gostavam de fazer ao seu patrão. No entanto, nada disso tem acontecido recentemente e depois de todos os possíveis adversários terem sido humilhados e seguido para outras histórias como se nada fosse, não há nada que garanta aos fãs que irão ter a sua vingança.
Tudo isto prejudica os membros do roster com que interagem, incluindo Randy Orton. As figuras de autoridade da WWE falham na tarefa mais essencial da sua existência: destacar as personalidades certas. Na maioria das vezes, Triple H e Stephanie McMahon atraem as atenções todas para si e não deixam que ninguém se aproxime de tal.
Há demasiadas figuras a mandar e poucas a fazer alguma coisa. A forma como manipulam tudo em seu redor é destrutiva e não produz quaisquer frutos.
A meu ver, a Autoridade deveria seguir as pisadas de Paul Heyman, pois se há alguém que, de momento, consegue envolver-se nas histórias, focando as atenções no que realmente é importante e raramente envolver-se fisicamente é ele. As figuras de autoridade foram saturadas até à exaustão e acredito firmemente que a WWE beneficiaria de lhes dar muito menos destaque em 2014.
Enfim, poderia fazer uma lista infindável de desejos, de forma a moldar a WWE aos meus gostos e preferências pessoais, mas para tal precisaria de muitos mais artigos e a imparcialidade que tento ter tornar-se-ia nula. Estes são apenas os exemplos mais cruciais, dos muitos que poderia fornecer. Dada a altura do ano em que estamos e a situação actual, penso que são os que surgem como mais pertinentes.
Tal como comecei este artigo por dizer, o meu maior desejo para a WWE é que aproveite ao máximo o talento que tem, pois este não é pouco. Gostaria que, de forma permanente, a WWE se dedicasse à criação de um produto completo e de grande qualidade, mesmo que tal signifique investir ou aceitar ideias que não entendem ou concordam. Despeço-me desta edição desejando um grande ano a todos. Divirtam-se o mais que possam e aproveitem! Até à próxima semana!
16 Comentários
Bom artigo Salgado.
Quando estava encarregue do “Topo e Fundo”, recordo-me de ter referido a alteração na personagem do Kane como um dos Fundos, sendo que houve pessoal a dizer que eu estava a exagerar. Contudo, e ainda que tenha percebido que estávamos no início da mudança para tirar grandes conclusões, está à vista de todos o papel importante que o Kane tem dentro da Autoridade(?).
Ainda ontem, no “Smoke and Mirrors” do José, discuti a possibilidade (na qual acredito) dos Real Americans se separarem durante este ano e o Antonio Cesaro ter finalmente algum do destaque que merece, seja ao lado do Colter ou não, seja a “face” ou a “heel”.
Quanto aos Shield, eu não me importo que a separação se dê antes da WrestleMania 30 ou depois, mas que me garantam que nenhum deles fica à deriva. Digo isto, porque, apesar de reconhecer que ainda têm algumas a coisa a fazer enquanto “stable” (uma delas, tal como referiste, a “feud” com os Wyatt’s), estou mortinho por vê-los em “singles” e seguirem o seu caminho individualmente. O meu grande “senão” é a separação acontecer e ver o Rollins (o membro que mais gosto) a apanhar bonés… Além deste receio, temo ainda que não criem uma história para o desmoronamento, proporcional ao talento e qualidade deste grupo. Ah, e agora ainda aparecem rumores de que querem retirar o Reigns do grupo e substituí-lo por outro “power-house” (Mason Ryan), que não chega aos calcanhares de qualquer um dos três membros originais. Por isso, antes que estraguem o grupo, é preferível que se separem, para cada um seguir o seu caminho.
Exactamente Micael, eu concordo contigo. Não é o momento ideal para acabarem, mas entre este fim digno e esperemos com corpo e membros, e o ingresso de alguém na Stable só para a prolongar, eu sinceramente prefiro o fim dos Shield. Não é por ser o Ryan, ou melhor, não só, por mim se fosse o Kruger era exactamente a mesma coisa.
Bom artigo. Não tenho muito por onde pegar, mas acho que não é o Reigns que quer sair a WWE é que quer apressar o push. Mas como disse ao Micael prefiro assim, do que substituírem por outra pessoa, a química e o estilo Shield ia-se perder e iam acabar por destruir tudo o que foi construído.
Quanto aos restantes desejos espero que concretizem-se, mas admito que tenho medo do que será o Cesaro sozinho de novo, porque não sei se consegue impor-se.
baita artigo diga-se de passagem 🙂 , eu me pergunto com tanto talento que a WWE possui o pq deles não investirem no The Miz que fez um ótimo reinado como WWE CHAMP , as vezes acho que ele deve ter brigado com alguém da empresa.
Gostei do artigo e da inevitável qualidade de escrita e vejo muitos dos desejos que expressas como sendo positivos. Assim de repente não me lembro de nenhum com que discorde. Infelizmente, e a verdade vai mesmo ser esta- todos sabemos que pouco ou nada irá mudar nos próximos tempos. Como sempre, well done. Bom trabalho e que o OF continue a ter muito destaque em 2014.
Muito Bom artigo, Parabéns Salgado!!!. 🙂
Concordo com tudo.
Mas eu não sou contra o Reigns sair e entrar um substituto, acho que não seria assim tão mau, o Mason Ryan tem algum potencial e podia ser uma oportunidade para ele se afirmar, ele até podia ser mais um segurança que um membro, o Dean Ambrose e o Seth Rollins seriam membros e mandavam no Mason Ryan que se vestia como eles, mas, seria mais um segurança que um membro, acho que poderia resultar, assim teriam uma feud com o Roman Reigns que acho que vai ser uma estrela, um top (Powerhouse) Main-Eventer, é o meu preferido dos The Shield e fico muito satisfeito com este Push.
De resto, concordo com tudo, continua com este excelente trabalho. 🙂
Sei que é uma opinião um tanto polémica mas penso que temos de rever a noção que temos do main event. Com um só titulo mundial já há uns anos, pois o WHC já não vale nada há muito, não podemos limitar o main event ao campeão mundial nem aos combates/rivalidades por esse mesmo titulo. Penso que um main eventer é alguém que está envolvido nas rivalidades principais da WWE. Já vimos os Shield envolvidos com Shemus, Cena, Orton, Undertaker, Kane, Big Show, Daniel Bryan e CM Punk, para mim são main eventers, qualquer um deles pode ser já lançado a solo.
Bom artigo. Concordo quando dizes que a WWE deveria preocupar-se também com Rollins e Ambrose. Mas isso até acontece. Reigns pode ser aquele que sairá por cima, mas os seus parceiros também merecerão destaque, nesse caso como seus adversários.
Embora não ache que os The Shield sejam a “espinha dorsal” da WWE como dizes, são uma peça importante e que fará falta aquando da sua separação. Já nos habituámos a começar ou a terminar os shows com esse maravilhoso trio, não é?
A WWE tardou em dar a desejada vingança a Daniel Bryan e Big Show. E agora? Onde andam eles? Numa rivalidade com os Wyatts no caso de D. Bryan. E Big Show nem na Smackdown aparece (já me esquecia… teve destaque no vídeo promocional da Raw passada). Parece que lhes limparam a memória. O pior é que pelo que temos constatado será Punk a obter vingança, e por um ato que não teve nada a ver com tudo o resto. John Cena nem está contra nem a favor. Já o vimos algumas vezes ao lado da Authority. Espero que estejamos errados e sejam mesmo aqueles dois nomes a obter vingança.
Excelente artigo, Salgado. E concordo contigo. Penso que os The Shield ainda têm algo para dar e uma feud com a Wyatt Family sendo um exemplo disso, mas penso que a separação está para breve. Os problemas entre os membros já começaram há umas semanas atrás portanto duvido que os três se aguentem mais um ano juntos. Mas até lá, espero que os Wyatts enfrentem os The Shield.
E infelizmente, a WWE quer acabar com os The Shield apenas para elevar o Reigns ao main-event. Ou pelo menos é essa a ideia de que estão a passar. Sinceramente, e mesmo eu sendo um fã do Reigns, penso que ainda é um pouco verde para um push tão grande. Ainda precisa de melhorar nas promos e principalmente no ringue. Não vemos o Reigns cometer grandes erros ou a ter maus combates mas é mais porque o Rollins e o Ambrose e os combates de tag-team protegem as fragilidades que este possui em ringue.
Eu gosto do Reigns e espero que a WWE lhe dê um push no futuro, mas penso que para já, ainda é um pouco cedo. Se este for lançado aos lobos já no próximo mês, este vai perder-se um bocado em ringue, sem a ajuda do Rollins e Ambrose.
E quando a equipa se separar, espero que não se esqueçam também do Ambrose e do Rollins. Esse é um dos meus medos. Separar a equipa apenas para pushar o Reigns e como disseste, deixar o Rollins e o Ambrose sem qualquer direção no mid-card. Quando for para acabar, espero a WWE tenha planos a longo-prazo para todos. O Rollins tem potencial para ser um babyface de topo enquanto o Ambrose tem potencial para ser um heel de topo. Se tudo correr bem, daqui a uns anos, ambos vão ter uma feud por um dos títulos principais 🙂
Grande artigo Salgado, concordo contigo em todos os pontos.
Shield vem praticamente carregando um grande numero de lutadores nas costas, nos proporcionando uma série de bons combates, contra varias tags da WWE.
Falando das Tags, temos um bom numero de duplas e como citaste, Usos, Real Americans, Wyatt Family e Rhodes Family, estão muito bem e como é bom ver o Goldust em boa forma e lutando para valorizar os mais jovens.
Sobre a história da Autoridade, esta para mim já perdeu a mão e como dissestes, falta o herói a la Stone Cold, como tínhamos na histórica rivalidade Austin vs McMahon. Bryan e todos os outros fracassaram, e não tiveram as oportunidades devidas, parece que Triple H esta muito mais preocupado com seu ego do que ver algum superstar o superá-lo.
Para mim o fim desta história veio com adição de John Cena nesta rivalidade, pois ele para mim era o último nome que gostaria de ver nesta rivalidade, para mim Bryan era o grande nome a vencer a Autoridade ou então CM Punk, mas nunca Cena.
Excelente artigo, concordo com praticamente tudo 🙂
Eu pessoalmente para a sua separação se tornar definitiva dps do rumble, apostava numa thriple threat pelo US title composta por roman reigns, dean ambrose e seth rollins… Assim elevava se o US title com uma boa feud, bom combate e bons lutadores como se acabava por elevar os proprios lutadores…
Mas isto é a minha ideia, que pode valer 0 xD
Separacao dos Shield*
Mt Bom Artigoo
acho que a Historia da Autoridade acaba na WM 30
com a vitoria do Punk sobre HHH ( control da wwe )
e com Bryan WWE Champion ou com os dois se nao houver desunificaçao antes
Maravilha Salgado!
Concordo contigo em relação aos shield, mas mais ainda em relação ao Cesaro.Torna-lo num baby face e valoriza-lo naquilo que ele é melhor…wrestling!
Mais nada a salientar…disseste tudo!
Se formos bem a ver o midcard até nem esteve muito mal em 2013 e foi muito por causa destes 3 senhores. Muitas foram as vezes que os Shield tinham o melhor combate da noite e aproveito para realçar as más decisões da autoridade que contribuíram para este mesmo facto. Em relação a este ano, penso que o Reigns vai ser a grande aposta, o que muito provavelmente vai prejudicar as chances de Ambrose e Rollins subirem ao Main-Event. Por isso mesmo acho que a separação está iminente, o que é uma pena pois adoraria ver Wyatts vs Shield no WM. Se a ideia for mesmo em frente, espero pelo menos que terminem com um grande combate entre eles no WrestleMania 30, de preferência pelo US title. Espero também que o Cesaro se eleve este ano pois está se a desperdiçar um enorme talento.
Bom artigo. Concordo em relação à separação dos Shield: ainda é cedo.